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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 422

~ MAITÊ ~

Aquele beijo não era um convite; era uma reivindicação. Um selo de posse que eu não sabia o quanto precisava até que seus lábios se moveram sobre os meus com uma fúria possessiva que me tirou o fôlego. Cada dúvida, cada fragmento de insegurança que havia me consumido minutos antes, dissolveu-se no calor daquela boca, substituído por uma necessidade tão profunda e primitiva que me fez tremer em seus braços.

Quando ele me ergueu e me colocou sobre a bancada fria da cozinha, um arrepio percorreu minha espinha. O granito gelado contra a pele nua das minhas costas e o calor abrasador do corpo dele à minha frente criaram um contraste delicioso e torturante. Ele se encaixou perfeitamente entre minhas pernas, e eu envolvi meus jeans em torno de sua cintura, puxando-o para mais perto, querendo eliminar qualquer milímetro que nos separasse.

—Marco—, susurrei seu nome novamente, mas era menos um chamado e mais uma entrega, um reconhecimento do poder que ele tinha sobre cada fibra do meu ser.

Ele não respondeu com palavras. Suas mãos, grandes e firmes, desceram dos meus ombros, contornaram meus seios sensíveis — fazendo-me arquear as costas e gemer baixo — e encontraram a fivela do meu jeans. O som do zíper sendo aberto ecoou na cozinha silenciosa, um som obscenamente íntimo que acelerou meu pulso. Ele deslizou as mãos por dentro da calça, pelas minhas ancas, puxando o tecido para baixo junto com minha calcinha num movimento fluido e decidido. Ele me libertou da prisão do jeans, deixando-me exposta apenas no sutiã de renda, com as pernas nuas enroscadas em volta dele.

O ar gelado da cozinha acariciou minha pele molhada, e eu estremeci, não de frio, mas de antecipação pura. Seus olhos, carregados de uma luxúria incontrolável, mantinham os meus presos enquanto suas mãos seguravam minhas coxas, abrindo-me para ele.

—Eu quero ver você —, sua voz era um rosnado áspero, uma ordem—. Quero ver o quanto você me quer.

E então ele se ajoelhou.

A visão daquele homem, meu marido, poderoso e dominador, de joelhos diante de mim naquela cozinha, foi a coisa mais eroticamente avassaladora que eu já experimentei. Meu coração batia tão forte que eu temia que ele pudesse ouvir. Ele segurou minhas coxas com firmeza, puxando-me para a beirada da bancada, e não houve vergonha, apenas um desejo cego e absoluto.

Ele não fez rodeios. Seu hálito quente soprou sobre meu centro, e eu quase me contorci de necessidade. Meus dedos se enterraram em seus cabelos escuros, não para guiá-lo, mas para me agarrar a algo, qualquer coisa, enquanto o mundo desmoronava ao meu redor.

E então, sua língua me encontrou.

Foi uma investida direta, profunda, e absolutamente devastadora. Um grito abafado escapou dos meus lábios. Seus braços envolveram minhas coxas, imobilizando-me completamente enquanto sua boca trabalhava em mim com uma expertise que me levou à beira do delírio em segundos. Era uma tortura celestial. Cada movimento de sua língua — largo, plano, depois focado exatamente no ponto que mais pulsava — era uma lição de prazer. Ele me bebia, me devorava, como um homem faminto que finalmente encontrava seu banquete.

Meus quadris tentaram se mover, buscar mais fricção, mas seu aperto era de ferro. Eu estava completamente à mercê dele, e a rendição era intoxicante. Meus gemidos ecoavam pela cozinha, um som úmido e obsceno se unindo a eles, a trilha sonora da minha ruína. Eu olhava para baixo e via sua cabeça entre minhas pernas, seus ombros largos, e uma onda de possessividade tão forte quanto o prazer me atingiu. Ele era meu. Todo aquele poder e devoção estavam concentrados em mim.

— Não para… oh, céus, Marco, exatamente aí…—, supliquei, minha voz um quebrar de ondas.

Ele respondeu com um gemido gutural que vibrou através de mim, e a sensação foi eletrizante. Sua língua circulou meu clitóris com uma pressão perfeita e implacável, e eu senti a tensão se acumulando na minha base da espinha, uma espiral apertada e quente de puro êxtase. Meus dedos se contraíram em seu cabelo, puxando com uma força que deveria doer, mas ele só rosnou de aprovação, intensificando seus movimentos.

— Goza para mim, Maitê—, ele ordenou, sua voz rouca e embaçada contra minha pele. — Deixa vir. Agora.

Foi a ordem que eu precisava. A espiral explodiu. Um orgasmo violento e total me arrastou, fazendo com que meu corpo arqueasse para trás, sustentado apenas por seus braços fortes. Um grito longo e contínuo rasgou minha garganta enquanto ondas cegas de prazer me eletrocutavam, cada uma mais intensa que a anterior, sacudindo-me até os ossos. Ele não parou, suavizando a língua, prolongando cada tremor até eu estar gemendo, sensível e tremula, minhas pernas trêmulas batendo contra seus ombros.

Ele se levantou lentamente, seu queixo molhado, seus olhos incendiados com uma satisfação selvagem. Ele me puxou contra seu corpo, e eu senti a rigidez impressionante de seu pau pressionado contra minha barriga através de suas calças. Apenas aquela sensação, após o orgasmo que acabara de ter, fez com que um novo desejo, surpreendentemente urgente, começasse a latejar dentro de mim.

Ele capturou meus lábios em um beijo profundo e voraz, e eu pude sentir meu próprio sabor nele, salgado e íntimo, e isso foi inesperadamente erótico. Minhas mãos trementes foram para seu cinto, ansiosas para retribuir, para senti-lo, para tê-lo dentro de mim.

— Preciso de você —, ofeguei, quebrando o beijo. — Agora, Marco. Por favor.

Capítulo 422 1

Capítulo 422 2

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