Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 46

Resumo de Capítulo 46: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 46 – Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

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— Senhor Bellucci — começou o Dr. Mendes, ajustando os óculos —, seu avô sofreu um episódio de angina, mas conseguimos estabilizá-lo. Os exames confirmaram o diagnóstico dos especialistas em Roma.

Christian permaneceu imóvel, apenas sua mandíbula tensa denunciando a tempestade de emoções que o atravessava.

— A obstrução coronariana do senhor Giuseppe requer intervenção cirúrgica — continuou o médico. — Entretanto, não há necessidade de agir com extrema urgência. Podemos programar a cirurgia dentro de seis meses, dando-nos tempo para fortalecer seu organismo e aumentar as chances de sucesso.

— E os riscos permanecem os mesmos? — Christian perguntou, sua voz controlada, profissional, mas pude perceber a fragilidade sob a superfície.

— São consideráveis, dada a idade e condição geral. — O médico fez uma pausa. — Mas com a preparação adequada nos próximos meses, podemos mitigar alguns desses riscos. O importante agora é mantê-lo calmo, sem estresse, seguindo um regime rigoroso de medicação e cuidados.

Senti Christian relaxar ligeiramente ao meu lado. Seis meses. Um prazo que oferecia esperança, tempo para preparação.

— Ele está consciente agora e pediu para vê-lo — acrescentou o médico. — Uma visita breve, por favor. Evitem assuntos que possam agitá-lo.

Christian assentiu, e o médico nos guiou através de corredores silenciosos até um quarto privativo. Giuseppe estava recostado na cama, uma palidez preocupante em seu rosto normalmente corado, diversos aparelhos conectados monitorando seu coração.

Apesar de tudo, quando nos viu, um sorriso iluminou seu rosto.

— Ah, vocês dois juntos. — Sua voz estava rouca, mas o brilho em seus olhos permanecia vivo. — Minha visão favorita.

Christian se aproximou, inclinando-se para beijar a testa do avô com uma ternura que eu jamais imaginaria ver nele.

— Como se sente, vovô?

— Como se tivesse dançado a noite toda com uma jovem de vinte anos. — Giuseppe respondeu com um resquício de seu humor habitual. — Exausto, mas satisfeito.

Aproximei-me timidamente, insegura do meu lugar naquele momento íntimo. Giuseppe estendeu a mão para mim, seus dedos frios segurando os meus com surpreendente firmeza.

— Minha querida, que bom que está aqui. — Seus olhos azuis, tão parecidos com os de Christian, brilharam. — Acho que assustei você logo no primeiro dia.

— O que importa é que o senhor está melhor agora — respondi suavemente.

Giuseppe olhou para nós dois, algo melancólico em sua expressão.

— Eles me falaram sobre a cirurgia. Seis meses para me preparar, fortalecer este velho coração. — Seu olhar se tornou determinado. — Tempo suficiente para ver vocês dois casados, não é mesmo?

Senti um nó se formar em minha garganta. A culpa pelo nosso engano parecia um peso físico sobre meus ombros. Olhei para Christian e vi o mesmo conflito em seus olhos.

— Vovô... — ele começou, mas foi interrompido por uma batida na porta.

O Dr. Mendes apareceu no batente.

— Desculpe interromper, mas precisamos falar sobre alguns detalhes do regime de tratamento preparatório, senhor Bellucci. — Ele olhou para Christian. — Em privado, se possível.

Christian hesitou, olhando para mim.

— Vá — encorajei. — Ficarei com seu avô.

Quando a porta se fechou atrás deles, um silêncio confortável se estabeleceu no quarto. Giuseppe me observava com aquele olhar penetrante que parecia enxergar muito além das aparências.

— Sabe, minha querida — ele começou, ajustando-se ligeiramente na cama —, nunca vi meu neto olhar para alguém do jeito que ele olha para você.

Desviei o olhar, incapaz de sustentar o seu. Como poderia? Tudo entre Christian e eu era uma mentira cuidadosamente construída.

— O senhor deve estar enganado — murmurei.

— Eu não sou... — comecei, mas as palavras morreram em minha garganta. O que eu não era? Especial? Importante para Christian? Ou simplesmente não era quem Giuseppe pensava que eu fosse?

— É claro que é. — Ele segurou minha mão mais uma vez. — Todos nós vemos como ele muda quando você está por perto. Como ele abaixa a guarda.

Uma lágrima escapou, descendo livremente pelo meu rosto. Giuseppe a notou, seus olhos se suavizando ainda mais.

— Você o ama, não é?

A pergunta me pegou completamente desprevenida. Amava Christian? O homem arrogante que havia me contratado para um acordo de conveniência? O homem vulnerável que se preocupava profundamente com seu avô e com o futuro de centenas de famílias? O homem complexo, cheio de contradições, que eu apenas começava a vislumbrar por trás das máscaras?

Antes que pudesse formular uma resposta, a porta se abriu. Christian voltou, parecendo esgotado após a conversa com o médico. Seu olhar caiu imediatamente sobre mim, notando meus olhos úmidos.

— Está tudo bem? — perguntou, aproximando-se rapidamente.

Giuseppe respondeu por mim, um sorriso maroto em seus lábios pálidos.

— Sim, sim. Estávamos apenas conversando sobre a data do casamento.

Christian paralisou, um olhar de pânico cruzando seu rosto. Pude ver o conflito em seus olhos – a necessidade de honestidade lutando contra o desejo de proteger o avô.

— Na verdade, vovô... — ele começou, o tom de confissão evidente.

Agi por impulso, sem pensar nas consequências.

— No próximo final de semana — interrompi, minha voz firme apesar do tremor em meu coração. — Deve dar tempo. Já tenho um vestido.

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