Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 48

Resumo de Capítulo 48: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 48 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Neste capítulo de destaque do romance Romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Fechei a porta do quarto de hóspedes e me joguei na cama, exausta física e emocionalmente. Precisava falar com alguém que entendesse minha situação, alguém que me conhecesse melhor do que eu mesma. Peguei o celular e disquei o número tão familiar.

— Zoey! — A voz de Annelise explodiu do outro lado da linha após apenas dois toques. — O que significa essa mensagem maluca sobre casamento? Está bêbada? Drogada? Sequestrada?

Não pude evitar um sorriso cansado, mesmo em meio ao turbilhão de emoções.

— Nenhuma das alternativas. Estou perfeitamente sóbria e agindo por vontade própria.

— Então você vai se casar com um homem que, segundo você mesma, não ama? — A voz incrédula de minha irmã me fez fechar os olhos por um momento.

— Exatamente.

— E você diz que eu sou a irmã confusa da família. — Pude praticamente visualizar Annelise revirando os olhos do outro lado da linha. — Zoey, você precisa se decidir. Ou você o ama e se casa, ou não o ama e segue sua vida. Pessoas normais não se casam com quem não amam!

Suspirei, fixando o olhar no teto ornamentado.

— Pessoas normais também não são contratadas para fingir ser noivas de bilionários — retruquei. — Acho que já passamos do ponto de "normal" há muito tempo.

— Justo. — Ela soltou uma risada. — Mas ainda assim, casamento? Tipo, de verdade, com papel e tudo?

— Sim. No próximo final de semana.

Annelise ficou em silêncio por alguns segundos, algo raro para ela.

— Alguma razão muito boa para essa loucura toda? — perguntou finalmente, seu tom mais suave.

Senti um nó na garganta.

— Christian me ajudou quando eu mais precisava, Anne. Ele foi comigo ao casamento do Alex. Ele resolveu a dívida do pai. — Engoli em seco. — Agora é minha vez de ajudá-lo. E nem é tanto por ele, mas pelo avô.

— O avô? — O tom curioso era evidente em sua voz.

— Ele está doente, Anne. Problema cardíaco sério.

— Oh. — Outra pausa. — Sinto muito.

— Ele precisa passar por uma cirurgia em até seis meses. E a família tem uma tradição estranha: Christian só pode assumir o controle da vinícola se estiver casado.

— Então você vai se casar com ele por seis meses, até ele conseguir a vinícola e o avô se recuperar? — ela resumiu.

— Basicamente.

— E depois?

— Seguimos caminhos separados.

Annelise soltou um som exasperado.

— E você realmente acredita que vai conseguir passar seis meses casada com um homem por quem você claramente tem sentimentos sem se apaixonar completamente?

— Eu não tenho sentimentos por ele! — protestei, talvez rápido demais.

— Claro que não. É por isso que você está sacrificando meio ano da sua vida para ajudá-lo.

— É pelo avô dele! — insisti.

— Continue repetindo isso, talvez você se convença.

Passei a mão pelo rosto, exasperada.

— Mas espera, você ainda não contou para nosso pais?

— Ainda não. Como exatamente eu deveria abordar isso? "Oi, mãe, lembra daquele cara que vocês achavam que eu estava noiva, depois acharam que terminamos, mas na verdade nunca namoramos de verdade? Pois é, vamos nos casar no próximo final de semana!"

A gargalhada de Anne ecoou pelo telefone.

— Eu pagaria para ver a cara da mamãe! Ela vai ter um treco de felicidade. Você sabe que ela amo o Christian, né?

— E o pai vai começar com o interrogatório.

— Íntimo? — Ela parecia horrorizada. — Mas a imprensa vai especular!

As horas seguintes passaram em um turbilhão de decisões. Amostras de convites, paletas de cores, opções de menu... cada item trazia consigo um novo nível de complexidade. Até mesmo a "lista reduzida" que Christian sugeriu continha mais de cem pessoas.

Foi quando Vivian começou a discutir detalhes do vestido que senti o primeiro ataque de pânico se aproximando.

— ...talvez algo da Vera Wang? Podemos conseguir uma peça exclusiva com alguns telefonemas — Vivian continuava, alheia ao meu crescente desconforto.

— Na verdade, eu já tenho um vestido — interrompi, minha voz soando estranhamente distante aos meus próprios ouvidos.

Vivian parou no meio da frase, claramente chocada.

— Um vestido? Já? Mas como...?

Christian interveio com suavidade:

— Eu comprei para ela. O modelo que ela admirava na loja onde trabalhava.

Percebi o olhar surpreso de Vivian e a expressão ilegível de Christian. Ele havia comprado aquele vestido caríssimo durante nosso primeiro "acordo" e nunca mencionou devolvê-lo. A ironia não me escapou - um vestido adquirido para uma farsa agora seria usado em outra.

Lembrei-me dolorosamente das provas do meu vestido anterior, com Elise ao meu lado sugerindo alterações, fingindo ser minha melhor amiga enquanto já dormia com meu noivo.

O ar pareceu subitamente escasso na sala.

— Zoey? — A voz de Christian soou distante, embora ele estivesse sentado ao meu lado. — Está tudo bem?

Levantei-me abruptamente, as mãos tremendo.

— Preciso de um momento — consegui dizer, antes de praticamente correr para fora da sala.

No corredor, longe dos olhares preocupados, encostei-me na parede e deslizei até o chão, abraçando os joelhos contra o peito. A respiração vinha em arquejos curtos, lágrimas embaçando minha visão. Não sei quanto tempo fiquei ali, tentando controlar o pânico, até sentir uma presença ao meu lado. Ergui o olhar, encontrando os olhos preocupados de Christian.

— Vem comigo — ele disse suavemente, estendendo a mão. — Quero te mostrar uma coisa.

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