Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 50

Resumo de Capítulo 50: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 50 do livro Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

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O último dia do evento chegou com uma energia frenética. Depois de um dia inteiro lidando com os preparativos do casamento e as exigências intermináveis de Vivian, o encerramento do evento intersetorial parecia quase um alívio – apesar da nova missão que tínhamos pela frente.

— Lembre-se, vocês precisam parecer naturais — instruiu Marco enquanto caminhávamos em direção ao complexo. — Como um casal que superou uma crise e está mais forte do que nunca.

— Nós sabemos — Christian respondeu, o tom ligeiramente irritado. — Não é a primeira vez que fingimos estar juntos.

Marco ergueu as mãos em rendição.

— Só estou dizendo que há muito em jogo. Os repórteres estarão por toda parte.

Christian estendeu a mão para mim, seus dedos se entrelaçando aos meus com uma familiaridade que não deveríamos ter depois de três meses separados – se realmente tivéssemos estado separados.

— Vamos ficar bem — assegurou ele, embora não estivesse claro se falava comigo ou com Marco.

Enquanto caminhávamos pelo estacionamento, repeti mentalmente a história que tínhamos ensaiado. Não, não havíamos terminado de verdade. Apenas vivíamos um momento profissional intenso que nos manteve distantes. Mas agora que finalmente estávamos juntos novamente, o casamento não podia esperar. Perfeito. Simples. Convincente.

Exceto pelo fato de que cada vez que Christian tocava minha mão, ou descansava a palma na base das minhas costas, ou inclinava-se para sussurrar algo em meu ouvido, meu corpo inteiro parecia lembrar daquele beijo na adega.

O salão principal do evento era um burburinho de atividade. Expositores desmontando estandes, participantes trocando últimos cartões, jornalistas fazendo entrevistas finais. Quando entramos, senti vários olhares se voltarem em nossa direção, seguidos por sussurros mal disfarçados.

— Christian Bellucci e sua noiva — murmurou um homem com câmera profissional, não discreto o suficiente para que não ouvíssemos.

Christian apertou minha mão levemente, um lembrete silencioso de que estávamos juntos naquilo. Forcei um sorriso enquanto avançávamos pelo salão, parando ocasionalmente para cumprimentar pessoas.

— Senhor Bellucci! — Uma repórter de uma revista de vinhos se aproximou, microfone em punho, um cinegrafista logo atrás. — Que surpresa ver vocês dois juntos novamente! Há rumores...

— Os rumores estão corretos — Christian respondeu com um sorriso relaxado, seu braço circundando minha cintura. — Estamos noivos e vamos nos casar no próximo final de semana.

A repórter arregalou os olhos, o furo de reportagem praticamente brilhando em seu olhar.

— Mas o término...

— Foi um mal-entendido — interrompi, assumindo meu papel. — Estávamos passando por um momento profissional intenso. — As palavras pareciam estranhas na minha boca, mas forcei-me a continuar. — Agora que podemos finalmente estar juntos, não vemos motivo para esperar.

O braço de Christian apertou-se um pouco mais ao meu redor, como se aprovando minha performance. A repórter, no entanto, não parecia convencida.

— Isso não tem nada a ver com a saúde de Giuseppe Bellucci? Soubemos que ele foi hospitalizado recentemente.

Senti Christian ficar tenso ao meu lado. O estado de saúde de Giuseppe não era informação pública.

— Meu avô está se recuperando bem, obrigado por perguntar — ele respondeu, seu tom cordial mas firme. — E sim, ele está ansioso para o casamento, assim como nós.

Mais algumas perguntas sobre a vinícola, o evento, nossos planos futuros – todas respondidas com sorrisos educados e meias verdades polidas. Quando a repórter finalmente se afastou, Christian se inclinou para sussurrar em meu ouvido:

— Você está indo bem.

Sua respiração quente contra minha pele enviou arrepios involuntários pelo meu corpo, e me perguntei se ele havia notado.

A tarde avançou com mais interações semelhantes. Mais perguntas sobre nosso relacionamento, mais demonstrações públicas de afeto. Um beijo na bochecha aqui, um olhar apaixonado ali. Cada gesto parecia simultaneamente ensaiado e perigosamente natural.

Durante um momento mais tranquilo, aproveitei para ir ao banheiro, precisando de um minuto longe dos olhares curiosos. Quando saí, segurei um suspiro de frustração ao ver quem me esperava no corredor.

Francesca estava encostada na parede oposta, impecável em um vestido branco que destacava sua elegância natural. Seu sorriso, quando seus olhos encontraram os meus, era tudo menos amigável.

— A famosa Zoey Aguilar — disse ela, pronunciando meu nome como se fosse uma piada particular. — A mulher que finalmente capturou o coração de Christian.

Levantei o queixo, recusando-me a demonstrar desconforto.

— Ele te contou isso, não é? — Ela recuperou a compostura rapidamente. — Te contou também o que ele fez quando descobriu?

Algo em seu tom me fez hesitar.

— O que você quer dizer?

Ela se aproximou mais, seus olhos fixos nos meus, sua voz baixando para quase um sussurro.

— Você realmente acha que conhece Christian Bellucci? Tem ideia do que ele é capaz quando...

— Zoey.

A voz de Christian cortou o ar como uma lâmina. Ele estava parado a alguns metros de distância, seu rosto uma máscara de controle, mas seus olhos queimavam com algo que parecia perigosamente próximo da raiva.

— Estamos precisando de você para as fotos finais — disse ele, aproximando-se e colocando a mão firmemente em meu cotovelo. — Francesca, espero que esteja aproveitando o evento.

Seu tom era educado, mas o gelo em suas palavras era impossível de ignorar. Francesca apenas sorriu, aquele sorriso de quem sabia mais do que dizia.

— Sempre um prazer, Christian. — Ela se afastou com elegância felina, parando apenas para adicionar por cima do ombro: — Nos vemos no casamento.

Christian me guiou pelo corredor, seus dedos apertando meu braço com mais força do que o necessário. Quando estávamos longe o suficiente, tentei parar.

— Christian, o que ela quis dizer sobre...

— Não agora — ele interrompeu, sua voz baixa e tensa. — Temos um evento para encerrar.

Mas enquanto ele me conduzia de volta ao salão principal, não consegui afastar as palavras de Francesca da minha mente. O que Christian havia feito que ela queria me contar? E por que ele parecia tão determinado a impedir que eu soubesse?

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