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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 446

~ MAITÊ ~

Mia e eu havíamos encontrado um lugar estratégico para observar a atividade - dois troncos caídos que formavam bancos naturais numa elevação que nos dava vista privilegiada de toda a área da competição. Era reconfortante poder participar sem me expor aos riscos físicos que a construção da ponte obviamente envolvia. Eu só precisaria atravessar no momento certo.

— Olha só a Zoey — Mia disse, rindo enquanto apontava para a figura energética correndo de um lado para outro da área de construção da Bellucci.

Era impossível não rir. Zoey estava claramente no modo competição total, gesticulando dramaticamente enquanto dirigia a colocação de cada tábua, testando pessoalmente a resistência de cada corda, e ocasionalmente gritando instruções para os membros da equipe como se fosse uma general comandando tropas.

— Ela está levando isso muito a sério — comentei, observando como ela praticamente voava entre diferentes pontos da construção.

— É melhor você ter uma boa estratégia para ganhar isso — ouvimos Christian comentar com Marco, que estava medindo algo com uma corda — ou quem vai acabar pagando serei eu hoje à noite.

Mia e eu trocamos olhares divertidos. A dinâmica entre Christian e Zoey era fascinante de observar - ela era pura energia competitiva, e ele claramente adorava cada segundo dessa intensidade.

— Eles são perfeitos juntos — murmurei, observando como Christian sorria ao ver a determinação dela.

— São mesmo — Mia concordou. — Ela traz à tona o lado mais divertido dele, e ele acalma as tempestades emocionais dela.

Continuamos observando o desenrolar da primeira etapa. A equipe Rossini havia optado por uma abordagem mais metódica, com seus membros trabalhando em pequenos grupos organizados. A Monteiro parecia estar tendo alguns desentendimentos internos - podíamos ver Vivianne gesticulando intensamente para alguns dos construtores, claramente não satisfeita com o progresso.

Já nossa equipe estava funcionando como uma máquina bem oleada. Marco havia assumido naturalmente o papel de engenheiro chefe, enquanto Christian coordenava a logística de materiais, e Zoey... bem, Zoey estava sendo Zoey, garantindo que todo mundo mantivesse o ritmo frenético que ela considerava necessário para a vitória.

— Maitê — uma voz familiar disse atrás de mim.

Me virei para encontrar Marco se aproximando com um sanduíche cuidadosamente embrulhado e um copo de suco fresco.

— Você precisa se alimentar bem — disse, entregando-me os itens com um sorriso carinhoso.

— Obrigada — respondi, tocando suavemente sua mão quando peguei o copo.

— Hey, e eu? — Mia reclamou dramaticamente. — Sou sua irmã preferida!

— Você não está comendo por dois — Marco retrucou, sorrindo para mim antes de se afastar para voltar à construção.

Suspirei pesadamente assim que ele saiu de vista, e Mia imediatamente percebeu.

— O que foi? — perguntou, me observando com curiosidade.

— Antes eu tinha medo desse filho ser de Marco e Dominic se vingar por isso — admiti, mordiscando o sanduíche que estava surpreendentemente saboroso. — Agora... agora me sinto segura ao lado de Marco, mas ao mesmo tempo... tenho medo desse filho não ser dele e ele ficar muito decepcionado.

Mia deu de ombros com sua naturalidade característica.

— ISSO É SABOTAGEM! — o grito de Zoey cortou o ar como um raio, interrompendo completamente nossa conversa.

Ambas nos viramos imediatamente na direção da construção da Bellucci, onde Zoey estava parada com as mãos na cintura, olhando para algo no chão com uma expressão de fúria absoluta.

— ISSO É SABOTAGEM! — ela gritou novamente, desta vez direcionando sua voz para o organizador da atividade. — ALGUÉM SABOTOU NOSSOS MATERIAIS!

Senti meu estômago afundar. Levantei do tronco onde estava sentada, Mia fazendo o mesmo ao meu lado, ambas tentando ver exatamente o que havia causado a explosão de Zoey.

De onde estávamos, podíamos ver Christian e Marco correndo na direção dela, enquanto outros membros da equipe Bellucci se reuniam ao redor do que quer que tivesse descoberto. As outras equipes haviam parado suas construções para observar o tumulto.

— O que você acha que aconteceu? — Mia perguntou, a preocupação evidente em sua voz.

— Não sei — respondi, mas uma sensação fria estava se espalhando pelo meu peito. — Mas conhecendo Zoey, se ela está gritando sobre sabotagem...

— É porque provavelmente é sabotagem — Mia completou sombriamente.

Caminhamos rapidamente na direção da confusão, meu coração batendo mais forte a cada passo. Qualquer que fosse o problema, havia algo na intensidade da reação de Zoey que me dizia que não era algo pequeno ou facilmente explicável.

E no fundo da minha mente, uma voz sussurrava que isso era exatamente o tipo de coisa que Vivianne seria capaz de orquestrar.

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