Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 56

Resumo de Capítulo 56: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 56 – Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

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— Vou matar aquela vadia. Juro por Deus que vou matá-la — Annelise declarou assim que entrou no quarto, fechando a porta com força atrás de si. — Como ela teve a ousadia?

Eu estava sentada na beirada da cama, olhando desolada para o vestido agora arruinado. A mancha de vinho tinto havia se espalhado pelo corpete e parte da saia, transformando o branco imaculado em um desastre escarlate. Minhas mãos tremiam, e eu lutava para respirar normalmente.

— Precisamos focar, Anne — consegui dizer, engolindo o nó na garganta. — Não temos tempo para vingança agora.

Annelise parou de caminhar de um lado para o outro e olhou para o vestido, depois para mim, avaliando a situação.

— Qual a chance de conseguirmos outro vestido?

— Nula. — Balancei a cabeça, sentindo o pânico crescer. — Nem mesmo Vivian conseguiria um milagre desses em cima da hora.

Minha irmã mordeu o lábio, o cérebro claramente funcionando a mil por hora. Enquanto a observava tentando encontrar uma solução, algo começou a se formar em minha própria mente.

— E se, em vez de tentar esconder a mancha, nós a tornássemos... intencional? — sugeri, uma ideia repentina surgindo em minha mente.

Annelise franziu a testa, não entendendo.

— Como assim?

— Precisamos de mais vinho. E rosas vermelhas. Muitas rosas vermelhas — expliquei, sentindo um estranho entusiasmo crescer apesar da situação. — E muito vinho também já que pretendo beber boa parte dele.

— Vinho? E rosas?... Zoey, isso é uma emergência real, não hora para se embebedar! — Anne protestou.

— Confia em mim — disse, apertando seus ombros.

Annelise olhou para o relógio.

— O que temos a perder? Mas onde vou achar vinho e rosas vermelhas?

Não pude evitar um pequeno sorriso, apesar da situação.

— Anne, onde estamos?

Ela parou, piscou, então deu um tapa na própria testa.

— Numa vinícola! Claro. Isso resolve o problema do vinho. — Ela franziu a testa. — Mas e as rosas vermelhas?

— Procure Vivian.

Annelise assentiu determinada e desapareceu pela porta, me deixando sozinha com meus pensamentos agitados e o vestido arruinado.

Levantei-me e caminhei até a janela. Lá embaixo, os convidados já estavam sentados, murmurando entre si. Giuseppe estava posicionado na primeira fila, parecendo mais saudável do que nos últimos dias, conversando animadamente com meu pai. Isabella e Lorenzo estavam do outro lado, impecáveis em suas roupas formais, mas visivelmente tensos.

E no altar improvisado entre as videiras antigas, Christian aguardava. Mesmo à distância, conseguia distinguir sua postura rígida no terno feito sob medida. Ele não parecia nervoso – atrasos eram comuns para noivas, afinal. Mas Vivian havia sido enfática sobre a pontualidade. "Os Bellucci são pontuais até para morrer", ela dissera. Bem, parecia que eu quebraria essa tradição logo de cara.

Mordi o lábio, tentando controlar a ansiedade.

A porta se abriu novamente, e Annelise entrou como um furacão, carregando uma garrafa de vinho tinto e um buquê de rosas vermelhas.

A porta se abriu sem aviso, e Vivian entrou, seu rosto congelando em uma expressão de choque absoluto ao ver o vestido.

— O que você fez?! — ela sibilou, olhando do vestido para Annelise, depois para mim. — O vestido era um clássico! Uma peça de designer! Agora é... é...

— Uma obra-prima — completei, surpreendendo a mim mesma com a confiança em minha voz. — E se você falar mais alguma coisa sobre isso, eu juro que saio correndo para o mais longe possível desta vinícola.

Vivian fechou a boca, seus olhos ainda arregalados, mas assentiu lentamente.

— Os convidados estão ficando inquietos — ela finalmente disse, a voz controlada. — Seu pai está esperando na entrada do jardim.

Segui Vivian pelos corredores da mansão, tentando controlar a respiração. Cada passo parecia mais difícil que o anterior, não apenas pela ansiedade da cerimônia, mas pelo peso do que estava prestes a fazer. Um casamento falso. Um contrato. Seis meses fingindo ser algo que não éramos.

Quando chegamos à entrada do jardim, meu pai estava lá, elegante em seu terno escuro. Seus olhos se arregalaram ao ver meu vestido, mas então sua expressão suavizou em um sorriso orgulhoso.

— Você está linda — ele disse simplesmente, oferecendo seu braço.

A música começou, as portas se abriram, e todos os olhares se voltaram para mim. Conseguia ver a surpresa em cada rosto ao notarem o vestido, as sobrancelhas erguidas, os sussurros apressados. Isabella parecia ter engolido um limão inteiro. Giuseppe sorria abertamente, seus olhos brilhando com o que parecia ser genuína aprovação.

E então, meus olhos encontraram os de Christian. Ele estava completamente imóvel, seu rosto uma mistura complexa de emoções que não consegui decifrar à distância. Dei o primeiro passo no tapete vermelho, apertando o braço de meu pai para buscar apoio.

Um murmúrio percorreu a plateia enquanto eu avançava, mas eu não conseguia distinguir se os olhares eram de admiração ou pena. Mantive a cabeça erguida, concentrando-me apenas no homem que me esperava no altar. O homem com quem eu estava prestes a me casar, mesmo que fosse apenas um contrato de seis meses.

Um contrato que, estranhamente, meu coração parecia cada vez mais relutante em aceitar como temporário.

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