Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 221

Resumo de Capítulo 221: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 221 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Neste capítulo de destaque do romance Romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

~Nathaniel~

Acontece que sair dali não foi exatamente opcional. Depois que acertei Charles, os seguranças do Annabel's apareceram em questão de segundos, e não quiseram ouvir explicações sobre assédio ou legítima defesa. "Política da casa", disseram. "Qualquer tipo de violência física resulta em expulsão imediata."

E lá estávamos nós, sentados no meio-fio do lado de fora de um dos clubes mais exclusivos de Londres, eu ainda de terno e Anne no seu vestido elegante, cada um segurando um copo de bebida que conseguimos levar na pressa da expulsão.

— Bem — disse, tomando um gole do meu whisky —, essa definitivamente não estava na minha agenda para hoje.

Anne riu, um som genuíno que cortou a tensão da noite.

— Imagino que não. Desculpa por ter arruinado sua noite.

— Você não arruinou nada — respondi imediatamente. — Aquele idiota que arruinou.

— Mesmo assim... você não precisava fazer aquilo. Agora fomos expulsos por minha causa.

Olhei para ela, sentada ao meu lado no meio-fio, ainda tremendo ligeiramente, e senti raiva renovada de Charles. Como alguém podia tratar uma mulher daquela forma? Anne era inteligente, engraçada, tinha uma perspectiva única sobre tudo - e aquele idiota havia reduzido ela a um objeto, algo que ele achava que merecia por ter "aguentado" uma conversa civilizada. A arrogância dele, a forma como falou sobre "colaborar com a fantasia", me dava vontade ir atrás e acertar ele de novo. Nenhuma mulher merecia ser tratada assim, mas especialmente não Anne, que havia sido nada além de educada com ele a noite toda, mesmo quando estava claramente envergonhada pelas mentiras dele.

— Anne, você está bem? — perguntei, minha voz mais suave.

— Estou — ela suspirou. — Só me sentindo uma completa idiota.

— Você não é idiota.

— Sou sim. Trouxe um completo charlatão para uma festa chique, ele me envergonhou na frente dos meus colegas, e depois tentou me assediar na pista de dança. Se isso não é ser idiota, não sei o que é.

— Acredite, já vi pior — disse, tentando aliviá-la. — Uma vez saí com uma mulher que passou a noite inteira falando sobre o ex-namorado. Dois horas de "Meu ex sempre dizia isso" e "Meu ex nunca faria aquilo". No final da noite, ela bebeu tanto que acabou vomitando no meu terno. Um Armani, inclusive.

Anne riu novamente, e eu senti uma satisfação estranha em conseguir fazê-la sorrir depois do que havia passado.

— Ok, isso é bem constrangedor — ela admitiu. — Mas ainda assim, nada supera um falso intelectual que inventa descobertas arqueológicas e depois tenta me agarrar à força.

Meu sorriso desapareceu. Não conseguia tratar aquilo com leveza.

— Anne, não quero ser invasivo, mas acho que você precisa de um conselho... de amigo.

Foi quando percebi uma figura familiar se aproximando. Bianca caminhava na nossa direção, claramente procurando por Anne, provavelmente preocupada depois de termos desaparecido abruptamente. Mas quando ela nos viu sentados juntos no meio-fio, começou a diminuir o passo.

Quando ouviu a palavra "amigo", ela parou completamente, colocou o dedo na garganta como se fosse vomitar, e balançou a cabeça dramaticamente. Depois, discretamente, começou a se afastar.

Ignorei a performance teatral de Bianca e continuei.

— O que eu quero dizer é... aplicativos são perigosos, Anne. Nunca se sabe quem realmente está do outro lado.

— Eu sei me proteger — ela me interrompeu, uma nota defensiva na voz. — Não sou boba, Nate. Marquei em lugar público, contei tudo pra Bianca... se você não tivesse aparecido, teria sido outra pessoa a me ajudar.

— Não é sobre isso — expliquei rapidamente. — Não estou questionando sua capacidade de se cuidar. É só que... talvez seja melhor conhecer melhor as pessoas antes de sair com elas. Isso pode evitar frustrações.

— Você aprendeu isso com a doida do vômito? — ela perguntou, arqueando uma sobrancelha.

— Ah, não — ri. — Aprendi isso com encontros muito piores de serem contados.

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