Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 222

Resumo de Capítulo 222: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 222 – Uma virada em Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

Capítulo 222 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Segunda-feira de manhã chegou como um tapa na cara da realidade. Desde o momento em que pisei no escritório, pude sentir os olhares. Não eram olhares diretos, mas aqueles olhares de relance, seguidos de sussurros e sorrisinhos contidos que faziam meu estômago se revirar.

A história da minha noite desastrosa havia se espalhado pelo escritório como fogo em palha seca.

— Bom dia, Anne — Margaret disse quando passei pela recepção, mas havia algo no tom dela que não estava ali na sexta-feira. Uma mistura de pena e diversão mal disfarçada.

— Bom dia — respondi, tentando manter a dignidade enquanto caminhava pelos corredores até minha mesa.

James estava conversando com dois colegas do departamento financeiro perto do bebedouro, e quando me viram, rapidamente mudaram de assunto. Mas não antes de eu ouvir algo sobre "professores falsos" e "nunca vi alguém sair tão rápido de uma festa".

— Como foi seu fim de semana? — Bianca perguntou quando me sentei, sua voz cuidadosamente neutra.

— Sobrevivi — murmurei, ligando o computador com mais força do que necessário.

— Você quer falar sobre...?

— Não.

Bianca assentiu compreensivamente e voltou ao próprio trabalho, mas eu podia sentir que ela estava preocupada comigo.

Por volta das dez horas, quando fui pegar café na copa, encontrei um pequeno grupo reunido em volta da máquina de café: James, Margaret, dois colegas do marketing e Sarah do RH. A conversa parou abruptamente quando me viram.

— Oi, Anne — Sarah disse com um sorriso que era doce demais para ser genuíno. — Como você está se sentindo depois de... bem, da festa?

— Estou ótima, obrigada — respondi, pegando uma xícara e servindo café como se fosse a coisa mais natural do mundo.

— Deve ter sido... interessante — disse Nick, claramente pescando detalhes. — Ouvi dizer que houve alguma confusão.

Senti todas as pessoas na copa me observando, esperando minha reação. Por um segundo, considerei fugir, esconder a vergonha e esperar que tudo passasse. Mas então algo em mim se rebelou. Por que eu deveria ser a única a passar vergonha? Por que deveria carregar sozinha o fardo de um encontro ruim?

— Ah, sim — disse casualmente, mexendo açúcar no café. — Foi um desastre épico. O cara inventou uma carreira acadêmica inteira. Disse que era professor de história medieval, mas não sabia nem quando foi a Idade Média.

— Nossa — Sarah murmurou, claramente interessada agora.

— E isso nem foi a pior parte — continuei, percebendo que havia capturado completamente a atenção deles. — Depois que começou a beber, confessou que tinha inventado tudo no perfil porque "mulheres gostam de homens inteligentes". Como se eu não fosse perceber que ele não sabia distinguir um livro de história de um cardápio de restaurante.

— E eu que achava que meus encontros eram ruins. — Margaret disse, parecendo genuinamente indignada.

— Falando em encontros ruins — James se animou —, lembram daquela vez que saí com uma mulher que trouxe a mãe junto? Sem avisar?

— Isso não é nada — Sarah riu. — Uma vez encontrei com um cara que gastou quarenta e cinco minutos me explicando por que ele ainda morava com a ex-namorada "apenas como amigos". Spoiler: eles dormiam na mesma cama.

— Pelo menos vocês não tiveram que lidar com alguém que fingiu ser vegetariano para impressionar e depois pediu um hambúrguer duplo de bacon no primeiro encontro — Margaret acrescentou, fazendo todos rirem.

A conversa rapidamente se transformou numa competição de histórias de encontros horríveis. Cada pessoa tentava superar a anterior com relatos cada vez mais absurdos. James contou sobre uma mulher que coletava unhas; Sarah falou sobre um homem que trouxe a conta dividida calculada até o último centavo, incluindo a taxa de serviço proporcional ao que cada um consumiu.

— E vocês acham que isso é ruim — disse uma voz atrás de nós.

Todos se viraram para ver Michael, do departamento de TI, segurando sua própria xícara de café.

— Uma vez marquei um encontro com uma mulher que apareceu com uma planilha Excel — ele disse solenemente. — Uma planilha com critérios de avaliação para potenciais parceiros. Ela literalmente me deu uma nota durante o jantar.

Capítulo bloqueado
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário