~ MARCO ~
O beijo de Maitê me pegou completamente desprevenido, mas foi como se uma barragem se rompesse dentro de mim. Todas a força de contenção, de manter distância respeitosa, de lutar contra a atração que havia estado crescendo entre nós desde as Maldivas, desapareceram instantaneamente.
Puxei-a para mais perto, aprofundando o beijo com uma fome que não sabia que existia. Suas mãos subiram até meu pescoço, os dedos se entrelaçando nos meus cabelos, e senti um arrepio percorrer todo meu corpo. Era como se finalmente pudéssemos parar de fingir, parar de dançar ao redor do que havia entre nós.
Minhas mãos encontraram sua cintura, puxando-a contra mim até que não houvesse espaço entre nossos corpos. Ela suspirou contra meus lábios, um som baixo e íntimo que fez meu autocontrole vacilar completamente. Beijei seu pescoço, sentindo o pulso acelerado sob minha língua, e ela inclinou a cabeça para trás, me dando mais acesso.
— Marco — sussurrou meu nome, suas mãos agora explorando meus ombros, descendo pelas costas por cima da camisa.
Estava completamente perdido nela, na maneira como se entregava ao momento, na forma como seus lábios respondiam aos meus com uma paixão que correspondia à minha própria. Minhas mãos subiram pelas suas costas, traçando a curva delicada de sua coluna, e ela arqueou o corpo contra o meu.
Foi então que meu celular começou a apitar insistentemente no bolso.
Ignorei completamente os sons, muito ocupado explorando a pele macia de seu pescoço, mas Maitê se afastou ligeiramente, apenas o suficiente para quebrar o contato entre nossos lábios.
— Você precisa ver isso? — perguntou, sua voz rouca e ofegante.
— Não — respondi imediatamente, puxando-a de volta para mim e capturando seus lábios novamente com voracidade.
Nada poderia ser mais importante que este momento, de finalmente ter Maitê em meus braços. O celular continuou apitando, mas eu simplesmente não me importava.
Mas então o telefone começou a tocar de fato, o som estridente cortando através do ar matinal da Toscana e quebrando completamente o feitiço que havia se criado entre nós.
Maitê se afastou novamente, colocando uma das mãos no meu peito para manter a distância.
— É melhor você olhar — disse suavemente, embora pudesse ver nos seus olhos que ela estava tão relutante quanto eu em interromper o momento. — Parece importante.
Suspirei pesadamente e tirei o celular do bolso, vendo imediatamente que as chamadas perdidas e mensagens eram todas de Christian. Meu estômago se contraiu instantaneamente - Christian nunca me bombardeava com mensagens a menos que fosse algo sério.
Abri primeiro as mensagens que ele havia enviado, e senti meu sangue gelar quando vi o que estava na tela. Capturas de tele após capturas de tela de manchetes de jornais, blogs de fofoca, perfis de mídia social, todos falando sobre a mesma coisa: o sobrenome Bellucci associado a um sequestro de níveis internacionais.
"BELLUCCI ACUSADO DE SEQUESTRO INTERNACIONAL"
"FAMÍLIA DOS VINHOS ENVOLVIDA EM ESCÂNDALO DE SEQUESTRO"
"AÇÕES DA BELLUCCI DESPENCAM APÓS ACUSAÇÕES DE CRIME"
"MARCO BELLUCCI: DE PLAYBOY A FUGITIVO INTERNACIONAL"
Havia dezenas delas, cada manchete mais sensacionalista que a anterior. Algumas incluíam fotos antigas minhas saindo de eventos sociais, outras mostravam o prédio principal da Bellucci em Porto Alegre cercado por jornalistas. Era um circo completo.
— Merda — murmurei, passando rapidamente pelas imagens.
— O que foi? — Maitê perguntou, sua voz carregada de preocupação.
Antes que pudesse responder, o telefone tocou novamente. Christian. Atendi imediatamente.
Christian suspirou audivelmente do outro lado da linha.
— Marco, já passamos por coisa pior. Beluccis que de fato estavam ligados ao crime, incluindo meu próprio pai. Escândalos que duraram meses, quedas nas ações muito piores que esta. No final, a poeira sempre abaixa e nós sempre nos recuperamos.
Havia uma segurança absoluta em sua voz que me fez lembrar por que Christian era tão respeitado no mundo dos negócios. Ele tinha uma capacidade quase sobrenatural de manter a calma e encontrar soluções mesmo nas situações mais caóticas.
— A família Bellucci sobreviveu a escândalos muito piores que este — ele continuou. — Um jovem apaixonado salvando sua esposa de uma situação abusiva? Por favor. Quando a verdade completa sobre o que o Dominic estava fazendo vier à tona, nós vamos ser vistos como os heróis desta história.
— Apaixonado? — repeti, sentindo meu coração acelerar ligeiramente com a palavra.
Christian riu.
— Vocês ainda são casados, Marco. Tecnicamente e legalmente. Isso fortalece nossa defesa significativamente.
Olhei para Maitê novamente, que estava me observando com uma expressão curiosa. A palavra "apaixonado" ecoou na minha mente de uma forma que me surpreendeu.
— Não se preocupe com a empresa agora — Christian disse finalmente. — Apenas aproveite a... lua de mel.
Sorri, não conseguindo evitar, enquanto meus olhos encontravam os de Maitê.
— Vou aproveitar — respondi. — Certamente vou.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Bom dia. Poderiam liberar 10 capítulos diários. É complicado ler assim, tipo conta gotas. Por isso muitos desistem dos livros e partem pra outros. Pensa nisso com carinho autora....
Poxa q triste, ficou chata demais a história, nas partes da Maitê eu nem gasto mais moedas, reviro os olhos sem perceber…. Li os dois primeiros livros duas vezes, mas essa Maitê dá ânsia...
Que descaso! Comprei as moedas está dizendo que o capítulo 508 está disponível, da erro qdo eu tento liberar e ainda computa as moedas....
Maitê foi um erro na vida de Marco...
Não faz sentido o que aconteceu com o Marco! Essa é a história dele, como assim?...
Cansativo demais. Só 2 capítulos por dia. Revoltante. Coloca logo um valor e entrega o livro completo. Só vou ler até minhas moedas acabarem. Qdo terminar não vou mais comprar. Desanimadora essa situação....
Está ficando cansativo demais, só está sendo liberado 1 ou 2 capítulos por dia (hoje só o capítulo 483)...afff... Ninguém merece.......
2 capítulos por dia, as vezes 1, é ridículo!!! Isso é claramente uma forma de arrecadar as moedas!! Quem sabe, calculem um valor para a história, e seus capítulos … cobrem e liberem!!! Quem quer ler vai pagar, essa forma de liberação só desestimula quem está lendo!!! Está pessimo, além , de opiniões pessoais sobre a obra!...
Estou gostando muito das estórias ….a única coisa é que cobra as moedas e não libera o capítulo …. Já perdi umas 30 moedas com essa situação !...
Que história mais vida louca... AMEI!!!...