Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 42

Resumo de Capítulo 42: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 42 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 42 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Christian desviou o olhar, seus dedos tamborilando nervosamente na mesa de madeira nobre. A luz das estrelas dançava através do vinho em sua taça, projetando reflexos avermelhados em seu rosto tenso.

— Vou contar quando ele voltar — respondeu finalmente, sua voz baixa e controlada, como se escolhesse cada palavra com cuidado. — Ele tem muita coisa na cabeça no momento.

— O que você quer dizer?

Ele fez um gesto vago com a mão, como se tentasse espantar um pensamento desconfortável.

— Não importa. O relevante é que sim, pretendo contar. Apenas esperando o momento adequado.

— Quando ele volta?

— Provavelmente no último dia do evento.

Afastei-me da mesa, empurrando a cadeira com mais força do que pretendia. O vinho em minha taça tremeu, derramando algumas gotas sobre a toalha branca. Um turbilhão de emoções me atravessava.

— Então me trouxe para a mansão sabendo que seu avô voltará em poucos dias? — Encarei-o, as peças se encaixando em minha mente como um quebra-cabeça sombrio. — Bastante conveniente. Quase como se quisesse que ele me encontrasse aqui.

— Ofereci um lugar para você ficar porque estava em uma situação difícil. Porque não tinha para onde ir depois de ter sacrificado seu emprego para me ajudar. — Ele respirou fundo, como se buscasse controle. — Nem tudo precisa ser parte de algum plano elaborado, Zoey. Às vezes as pessoas simplesmente... ajudam umas às outras.

— Claro, porque você nunca manipula situações para seu próprio benefício — rebati, o sarcasmo escapando antes que pudesse contê-lo. — Você nunca usa as pessoas como peças em seu tabuleiro de xadrez pessoal.

Ele se inclinou sobre a mesa, seus olhos fixos nos meus, intensos demais para que eu pudesse desviar o olhar.

— É isso que você pensa de mim? — Havia uma frieza controlada na voz dele agora, como gelo fino sobre águas profundas. — Que estou sempre manipulando pessoas? Usando-as?

— Você me pagou para engar seu avô, não foi? — Cruzei os braços, um gesto mais protetor do que desafiador.

— Um acordo que beneficiou nós dois. — Seus olhos brilharam com uma mistura de mágoa e raiva, a máscara de CEO momentaneamente esquecida. — Ou já esqueceu que a dívida do seu pai foi resolvida?

— Nunca esquecerei o que você fez por nós. Mas isso não significa que posso continuar sendo sua noiva de aluguel sempre que precisar agradar seu avô ou avançar seus planos de negócios.

A expressão dele escureceu, algo vulnerável e ferido atravessando seu olhar por um breve instante antes de ser suprimido.

— Não foi isso que sugeri. E certamente não é como vejo você.

Enquanto descia as escadas, o aroma de café recém-preparado me guiou através do corredor principal. Vozes vindas da cozinha capturaram minha. Reconheci imediatamente a voz profunda de Christian, seguida por uma risada mais jovial que só podia pertencer a Marco, seu primo. Aproximei-me silenciosamente, não querendo interromper o que parecia ser uma conversa descontraída. Estava prestes a anunciar minha presença quando ouvi meu nome ser mencionado.

— Então Zoey te alertou sobre a sabotagem? Você deve mesmo estar apaixonado por essa garota para trazer alguém da concorrência direto para dentro de casa.

Congelei no corredor, a poucos passos da entrada da cozinha, prendendo a respiração involuntariamente. Meu coração começou a bater mais rápido, não pela menção do meu nome, mas pela implicação nas palavras de Marco – e mais ainda, pela resposta que Christian daria.

— Claro que não — a voz de Christian soou dura, distante. Mesmo sem vê-lo, podia imaginar sua expressão fechada, aquela máscara impenetrável que usava em negociações. — Ela é apenas... conveniente. Depois de toda aquela história na mídia, preciso convencê-la a manter as aparências até conseguir o que preciso.

Cada palavra foi como uma pequena punhalada. Conveniente. Manter as aparências. Conseguir o que precisa. Então era isso que eu era para ele – uma peça útil, um meio para um fim.

— E depois? — insistiu Marco, sua voz carregando uma curiosidade quase maliciosa.

Houve uma pausa, o silêncio pesando no ar por alguns segundos que pareceram eternos. Então, a voz de Christian, agora mais baixa, mais definitiva:

— Depois acabou. Não é como se ela fosse realmente o tipo de mulher para alguém na minha posição. Foi um arranjo temporário desde o início.

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