Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 55

Resumo de Capítulo 55: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 55 do livro Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

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O silêncio do quarto contrastava com o caos que se instalara em minha mente. A manhã do casamento finalmente chegara, e eu me encontrava sentada diante do espelho, observando meu reflexo como se fosse uma estranha. O vestido branco – aquele mesmo que Christian havia comprado meses atrás – caía em ondas suaves pelo meu corpo, o tecido delicado capturando a luz que entrava pelas amplas janelas.

— Você está absolutamente deslumbrante! — Minha mãe exclamou ao entrar no quarto, seus olhos brilhando com lágrimas contidas. — Minha filha, uma noiva.

Tentei sorrir, mas o gesto pareceu forçado até para mim. Não era nervosismo o que sentia, ou pelo menos não o tipo normal de nervosismo que uma noiva deveria sentir. Era algo mais complexo, uma mistura de culpa, ansiedade e, surpreendentemente, uma estranha sensação de antecipação.

— Uau! — Annelise parou na porta, boquiaberta. — Alguém vai ter um ataque cardíaco quando te vir nesse vestido, e não estou falando de Giuseppe.

— Anne! — repreendeu minha mãe, mas não conseguiu esconder um sorriso.

Elas circularam ao meu redor animadas, ajustando o véu, comentando sobre o penteado, oferecendo opiniões sobre joias e maquiagem. Uma equipe inteira de profissionais havia estado no quarto mais cedo, transformando-me na versão mais glamourosa de mim mesma que eu jamais havia visto.

— Vocês poderiam me dar um momento? — pedi finalmente, sentindo a necessidade de respirar. — Só preciso de alguns minutos sozinha.

Minha mãe pareceu hesitar, preocupação cruzando seu rosto.

— Tem certeza, filha?

— Sim, por favor. — Forcei um sorriso tranquilizador. — Estarei pronta para descer em quinze minutos, prometo.

Relutantemente, elas saíram, Annelise lançando-me um último olhar significativo antes de fechar a porta.

Sozinha, deixei o sorriso desaparecer. Levantei-me e caminhei até a janela, observando os jardins abaixo, onde cadeiras brancas haviam sido dispostas em fileiras perfeitas, um altar improvisado decorado com flores frescas, a pérgola envolta em trepadeiras floridas e luzes delicadas que brilhariam quando o sol começasse a se pôr.

Era perfeito. Como um sonho.

Um sonho que antes eu imaginava viver com Alex.

Alex. Era estranho como seu nome agora parecia distante, quase como se pertencesse a outra vida. Fechei os olhos, tentando invocar a dor, a mágoa, aquela sensação de traição que por tanto tempo tinha sido minha companheira constante. Mas era como tentar segurar areia entre os dedos – escorregava, desaparecia.

"Você sempre foi tão sem graça," Elise tinha dito naquele fatídico dia. "Você nunca teve nada de especial."

Olhei para meu reflexo novamente. A mulher que me encarava de volta não parecia sem graça. Não parecia comum. Parecia... transformada. E não apenas pelo vestido, pela maquiagem, pelo cabelo.

Havia algo em meus olhos – uma força que não estava lá antes. Uma resolução que tinha nascido nos últimos meses, entre vinhedos antigos e acordos de meia-noite, entre beijos roubados em adegas escuras e olhares significativos por cima de taças de vinho.

Não era mais Alex que ocupava meus pensamentos nas horas quietas da noite. Era Christian. Seu sorriso raro mas genuíno, a vulnerabilidade que ele ocasionalmente deixava transparecer, a dedicação a seu avô, a paixão pelo legado de sua família.

O pensamento me atingiu com a força de um golpe físico: eu estava desenvolvendo sentimentos por Christian Bellucci. Sentimentos reais, profundos, perigosos.

— Oh não — murmurei para o quarto vazio. — Isso não estava no acordo.

Uma batida suave na porta interrompeu meu momento de revelação. Pensando que seria Annelise novamente, chamei sem virar:

— Preciso só de mais um minutinho, por favor.

— Não tem tempo nem mesmo para uma velha amiga?

A voz fez meu sangue congelar nas veias. Girei bruscamente para encontrar Elise parada na porta, elegante em um vestido azul-petróleo que parecia ter sido feito para ela. Seu cabelo estava impecavelmente arranjado, sua maquiagem perfeita – a imagem da sofisticação que sempre me fez sentir inadequada ao seu lado.

— O que você está fazendo aqui? — perguntei, incapaz de esconder a surpresa em minha voz.

Ela entrou, fechando a porta suavemente atrás de si. Em sua mão, uma taça de vinho tinto balançava perigosamente enquanto ela caminhava pelo quarto, examinando cada detalhe.

Senti o rubor subindo pelo meu pescoço.

— Nosso relacionamento não é da sua conta.

— Ah, mas é. — Ela sorriu, um sorriso frio que me lembrou Isabella. — Porque quando isso inevitavelmente explodir, e vai explodir, a Elite RP vai ter que limpar a bagunça. E francamente, tenho coisas melhores para fazer.

Dei um passo para trás, precisando de distância.

— Elise, por favor, saia.

Algo endureceu em seu olhar.

— Você nunca aprende, não é? Sempre achando que pertence a lugares onde não pertence, com pessoas que estão muito acima do seu nível.

— Saia! — repeti, minha voz mais firme.

Elise deu de ombros, um gesto deliberadamente casual.

— Tudo bem. Mas lembre-se do que eu disse quando ele te deixar. — Ela se virou como se fosse sair, mas então parou, olhando por cima do ombro. — Ah, e mais uma coisa...

O movimento foi tão rápido que não tive tempo de reagir. Com um gesto fluido, Elise jogou o conteúdo de sua taça diretamente no meu vestido. O vinho tinto espalhou-se como uma mancha escarlate pelo tecido branco imaculado, escorrendo em pequenos riachos pelo corpete até a saia.

Fiquei paralisada, olhando em horror para o desastre que se espalhava pelo meu vestido.

— Oops — Elise disse com falsa inocência. — Parece que você precisa de um novo vestido. Que pena que faltam apenas... — ela consultou o relógio de pulso de forma teatral — vinte minutos para a cerimônia.

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