Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 52

Resumo de Capítulo 52: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 52 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 52 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

A mansão parecia diferente naquela noite. As luzes suaves criavam um ambiente acolhedor no salão de jantar principal, que raramente era usado para reuniões tão íntimas. A mesa comprida de madeira escura havia sido arrumada com a melhor porcelana da família, taças de cristal cintilavam sob o lustre, e arranjos discretos de flores frescas completavam o cenário.

Minha família parecia quase cômica em seu deslumbramento. Matheus tirava fotos discretamente com o celular, enquanto minha mãe passava os dedos sobre os talheres de prata como se temesse quebrá-los. Annelise, por outro lado, havia se adaptado ao ambiente luxuoso com uma facilidade surpreendente, especialmente depois de descobrir que ficaria sentada ao lado de Marco durante o jantar.

— Seu avô vai se juntar a nós? — perguntei a Christian, que verificava os últimos detalhes com o mordomo.

— O médico o liberou para o jantar. — Ele consultou o relógio. — Deve estar chegando a qualquer momento.

Como se invocado por nossas palavras, a porta do salão se abriu, e Giuseppe entrou, apoiado em uma bengala. Apesar disso, parecia bem melhor do que na última vez que o vira no hospital – as cores haviam voltado ao seu rosto, e seus olhos brilhavam com entusiasmo.

— Que bela família! — exclamou ele, abrindo os braços.

Christian imediatamente foi ajudá-lo, guiando-o até a cabeceira da mesa. Giuseppe, entretanto, fez questão de cumprimentar cada um dos presentes primeiro, demorando-se especialmente com meus pais.

— Senhor e senhora Aguilar, é uma honra recebê-los em nossa casa — disse ele, segurando as mãos da minha mãe entre as suas. — Zoey é uma joia preciosa. Estamos todos encantados em recebê-la na família Bellucci.

Minha mãe parecia prestes a derreter de emoção. Meu pai, sempre mais reservado, acenou com um sorriso genuíno.

— O prazer é nosso, senhor Bellucci. E por favor, me chame de Roberto.

— Apenas se me chamar de Giuseppe. — O sorriso do italiano era contagiante. — Na Itália, os pais dos noivos não são apenas convidados, mas parte da mesma família.

Quando todos se acomodaram, com Giuseppe em uma ponta da mesa e meu pai na outra – uma disposição que percebi ser proposital – os garçons começaram a servir o primeiro prato.

— Um risoto de funghi porcini — Giuseppe explicou. — Receita da minha falecida esposa, Sophia.

O jantar transcorreu em uma atmosfera surpreendentemente descontraída. Giuseppe era um anfitrião nato, conduzindo a conversa com histórias encantadoras sobre a Itália, a história da vinícola, e ocasionalmente, momentos embaraçosos da infância de Christian – que faziam meu futuro marido revirar os olhos com um sorriso resignado.

— Ele tinha apenas sete anos — Giuseppe contava, gesticulando dramaticamente — e decidiu que queria fazer seu próprio vinho. Pegou as uvas mais maduras do vinhedo, esmagou-as em um balde, e escondeu a mistura debaixo da cama para "fermentar"!

As risadas ecoaram pela mesa. Até Christian, que obviamente já tinha ouvido a história muitas vezes, sorria com o canto da boca.

— O cheiro foi detectado apenas três dias depois — Giuseppe continuou. — A governanta achou que era um animal morto!

— Em minha defesa — Christian interveio, erguendo a taça de vinho — meu método melhorou consideravelmente desde então.

Giuseppe piscou para mim.

— E agora ele produz alguns dos melhores vinhos do mundo.

Observei a óbvia adoração entre avô e neto, e senti uma pontada no peito. O amor ali era genuíno, palpável. Como poderia não me sentir tocada por isso?

Minha mãe sorriu ao observar a interação entre Giuseppe e Christian, seu olhar suave refletindo a atmosfera calorosa do jantar.

— É maravilhoso ver uma família com tradições tão fortes — ela comentou, olhando para meu pai com carinho. — Roberto e eu sempre tentamos criar isso com nossos filhos também.

— E conseguiram — Giuseppe respondeu gentilmente. — Zoey é uma jovem extraordinária. Vocês devem estar muito orgulhosos.

Meu pai assentiu, erguendo sua taça em um brinde silencioso.

Quando a sobremesa foi servida – uma elaborada torta de frutas com sorvete de baunilha caseiro – Giuseppe parecia cansado, embora se esforçasse para manter a animação.

— Acho que é hora de me retirar — ele anunciou finalmente. — Os médicos me recomendaram não exagerar.

Christian imediatamente se levantou para ajudá-lo, mas Giuseppe fez um gesto negativo.

— Fique, meu filho. A festa mal começou. — Ele sorriu para mim. — Além disso, vocês dois têm muito a planejar para domingo.

Enquanto Giuseppe se retirava, auxiliado por um dos empregados, o clima de descontração permaneceu. Meu pai contava agora histórias da minha infância, para horror meu e deleite de Christian.

— Ela decidiu, aos cinco anos, que queria ser domadora de leões — meu pai relatava. — Passou semanas treinando com nosso pobre gato de estimação.

— Pai! — protestei, mas não pude evitar rir da lembrança.

Foi então que a porta do salão se abriu novamente, e dois desconhecidos entraram. Um casal elegante, ambos bem vestidos e com porte aristocrático. O homem tinha os mesmos olhos azuis intensos de Christian.

Christian paralisou ao vê-los, sua expressão mudando instantaneamente para algo que não consegui decifrar – surpresa, tensão, talvez até um toque de mágoa.

— Mãe? Pai? — Sua voz saiu quase como um sussurro.

A mulher avançou com um sorriso calculado, perfeito demais para ser genuíno.

— Christian, querido. — Ela se aproximou, beijando o ar próximo às bochechas do filho. — Você não achou mesmo que nós perderíamos algo tão importante, achou?

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