Resumo de Capítulo 54 – Uma virada em Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel
Capítulo 54 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
A noite era surpreendentemente quente para a Serra Gaúcha naquela época do ano. O céu estrelado se estendia como um manto de luz sobre a propriedade, e a lua cheia refletia na superfície da piscina infinita localizada em um dos terraços mais afastados da mansão – um lugar que Christian havia me mostrado mais cedo, garantindo que raramente era usado pela família.
— Esse negócio é aquecido? — perguntou Annelise, mergulhando a mão na água com cautela.
— Trinta e dois graus, para ser exata — respondi, descalçando os sapatos. — Privilégios dos bilionários.
Annelise já estava tirando o vestido leve, revelando o biquíni que aparentemente vinha usando por baixo da roupa o dia inteiro, como se tivesse planejado esse momento.
— Então, isso é uma despedida de solteira? — Ela ergueu a garrafa de champanhe que havia "pego emprestado" da adega, seu sorriso travesso iluminado pelo luar. — Meio sem graça, não acha? Sem strippers, sem jogos constrangedores...
— Perfeito para mim — respondi, entrando na água ainda com a camiseta larga e o short que havia colocado após o jantar. A sensação da água quente contra minha pele foi instantaneamente relaxante.
Annelise me seguiu, a garrafa de champanhe ainda em mãos. Havia encontrado duas taças em algum lugar da mansão, e agora as enchia com habilidade surpreendente, mesmo parcialmente submersa.
— À minha irmã — ela propôs o brinde, empurrando uma taça em minha direção. — Que amanhã se casará com um homem absurdamente rico, absurdamente bonito, e absurdamente complicado.
Não pude evitar rir, aceitando a taça e tocando-a levemente contra a dela.
— À sua irmã. Que de alguma forma acabou no meio de uma telenovela italiana.
O champanhe descia facilmente, gelado contra minha garganta, contrastando com o calor da água. Encostei a cabeça na borda, observando as estrelas acima.
— Você acha que eu estou louca? — perguntei, a pergunta escapando antes que pudesse contê-la.
Annelise, que havia se acomodado do outro lado da piscina, me olhou com uma expressão surpreendentemente séria.
— Acho que você sempre foi a sensata da família. A que pensa antes de agir, a que planeja cada passo. — Ela tomou outro gole. — Então sim, estou legitimamente chocada com essa loucura toda.
— Obrigada pelo apoio moral.
— Mas — ela ergueu um dedo, sorrindo — também acho que, pela primeira vez na vida, estou vendo você seguir seus instintos em vez da sua razão. E isso é... interessante.
— Meus instintos? — Quase engasguei com o champanhe. — Anne, isso é um acordo. Um contrato de seis meses. Não estou seguindo coisa alguma além de um senso de... sei lá, retribuição.
— Mmm-hmm. — Ela encheu nossas taças novamente. — E é por isso que você tem aquele olhar de cachorrinho abandonado toda vez que Christian está por perto? Por causa do 'contrato'?
Senti meu rosto esquentar, e não era por causa da água quente.
— Não sei do que você está falando.
— Claro que não. — Annelise revirou os olhos dramaticamente. — Assim como não sabe por que ficou toda irritadinha quando eu disse que ia me divertir com Marco.
— Marco é um playboy mulherengo.
— Mas que playboy! — Ela suspirou sonhadoramente. — E aquele sotaque italiano quando ele sussurra no seu ouvido...
— Anne!
Ela riu, o som ecoando pelo jardim silencioso.
— Relaxa, maninha. Eu sei me cuidar. Além disso, tenho que aproveitar enquanto estou aqui, não é? Ao contrário de você, que vai ter seis longos meses para se divertir com o seu Bellucci.
Joguei água em sua direção, fazendo-a gritar e retribuir imediatamente. Por alguns minutos, éramos apenas duas irmãs em uma guerra de água, rindo como crianças, esquecendo momentaneamente o casamento, os Bellucci, tudo.
Quando finalmente nos acalmamos, ofegantes e com champanhe nos cabelos, Annelise me olhou com uma expressão mais suave.
— Como Francesca.
— Exatamente. E então apareceu você, e de repente ele está quebrando todas as regras.
A observação me fez refletir. Seria possível que Christian visse em mim algo além de uma solução conveniente para seu problema? Que parte dele genuinamente apreciasse a ruptura que eu representava em sua vida cuidadosamente ordenada?
— Ou talvez — continuei, resistindo à tentação de romantizar a situação — ele esteja apenas encontrando uma solução prática para garantir sua herança.
Annelise revirou os olhos, servindo-se da última gota de champanhe.
— Zoey, Zoey, sempre tão pragmática. — Ela negou com a cabeça. — Olha, aqui vai meu conselho de irmã mais nova: aproveite esses seis meses. Não como um contrato, não como um acordo de negócios. Como uma aventura.
— Uma aventura?
— Sim! Você vai estar casada com um homem ridiculamente atraente, morando em uma mansão digna de filme, com acesso a lugares que a maioria das pessoas só sonha em conhecer. — Ela sorriu, seus olhos brilhando com a excitação que eu claramente não estava sentindo. — Não passe seis meses contando os dias para acabar. Viva cada dia como se fosse real.
— Mesmo sabendo que não é?
— Quem sabe? — Ela deu de ombros, saindo da piscina com um movimento fluido. — Talvez fingir por tempo suficiente faça virar realidade. Ou talvez você descubra que Christian Bellucci tem mais camadas do que aquele croissant francês do café da manhã. — Ela me estendeu a mão, puxando-me para fora da água. — De qualquer forma, melhor do que passar a vida inteira vendendo vestidos de noiva para outras mulheres, não é?
Mais tarde, enquanto secava meu cabelo no quarto de hóspedes, as palavras de Annelise continuavam a ecoar em minha mente. "Viva cada dia como se fosse real."
Era um conselho absurdo, é claro. Perigoso, até. Fingir que meu casamento com Christian era real apenas abriria caminho para decepções futuras, para um coração partido quando os seis meses acabassem e voltássemos cada um para sua vida.
Mas enquanto me preparava para dormir na véspera do meu casamento, não pude evitar o pequeno, traiçoeiro pensamento que se infiltrou em minha mente: e se...?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Já estou no capítulo 279 e o 280 não abre de jeito nenhum, já estou desanimada...
Como faço para comprar e ler o capítulo inteiro...
Não abre mais capítulos nem pagando deprimente...
Quem comprou,todos os capítulos custam 3 moedas ou vai aumentando o valor?...
Eu comprei mas agora dá erro pra acessar alguns capítulos. Desconta as moedas do saldo e mesmo assim não mostra. Não adiantou nada. Só gastei à toa....
Onde compro os capítulos bloqueados??...
Decepcionada, tem pagar pra continuar a ler....
Agora tem que pagar eita...
Sério que tem que pegar??...
Antes esse site era grátis agora tem q pagar,decepcionada...