Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, Nate me envolveu num abraço apertado, me erguendo ligeiramente do chão enquanto comemorava minha resposta. Senti seus braços fortes ao redor da minha cintura, sua risada vibrando contra meu peito de uma forma que me fez derreter completamente.
— Eu já tinha preparado mentalmente todo um discurso de convencimento — disse contra meu ouvido, sua voz cheia de alívio e felicidade. — Argumentos lógicos sobre a praticidade financeira, apelos emocionais sobre como seria maravilhoso acordar juntos todos os dias, talvez até uma apresentação com gráficos mostrando a porcentagem de felicidade aumentada.
Ri alto, imaginando Nate sendo o executivo meticuloso que era, criando slides detalhados sobre os benefícios estatísticos de morarmos juntos, completo com projeções de crescimento de nossa felicidade conjugal.
— Não duvido nada — respondi, ainda em seus braços, apreciando a sensação de segurança que ele sempre me proporcionava. — E como sei que não teria a menor chance contra um discurso bem estruturado do COO da Bellucci Europa, com certeza cientificamente comprovada e tudo, eu aceito antes mesmo de ouvir os argumentos.
Nate me colocou de volta no chão e me beijou apaixonadamente, um beijo que carregava todo o alívio, toda a promessa de um futuro compartilhado, e uma gratidão profunda que eu conseguia sentir através do toque de seus lábios. Era o tipo de beijo que selava acordos importantes, que marcava o início de uma nova fase.
Quando nos separamos, ambos estávamos sorrindo como adolescentes que acabaram de decidir fugir juntos.
— Mas... — comecei, e Nate imediatamente riu, balançando a cabeça como se tivesse previsto exatamente isso.
— É claro que tinha um 'mas' — disse com diversão genuína. — Eu estava me perguntando quanto tempo levaria para aparecer. Você conseguiu aguentar uns impressionantes trinta segundos.
— Por mais que eu ame esta casa, ela é um santuário seu — expliquei, gesticulando para o ambiente elegante ao nosso redor, com seus móveis caros e decoração impecável. — E um santuário que sei muito bem que você aproveitou bastante quando solteiro.
Nate fez uma careta ligeiramente culpada, passando a mão pelos cabelos, claramente sabendo exatamente ao que eu estava me referindo.
— Talvez tenha recebido algumas... visitas ao longo dos anos — admitiu com honestidade constrangedora.
— Eu preferia... um lugar menor — continuei, tentando não pensar muito nas "visitas" anteriores. — Que não exigisse uma equipe de funcionários para manter, onde eu não me sinta como uma hóspede na casa de outra pessoa. Um lugar que tivesse a minha cara também. Nosso lugar, construído desde o começo para nós dois.
Nate assentiu pensativamente, como se já estivesse mentalmente catalogando opções de imóveis em sua carteira de investimentos.
— Podemos pensar nisso sem problema algum — disse imediatamente. — Tenho investimentos em vários apartamentos residenciais espalhados pela cidade. Alguns com vista para o Tâmisa, outros em Notting Hill, alguns mais modernos em Canary Wharf. Podemos visitar quantos você quiser até encontrar um que faça seus olhos brilharem.
— Dessa vez quem não achou que ia ser tão fácil fui eu — admiti, genuinamente surpreendida com sua disposição imediata para mudança. — Pensei que teria que argumentar sobre como sua casa é linda mas impessoal para mim.
— Relacionamento é sobre isso, não é? — respondeu com um sorriso que me lembrou por que havia me apaixonado por ele. — Cada um ceder um pouco, encontrar o meio-termo que funcione para ambos. E honestamente, a ideia de começar do zero, de escolher tudo junto... é até mais romântica.
Sua resposta me aqueceu o coração de uma forma inesperada. Peguei sua mão e comecei a puxá-lo em direção ao sofá da sala.
— Vamos terminar aquela garrafa de vinho — sugeri, apontando para a mesa onde ainda havia vinho nas garrafas que havíamos aberto durante o jantar com a família.
Nos acomodamos no sofá de couro macio, Nate servindo cuidadosamente o vinho restante em nossas taças enquanto eu me aconchegava contra seu lado, apreciando o calor de seu corpo através da camisa.
— Devo admitir que acho que já estou ficando um pouco alta — confessei depois de alguns goles generosos, sentindo uma leveza agradável percorrendo meu corpo e deixando meus pensamentos ligeiramente nebulosos.
— Não imaginei que coubesse tanto vinho nesse corpinho — Nate brincou, me olhando de cima a baixo com admiração fingida.
— Pelo menos são peitos bem... agradáveis — disse com um sorriso maroto que me fez revirar os olhos.
— Agradáveis? — repeti, fingindo indignação total. — Essa é sua ideia de um elogio? Você realmente sabe como fazer uma mulher se sentir desejada!
Nate riu e me puxou mais para perto, beijando levemente a curva do meu pescoço de uma forma que me fez estremecer.
— Deliciosos — corrigiu contra minha pele, sua voz rouca. — Como absolutamente tudo em você.
Senti um arrepio percorrer minha espinha com o toque suave de seus lábios e o timbre baixo de sua voz. Deixei que ele continuasse depositando beijos suaves pelo meu pescoço por alguns momentos, aproveitando a sensação e o vinho correndo pelas minhas veias, antes de sugerir:
— Que tal finalmente aproveitarmos aquela banheira enorme?
Nate riu contra minha pele, criando vibrações deliciosas.
— O que você tanto tem com aquela banheira?
Me levantei do sofá com uma graça ligeiramente afetada pelo vinho e comecei a puxá-lo em direção às escadas, sorrindo sobre o ombro de uma forma que sabia ser irresistível.
— Com a banheira, nada. Com você dentro dela, tudo.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Bom dia. Poderiam liberar 10 capítulos diários. É complicado ler assim, tipo conta gotas. Por isso muitos desistem dos livros e partem pra outros. Pensa nisso com carinho autora....
Poxa q triste, ficou chata demais a história, nas partes da Maitê eu nem gasto mais moedas, reviro os olhos sem perceber…. Li os dois primeiros livros duas vezes, mas essa Maitê dá ânsia...
Que descaso! Comprei as moedas está dizendo que o capítulo 508 está disponível, da erro qdo eu tento liberar e ainda computa as moedas....
Maitê foi um erro na vida de Marco...
Não faz sentido o que aconteceu com o Marco! Essa é a história dele, como assim?...
Cansativo demais. Só 2 capítulos por dia. Revoltante. Coloca logo um valor e entrega o livro completo. Só vou ler até minhas moedas acabarem. Qdo terminar não vou mais comprar. Desanimadora essa situação....
Está ficando cansativo demais, só está sendo liberado 1 ou 2 capítulos por dia (hoje só o capítulo 483)...afff... Ninguém merece.......
2 capítulos por dia, as vezes 1, é ridículo!!! Isso é claramente uma forma de arrecadar as moedas!! Quem sabe, calculem um valor para a história, e seus capítulos … cobrem e liberem!!! Quem quer ler vai pagar, essa forma de liberação só desestimula quem está lendo!!! Está pessimo, além , de opiniões pessoais sobre a obra!...
Estou gostando muito das estórias ….a única coisa é que cobra as moedas e não libera o capítulo …. Já perdi umas 30 moedas com essa situação !...
Que história mais vida louca... AMEI!!!...