Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 323

Resumo de Capítulo 323: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 323 do livro Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 323, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

— Como assim, desapareceram? — Nate perguntou, sua voz carregada de irritação crescente.

Deixei escapar um risinho irônico, amargo, que ecoou pela sala fria da delegacia. A situação era tão absurdamente previsível que chegava a ser cômica, se não fosse tão frustrante.

— Com dinheiro e influência — respondi, minha voz carregada de um cinismo que eu mesma não reconhecia. — Já vi isso acontecer antes. E o culpado era exatamente um Bellucci corrupto e criminoso.

Richardson continuou sua explicação com a paciência profissional de alguém que havia lidado com casos similares inúmeras vezes.

— Falha no sistema, segundo o hotel — explicou com óbvio ceticismo transparecendo em cada palavra. — Uma corrupção nos dados exatamente nas horas relevantes. As gravações antes e depois estão completamente intactas, mas as específicas do período em que você estava no quarto e quando James foi preso... simplesmente não existem mais.

— Isso não pode ser coincidência — Nate disse, sua voz carregada de raiva controlada que eu podia sentir vibrando através de sua postura tensa.

— Obviamente não — Richardson concordou sem hesitação. — Mas provar que foi sabotagem intencional, e mais ainda, provar quem foi responsável pela sabotagem, é praticamente impossível. Alessandra Bellucci tem recursos financeiros e conexões políticas suficientes para fazer esse tipo de evidência desaparecer sem deixar qualquer rastro.

Senti-me afundando na cadeira desconfortável, o peso esmagador da injustiça me pressionando como uma laje de concreto sobre o peito. James seria punido adequadamente, isso era verdade e oferecia algum consolo, mas a pessoa que havia orquestrado meticulosamente toda a situação, que havia me colocado naquela posição de vulnerabilidade deliberadamente, escaparia completamente sem consequências legais.

— Então ela simplesmente... sai ilesa? — perguntei, minha voz saindo mais fraca e derrotada do que eu pretendia.

— Legalmente, sim — Richardson confirmou com pesar genuíno. — Mas isso não significa que não existam outras formas de justiça. Sua reputação profissional, sua posição na empresa, suas relações sociais e familiares... essas coisas podem ser afetadas de outras maneiras que não envolvem o sistema criminal.

Nate passou o braço ao redor dos meus ombros, me puxando para mais perto dele numa demonstração silenciosa de apoio e proteção.

— O importante é que você está segura agora — disse baixinho, sua voz carregada de ternura. — E que James nunca mais poderá machucar ninguém.

Eu sabia que ele estava certo. A justiça legal talvez fosse frustrantemente limitada neste caso específico, mas pelo menos uma parte significativa dela seria servida com a condenação de James. E talvez Alessandra ainda enfrentasse consequências por suas ações, mesmo que não fossem de natureza criminal.

Mas naquele momento, sentada na sala fria e impessoal da delegacia, cercada pelo cheiro de desinfetante e café velho, tudo o que conseguia sentir era uma frustração profunda e corrosiva pela complexidade de um sistema que permitia que pessoas como Alessandra manipulassem e machucassem outras sem enfrentar verdadeiras consequências proporcionais aos danos causados.

Quando finalmente saímos da delegacia, a luz do sol de Londres me pareceu ofuscante depois do tempo passado sob as luzes fluorescentes artificiais. Caminhamos em silêncio até o carro, cada um perdido em nossos próprios pensamentos sobre as revelações frustrantes que acabáramos de receber.

— Vamos tomar um café — Nate sugeriu gentilmente, notando que eu ainda estava visivelmente nervosa e agitada. — Conheço um lugar tranquilo não muito longe daqui.

Acabamos num café pequeno e acolhedor, com mesas de madeira desgastada e o aroma reconfortante de grãos recém-moídos. Pedi um cappuccino duplo, esperando que a cafeína ajudasse a dissipar a névoa de frustração que havia se instalado sobre mim.

— Como você está se sentindo? — Nate perguntou depois que nossos cafés chegaram, estudando minha expressão com atenção cuidadosa.

Capítulo bloqueado
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário