Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 308

Resumo de Capítulo 308: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 308 do livro Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 308, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

~ Alessandra ~

O som dos meus saltos Louboutin batendo contra o piso de mármore do quarto ecoava num ritmo impaciente que refletia perfeitamente meu estado de espírito. Quarenta e cinco minutos. Quarenta e cinco malditos minutos esperando para ver se meu plano daria certo.

Parei na frente do espelho e ajustei meu vestido vermelho pela terceira vez, irritada não apenas pela demora, mas pelo ambiente em que me encontrava. O reflexo que me encarava era impecável, como sempre - cabelos perfeitamente escovados caindo em ondas elegantes sobre os ombros, maquiagem aplicada por um dos melhores profissionais de Londres, joias Lennox exclusivas.

Mas ainda que fosse um Hotel Milani - e eu reconhecia qualidade quando via -, nunca havia ficado num quarto tão... inferior. A suíte executiva era bonita, sim, com suas vistas panorâmicas de Londres e acabamentos de primeira linha, mas eu sempre me hospedava nas suítes presidenciais, onde realmente pertencia. Lugares que refletiam adequadamente minha posição na sociedade, meu status, minha importância.

Mas com tudo lotado para o Ano Novo, não podia me dar ao luxo de insistir em algo melhor só para executar um plano. Além do que, pensando bem, talvez fosse apropriado. Afinal, estava lidando com pessoas de nível inferior, então um quarto inferior servia perfeitamente para o tipo de atividade que estava prestes a acontecer aqui.

Voltei a caminhar de um lado para o outro. Calculei mentalmente todos os elementos que precisavam se alinhar perfeitamente para que meu plano funcionasse. James tinha que ter conseguido abordar Anne de forma convincente - e conhecendo seus dotes de ator frustrado, ele provavelmente havia se saído bem. Ela tinha que ter bebido o vinho preparado - e uma brasileira ingênua como ela certamente não suspeitaria de nada, especialmente vindo de um "cliente importante" da empresa.

Mas mais importante que tudo isso: Nate tinha que ter visto os dois juntos. Tinha que ter testemunhado sua preciosa Anne rindo e bebendo com outro homem.

Anni sempre havia sido um obstáculo entre mim e Nate. Desde o momento em que ele voltou daquela viagem ao Brasil com aquele olhar sonhador estúpido, eu soube que algo havia mudado. Ele tentou esconder, é claro, manteve a fachada profissional, mas eu conhecia Nathaniel Carter melhor do que ele imaginava. Havia passado anos estudando cada micro-expressão, cada mudança de tom de voz, cada gesto inconsciente.

Anne Aguilar. Apenas alguém que teve a sorte de ter uma irmã que soube se posicionar adequadamente. Não tinha pedigree, não tinha conexões próprias, não tinha absolutamente nada que justificasse a atenção que recebia. E ainda assim, de alguma forma, havia conseguido enfeitiçar Nate.

Bem, isso terminaria hoje.

Peguei meu celular e verifiquei a hora novamente. James deveria ter terminado sua parte há pelo menos quinze minutos. O que estava demorando tanto?

Três batidas rápidas na porta me fizeram parar imediatamente, meu coração acelerando com antecipação.

Finalmente.

Praticamente corri até a porta e a abri, encontrando James do outro lado. Ele estava carregando nos braços uma figura feminina em vestido branco que reconheci imediatamente como Anne, claramente em estado semi-inconsciente. Seus braços pendiam frouxos, a cabeça inclinada de forma não natural, e pude ver que ela estava murmurando algo ininteligível.

— Ajuda aqui — disse James, lutando para manter Anne estável enquanto suas pernas não cooperavam.

— Nem pense em me pedir para tocar nela — respondi automaticamente, me afastando e gesticulando para que ele entrasse. — Não encosto em gente de baixo nível como essa garota. Vai que tem pulgas!

Era verdade. A simples ideia de tocar em Anne me causava repulsa. Não apenas por nojinho social - embora isso certamente existisse -, mas porque ela representava tudo que eu desprezava. Mediocridade sendo recompensada, falta de ambição sendo romantizada, pessoas comuns recebendo oportunidades que deveriam ser reservadas para quem realmente merecia.

James passou por mim carregando Anne, que parecia estar lutando contra a inconsciência, seus lábios se movendo em tentativas fracas de formar palavras. Ele a levou diretamente para o quarto e a depositou cuidadosamente na cama king-size.

Era possível ver que Anne ainda estava lutando com a própria consciência, seus olhos se abrindo e fechando lentamente, como se estivesse tentando emergir de um sonho pesado. Ocasionalmente, ela tentava se mover, mas seus membros não obedeciam adequadamente aos comandos de seu cérebro.

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