~ MAITÊ ~
A descoberta de Zoey havia criado um tumulto considerável. Quando chegamos mais perto, pude ver exatamente o que havia causado sua explosão de indignação. Várias das cordas destinadas à nossa equipe estavam visivelmente com fibras desfiadas, pontos onde a deterioração era óbvia mesmo para alguém sem experiência em construção como eu.
— Isso é claramente sabotagem — Christian estava argumentando com o organizador, sua voz controlada mas carregada de frustração.
— E além disso — Marco acrescentou, gesticulando para a pilha de materiais — temos significativamente menos cordas reservas que as outras equipes.
O organizador manteve uma expressão neutra profissional, examinou as cordas com cuidado mas balançou a cabeça negativamente.
— Sinto muito, mas não posso aceitar a queixa — disse, sua voz firme. — Pode ter sido mau manuseamento da equipe que causou essa deterioração. Não há como comprovar sabotagem, e alterar as condições da competição a esta altura seria injusto com as outras equipes.
— Mau manuseamento? — Zoey explodiu. — Nem começamos a usar essas cordas ainda!
— As regras são claras — o organizador insistiu. — Cada equipe trabalha com os materiais fornecidos, e problemas técnicos fazem parte do desafio.
Foi então que ouvi uma risada baixa e inconfundivelmente maliciosa. Vivianne havia se aproximado do grupo, claramente aproveitando o espetáculo.
— É bom tomar cuidado para ninguém se machucar — disse ela, sua voz carregada de falsa preocupação. Então seus olhos encontraram os meus diretamente. — Ainda mais quando vocês tem uma grávida.
O sangue ferveu nas minhas veias. A ameaça velada, a satisfação mal disfarçada em seu rosto, a forma como ela havia direcionado o comentário especificamente para mim.
Virei para Marco, que estava claramente tentando controlar sua própria fúria diante da provocação óbvia.
— Vamos ganhar! — declarei, minha voz saindo mais alta e determinada do que havia pretendido.
— Maitê... — Marco começou, claramente preocupado com minha segurança.
— Não — o interrompi firmemente. — Vamos ganhar, e eu vou ajudar a construir essa ponte.
Sem esperar por mais protestos, me dirigi para a pilha de materiais e comecei a ajudar com a seleção das cordas que ainda estavam em condições de uso. Se Vivianne achava que conseguiria me intimidar, havia calculado muito mal.
A construção que se seguiu foi um exercício de frustração crescente. Cada corda precisava ser testada meticulosamente antes do uso. Tivemos que refazer nossos cálculos estruturais três vezes para compensar a quantidade reduzida de materiais de qualidade. O que deveria ter sido um processo fluido se transformou numa série de verificações constantes e ajustes de última hora.
Enquanto isso, podíamos ver as outras equipes avançando com velocidade. A Rossini havia optado por um design mais simples mas eficiente, e seus membros trabalhavam com a sincronização de uma equipe que não precisava questionar a confiabilidade de seus materiais.
— Primeira equipe a completar a travessia! — o organizador anunciou quando vimos a última pessoa da Rossini chegar ao outro lado do riacho.
Meu coração afundou. Estávamos claramente atrasados, ainda fazendo os ajustes finais na nossa estrutura enquanto a Monteiro já estava começando a enviar seus primeiros membros através de sua ponte.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Cadê o restante do livro? Parou no capítulo 449....
Estava lendo sem pedir para comprar com moedas, e desde o capítulo 430 já não consigo mais. Fiquei bem chateada!...
A melhor foi a história da Zoey e Christian mesmo. Foi a mais emocionante....
Site tá uma porcaria cheio de propagandas que não tinha antes, atrapalhando a leitura....
21984019417...
Alguém mais está dando erro nos capitulos 426, 427 e 428?...
Cadê o capítulo 85 🥲...
Queria o final. Como faço?...
O meu travou no 406, mais as moedas estão sumindo...
O meu travou no 325...