Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 245

Resumo de Capítulo 245: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 245 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 245 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

A festa continuou após o discurso de Christian e dos COOs internacionais, mas com uma energia ligeiramente diferente. As luzes voltaram à intensidade normal, as conversas retomaram seu tom mais descontraído, e o som das taças de champagne voltou a dominar o ambiente.

Tentei, em vários momentos durante a noite, encontrar uma brecha para falar com Nate. Mas era como se o universo tivesse conspirado contra qualquer possibilidade de conversa particular entre nós.

Sempre que eu achava que havia uma oportunidade, algo acontecia. Na primeira tentativa, quando vi Nate se afastando de um grupo próximo ao bar, um investidor alemão importante se aproximou dele com outros executivos a reboque, iniciando uma conversa aparentemente séria. Fiquei ali parada, segurando minha taça de vinho, observando Nate assumir aquela postura profissional que eu conhecia tão bem.

Na segunda vez, quando finalmente consegui vê-lo sozinho próximo à varanda principal, Zoey apareceu do nada me puxando pelo braço.

— Anne, vem cá! Tem umas pessoas que Christian quer te apresentar — disse, me arrastando na direção oposta antes que eu pudesse protestar.

E assim foi a noite inteira. Quando Nate parecia livre, Bianca surgia querendo falar sobre alguma coisa. Quando eu conseguia me libertar de uma conversa, Matheus aparecia contando alguma história engraçada que atraía a atenção de meio salão. Era como se estivéssemos numa dança estranha, sempre nos movendo em círculos, mas nunca conseguindo nos encontrar no centro.

A sensação de frustração crescia a cada hora que passava. Eu podia sentir a noite escorregando pelos meus dedos, cada minuto que passava sendo mais uma oportunidade perdida. Havia algo quase cruel na forma como as circunstâncias continuavam se alinhando contra nós.

Em alguns momentos, nossos olhares se cruzavam através do salão - durante uma conversa sobre exportações brasileiras, enquanto eu fingia prestar atenção a um comentário sobre tendências do mercado italiano, quando estava sendo apresentado a algum cliente importante. Cada olhar carregava uma promessa não cumprida, uma conversa que precisava acontecer mas que continuava sendo adiada pelas demandas sociais da festa.

Quando a festa começou a dar sinais de estar chegando ao fim, me rendi à inevitabilidade da situação. Alguns convidados já haviam começado a se despedir, e Christian estava claramente em modo "encerramento", fazendo os agradecimentos finais e garantindo que os contatos importantes estivessem satisfeitos.

— Pronta para ir? — Zoey apareceu ao meu lado, parecendo tão exausta quanto eu me sentia.

— Mais do que pronta — murmurei, sentindo o peso da noite inteira nos meus ombros.

O trajeto de volta para casa no carro de Christian foi silencioso. Zoey cochilou no banco da frente enquanto Christian dirigia através das ruas de Londres, as luzes da cidade passando pela janela num borrão dourado. Quando chegamos ao meu prédio, me despedi rapidamente dos dois e subi para o apartamento sentindo como se tivesse sido atropelada pela própria noite.

Assim que entrei, a primeira coisa que fiz foi tirar os saltos e jogá-los para o lado com um suspiro de alívio profundo. Meus pés estavam doloridos depois de horas em sapatos bonitos mas impiedosos, e o simples ato de pisar descalça no chão frio do apartamento foi quase libertador.

Suspirei fundo, passando as mãos pelo rosto e sentindo a maquiagem que havia começado a noite perfeita e agora estava provavelmente borrada e cansada como eu me sentia.

Sem pensar muito no que estava fazendo, fui até a cozinha e peguei uma taça de vinho. Mesmo já tendo bebido durante a festa, sentia que precisava de algo para ajudar minha mente a relaxar, para processar tudo que havia acontecido. O vinho tinto desceu suave, aquecendo meu peito numa forma que as bebidas da festa não haviam conseguido.

Depois, fui direto para o banheiro, ligando o chuveiro na temperatura mais quente que conseguia suportar. A água quente batendo nos meus ombros tensos foi como uma benção, lavando não apenas a maquiagem e o perfume da festa, mas também o peso emocional de tudo que havia acontecido.

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