~ MAITÊ ~
O refeitório estava mais silencioso durante o almoço. A ausência de Marco era palpável - uma cadeira vazia que parecia gritar sua falta para todos nós. Mexia distraída na minha sopa, mais preocupada com seu estado de saúde do que com a refeição à minha frente. O prato estava praticamente intocado, esfriando lentamente enquanto minha mente permanecia focada na ala hospitalar.
— Só quero acabar logo com essas atividades e ir para casa — murmurei, olhando pela janela na direção do prédio médico. — O acampamento até teria sido muito legal se não fosse pelas sabotagens da Monteiro.
— É mesmo — Zoey concordou com fervor, ajeitando a botinha ortopédica sob a mesa. — Agora estou com o pé machucado e Marco na ala hospitalar por hipotermia.
— E sem contar que perdemos pontos cruciais na competição — Luca acrescentou, cortando metodicamente seu pedaço de carne. — Fomos desclassificados no rafting justamente quando estávamos em primeiro lugar geral.
Christian suspirou pesadamente, claramente se culpando pela situação toda. Ele havia empurrado a comida pelo prato durante toda a refeição, comendo muito pouco.
— Não era para ser assim — disse, passando as mãos pelo cabelo numa clara demonstração de frustração. — Eu planejei tudo isso para melhorar as coisas entre a equipe, criar um ambiente de união e confiança, fortalecer os laços profissionais através de experiências compartilhadas...
— Em se tratando disso, você certamente conseguiu — Luca o interrompeu, sua voz carregada de convicção genuína. — Todos seguiram à risca as ordens de Marco durante as atividades. Ele nos levou à vitória duas vezes consecutivas antes dessa confusão de hoje.
— É verdade — Lívia acrescentou, se inclinando ligeiramente na direção de Luca, seu movimento quase imperceptível, mas que eu notei. — E todo mundo pulando da ponte para apoiar a Zoey? Aquilo foi épico! Jamais esquecerei a cara do organizador quando viu nossa equipe inteira se jogando voluntariamente na rede de segurança.
Christian riu, claramente divertido com a lembrança.
— Admito que foi a coisa mais inusitada que já vi em uma competição corporativa — comentou. — Transformaram uma quase-tragédia numa festa de confraternização.
— Até a Mia pulou... — Luca comentou com um sorriso malicioso, olhando diretamente para sua irmã.
— Eu não pulei! — Mia protestou imediatamente, revirando os olhos de forma dramática. — Eu fui puxada! Arrastada contra minha vontade por esse orangotango aqui — apontou acusadoramente para Luca. Não que eu não te apoiasse, Zoey — acrescentou rapidamente — eu te apoio muito, completamente, mas não a ponto de pular voluntariamente de uma ponte. Tenho meus limites de loucura.
Todos riram, e por um momento a tensão que pairava sobre a mesa diminuiu consideravelmente. Era reconfortante lembrar dos momentos mais leves, mesmo no meio de toda essa confusão e preocupação.
— Vocês realmente formaram uma verdadeira família — Dante observou pensativamente, tendo se juntado à nossa mesa após terminar de comer com alguns dos outros funcionários. — É genuinamente impressionante ver esse tipo de lealdade incondicional em um ambiente que teoricamente deveria ser corporativo.
— Não é ambiente corporativo quando se trata de família de verdade — Christian respondeu, sua expressão se suavizando ligeiramente. — É exatamente isso que eu queria que todos entendessem.
— Missão cumprida, então — Zoey disse, tocando suavemente o braço de Christian. — Mesmo com todos os problemas, todos os acidentes e sabotagens, olha o que conseguimos. Estamos aqui, unidos, preocupados uns com os outros.
A conversa continuou fluindo naturalmente, com histórias sendo compartilhadas e risos ocasionais quebrando a preocupação constante que todos carregávamos. Dante conseguiu arrancar algumas risadas genuínas contando histórias sobre suas aventuras questionáveis na Ásia, e até mesmo Mia parecia mais relaxada, participando das piadas às custas do primo.
— Na Tailândia — Dante estava contando — tentei impressionar uma garota local participando de uma competição tradicional de comida apimentada. Acabei no hospital com a língua tão inchada que mal conseguia falar por três dias.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Cadê o restante do livro? Parou no capítulo 449....
Estava lendo sem pedir para comprar com moedas, e desde o capítulo 430 já não consigo mais. Fiquei bem chateada!...
A melhor foi a história da Zoey e Christian mesmo. Foi a mais emocionante....
Site tá uma porcaria cheio de propagandas que não tinha antes, atrapalhando a leitura....
21984019417...
Alguém mais está dando erro nos capitulos 426, 427 e 428?...
Cadê o capítulo 85 🥲...
Queria o final. Como faço?...
O meu travou no 406, mais as moedas estão sumindo...
O meu travou no 325...