Resumo do capítulo Capítulo 53 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Neste capítulo de destaque do romance Romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
O café da manhã na mansão Bellucci tinha um ar quase irreal. A elegante sala de refeições matinais, com suas janelas amplas permitindo que o sol da manhã inundasse o ambiente, parecia saída de uma revista de decoração. Eu tentava manter a compostura enquanto observava a mãe de Christian, Isabella Bellucci, cortar meticulosamente uma fatia de pão como se estivesse realizando uma operação delicada.
Ela não havia parado de falar desde que desceu para o café, seu sotaque italiano sutilmente acentuado quando convinha — principalmente quando falava sobre a "importância das tradições familiares". Cada palavra era cuidadosamente escolhida, cada gesto perfeitamente calculado. Ao contrário de Giuseppe, cuja nobreza vinha de uma autenticidade natural, Isabella exalava uma aristocracia forçada, como se estivesse constantemente lembrando a todos sobre sua posição.
— É uma pena que tenhamos chegado apenas ontem — ela comentou, olhando diretamente para mim. — Mal tivemos tempo de conhecer a noiva do nosso filho.
— Teremos muito tempo para nos conhecermos depois do casamento — respondi com um sorriso educado, sentindo o olhar atento de Christian sobre nós.
— Claro, claro. — Isabella acenou com a mão elegantemente. — Embora eu ainda esteja surpresa com a pressa. Quando Christian nos ligou sobre a cerimônia, mal pudemos acreditar.
— Mamãe — Christian interveio, seu tom levemente tenso — já discutimos isso.
O pai de Christian, Lorenzo, apenas observava a cena com desinteresse estudado, escondido atrás de um tablet onde lia notícias financeiras. Ele havia trocado poucas palavras desde sua chegada, mas seu olhar ocasional na minha direção carregava a mesma avaliação fria que via nos olhos de sua esposa.
— Sabe o que seria maravilhoso? — Isabella disse de repente, iluminando-se com o que eu já suspeitava ser uma ideia premeditada. — Um dia de spa para as mulheres! A mansão tem um espaço belíssimo no andar inferior. Poderíamos passar a manhã lá... apenas nós, mulheres.
Regina, minha mãe, que parecia totalmente fascinada por Isabella, imediatamente aceitou o convite. Annelise, sentada ao meu lado, me cutucou levemente sob a mesa – um sinal de alarme que não precisei interpretar.
— Claro — consegui responder, já sentindo a armadilha se fechando ao meu redor.
Uma hora depois, estávamos nas instalações de spa da mansão – um espaço de puro luxo com piscina aquecida, sauna, e várias salas de tratamento. Isabella havia organizado massagens para todas, e agora relaxávamos em espreguiçadeiras ao redor da piscina, usando roupões de seda com o monograma Bellucci.
— É impressionante como Christian mudou desde que conheceu você, Zoey — Isabella comentou, fingindo casualidade enquanto misturava seu chá. — Antes, ele era tão... focado na vinícola.
— Ele continua focado — respondi. — É apaixonado pelo trabalho que faz.
— Sim, mas agora há outras... distrações. — Ela sorriu, o gesto não alcançando seus olhos. — Quando ele estava com Francesca, ambos compartilhavam o mesmo círculo, os mesmos interesses. Era tão conveniente.
Minha mãe pareceu notar a tensão crescente, lançando-me um olhar preocupado.
— Zoey sempre foi apaixonada por vinhos — ela interveio, tentando ajudar. — Desde pequena.
Era uma mentira óbvia que quase me fez engasgar com meu chá. Isabella sorriu condescendentemente.
— Realmente? Que fascinante. — Seu tom indicava exatamente o oposto. — E onde você estudou enologia, querida?
— Não estudei formalmente — admiti, mantendo a cabeça erguida. — Minha formação é em Relações Públicas.
— Ah, claro. — Isabella assentiu, como se acabasse de confirmar uma suspeita. — Christian mencionou que você trabalhava... como vendedora, não é?
Annelise, que havia permanecido surpreendentemente silenciosa até então, sorriu perigosamente.
— E ela era incrível nisso. O melhor olho para moda que já vi. — Ela se levantou com um alongamento elaborado. — Mãe, vem comigo ver aquela fonte de vinho que vi na outra sala? Parece linda.
Minha mãe, captando o sinal, levantou-se também.
— Com certeza! Isabella, você se importa?
— De modo algum — ela respondeu com um sorriso plástico. — Zoey e eu ficaremos bem, não é, querida?
Assim que ficamos sozinhas, a máscara de civilidade de Isabella caiu. Não completamente, ela era refinada demais para isso, mas seus olhos endureceram, e seu sorriso se tornou algo mais próximo de uma expressão tensa e forçada.
— Um mal-entendido de negócios que poderia ter sido resolvido se Christian não fosse tão teimoso. — Ela se inclinou para frente. — O casamento de vocês, seja qual for o motivo, não vai durar. Quando acabar – e vai acabar – Christian voltará para o mundo ao qual pertence, e você será apenas uma história embaraçosa que a família prefere não mencionar.
Engoli em seco, sentindo as palavras como pequenas facas. Antes que pudesse responder, Annelise e minha mãe retornaram, trazendo consigo o aroma de vinho e uma animação forçada que indicava que haviam percebido a tensão.
— Você não vai acreditar na decoração da sala de tratamentos! — Annelise exclamou, sentando-se ao meu lado e apertando minha mão discretamente.
O resto da sessão de spa transcorreu em uma civilidade glacial, com Victoria retornando à sua persona perfeitamente educada. Quando finalmente voltamos ao salão principal, onde os homens nos esperavam, senti o peso do olhar de Christian imediatamente. Seu semblante se fechou ao perceber minha expressão, apesar do sorriso forçado que eu mantinha.
— Tudo bem? — ele perguntou baixinho quando conseguiu se aproximar.
— Perfeitamente — menti, observando Victoria abraçar Giuseppe com afeto exagerado. — Sua mãe é... muito interessante.
Algo em meu tom deve tê-lo alertado, pois seus olhos se estreitaram.
— O que ela disse?
— Nada que não seja verdade — respondi, mantendo a voz baixa.
A expressão de Christian endureceu, e por um momento, vi algo perigoso em seus olhos.
— Zoey...
— Está tudo bem — interrompi, tocando seu braço levemente. — Vou sobreviver a um fim de semana com sua mãe.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Já estou no capítulo 279 e o 280 não abre de jeito nenhum, já estou desanimada...
Como faço para comprar e ler o capítulo inteiro...
Não abre mais capítulos nem pagando deprimente...
Quem comprou,todos os capítulos custam 3 moedas ou vai aumentando o valor?...
Eu comprei mas agora dá erro pra acessar alguns capítulos. Desconta as moedas do saldo e mesmo assim não mostra. Não adiantou nada. Só gastei à toa....
Onde compro os capítulos bloqueados??...
Decepcionada, tem pagar pra continuar a ler....
Agora tem que pagar eita...
Sério que tem que pegar??...
Antes esse site era grátis agora tem q pagar,decepcionada...