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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 456

~ MARCO ~

A prova começou com uma complexidade que imediatamente exigiu toda nossa atenção. Fomos confinados numa sala elaboradamente decorada que parecia uma mistura entre biblioteca antiga e laboratório científico. Prateleiras cheias de livros falsos, equipamentos vintage, quadros com códigos ocultos, gavetas secretas - era um escape room sofisticado que testaria tanto nossa capacidade de trabalhar em equipe quanto nossa habilidade de resolver problemas sob pressão.

Mas por mais que tentasse me concentrar completamente na atividade, minha mente continuava dividida. Maitê havia se mantido deliberadamente afastada de mim desde que entramos na sala. Quando precisávamos nos comunicar sobre as pistas, ela direcionava suas palavras para o grupo todo ao invés de me olhar diretamente. E toda vez que nossos olhos se encontravam por acidente, ela desviava o olhar imediatamente.

Era desconcertante e frustrante. Da última vez que conversamos, ela estava completamente amorosa. Quando caí no rio durante o rafting, vi o desespero genuíno em seus olhos, a preocupação real. E agora, apenas algumas horas depois, era como se eu fosse um estranho indesejado.

— Marco, você pode verificar se há algo atrás daquele quadro? — Dante sugeriu, apontando para uma pintura elaborada na parede oposta.

— Claro — respondi, me dirigindo para lá enquanto continuava observando Maitê pelo canto do olho.

Ela estava trabalhando intensamente numa série de quebra-cabeças numéricos com Lívia, suas sobrancelhas franzidas em concentração. Havia uma determinação quase feroz em sua postura, como se resolver aqueles enigmas fosse a coisa mais importante do mundo.

— Encontrou alguma coisa? — Christian perguntou, se aproximando de mim.

— Um cofre escondido — respondi, manipulando cuidadosamente o quadro para revelá-lo. — Precisa de uma combinação de quatro dígitos.

Christian se aproximou para examinar o cofre, observando os mecanismos antigos.

— Impressionante como vocês estão trabalhando em sincronia — comentou, olhando ao redor da sala onde nossa equipe colaborava intensamente. — A ideia desse acampamento realmente deu certo — Christian comentou casualmente enquanto examinava o cofre. — Todos estão vendo você como um verdadeiro líder, confiando em suas decisões sem questionar.

Observei nossa equipe trabalhando harmoniosamente. Ele tinha razão. Mesmo com todas as sabotagens, os acidentes, as complicações, o grupo havia se unido ao redor da minha liderança de uma forma que eu não havia antecipado.

— Falta ganhar essa agora — murmurei, mais para mim mesmo que para Christian.

— Você não parece muito confiante — ele observou.

A verdade era que eu não tinha muita certeza sobre nenhuma de minhas decisões ultimamente. E não era sobre a prova especificamente. Maitê estava claramente brava comigo por alguma razão que eu não conseguia identificar, e eu ainda precisava decidir sobre como contar para ela sobre a situação crítica de seu pai. Ou melhor... eu realmente deveria contar? Voltar ao Brasil significaria colocá-la diretamente na linha de fogo outra vez.

Como eu poderia revelar que precisaríamos possivelmente voltar para o Brasil, colocando-a em perigo direto, quando ela já estava visivelmente perturbada comigo por algum motivo desconhecido? Seria como jogar combustível numa fogueira que eu nem sabia como havia começado.

— ISSO! — Zoey gritou do outro lado da sala. — Acho que decifrei o código!

— Qual é? — perguntei, agradecendo mentalmente pela distração.

— 1716, o ano da primeira delimitação oficial da região do Chianti Classico pela Grão-Duquesa Cosimo III de Médici.

Toda a sala parou para olhar para Zoey com surpresa. Christian a observava com um orgulho evidente no rosto.

— Como você lembra disso? — ele perguntou, claramente impressionado.

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