Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 57

Resumo de Capítulo 57: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 57 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 57 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Os olhos de Christian não deixaram os meus em nenhum momento enquanto eu avançava pelo tapete, meu pai ao meu lado. A mistura de emoções em seu rosto era indescritível – surpresa, admiração e algo mais profundo que não consegui identificar. Quando finalmente cheguei ao altar, meu pai apertou minha mão uma última vez antes de entregá-la a Christian.

— Você é a noiva mais linda e mais inusitada que já vi na vida — ele sussurrou, seu sorriso genuíno iluminando seus olhos.

— Achei que combinaria com o tema dos vinhos Bellucci — respondi, tentando soar casual apesar do coração acelerado.

Christian riu baixinho, um som que apenas eu pude ouvir.

— Sempre surpreendente, Zoey Aguilar. É isso que mais admiro em você. Nunca sei o que esperar, apenas que será extraordinário.

O celebrante começou a cerimônia, sua voz serena ecoando entre as videiras. O sol da tarde lançava uma luz dourada sobre todos nós, criando uma atmosfera quase mágica. Mantive meus olhos fixos em Christian, com medo de olhar para a plateia e ver os rostos desaprovadores de Isabella e Francesca ou o sorriso presunçoso de Elise.

Quando chegou a hora dos votos, Christian me surpreendeu mais uma vez. Em vez de recitar algo genérico e ensaiado, ele falou diretamente do coração, sem usar notas.

— Zoey, quando você entrou na minha vida, foi como uma tempestade – inesperada, poderosa e completamente impossível de ignorar. — Sua voz permaneceu firme, mas seus olhos traíam uma emoção genuína. — Você desafiou cada convenção, questionou cada certeza que eu tinha, e de alguma forma, tornou-se a pessoa mais constante em meu mundo caótico. Admiro sua coragem, sua autenticidade, sua capacidade de transformar o inesperado em algo extraordinário. — Seu olhar percorreu meu vestido único, um pequeno sorriso nos lábios. — Prometo honrá-la, respeitá-la e apoiá-la em cada sonho e cada loucura que decidir embarcar. Prometo ser seu porto seguro quando o mundo parecer pesado demais, e seu maior fã quando você brilhar – o que acontece toda vez que você entra em um ambiente.

Senti as primeiras lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Suas palavras pareciam sinceras demais para um acordo, carinhosas demais para um contrato de negócios. Quando chegou minha vez, abri a boca, mas nenhum som saiu. As palavras que havia ensaiado pareciam inadequadas, insuficientes diante da perfeição dos votos dele.

— Eu... — tentei novamente, mas as lágrimas agora corriam livremente. — Eu não...

A plateia riu gentilmente, e Christian apertou minhas mãos, encorajando-me com o olhar.

— Acho que o que estou tentando dizer é... sim. Sim para tudo isso. — Foi tudo que consegui dizer, arrancando mais risadas calorosas dos convidados.

Quando o celebrante nos declarou marido e mulher, Christian hesitou por um segundo. Seus olhos encontraram os meus, uma pergunta silenciosa pairando entre nós. Lembrei-me subitamente das palavras de Annelise na piscina: "Viva cada dia como se fosse real."

Então, ignorando todas as ressalvas, todos os medos, todas as barreiras que havia construído, me inclinei em sua direção. Christian entendeu o sinal e me puxou para mais perto, seus lábios encontrando os meus em um beijo que não tinha nada de encenado. Era real, profundo, quase desesperado – como se ambos estivéssemos tentando comunicar algo que as palavras não conseguiam expressar.

A explosão de aplausos nos trouxe de volta à realidade. Quando nos separamos, ambos ligeiramente ofegantes, vi um brilho nos olhos de Christian que nunca havia notado antes. Uma promessa não dita, uma possibilidade que não ousávamos nomear.

A recepção foi realizada no salão de festas da mansão, transformado em um paraíso de luzes e flores. Giuseppe foi o primeiro a nos cumprimentar, seus olhos brilhando de alegria genuína.

— Minha querida, que vestido encantador! — exclamou ele, segurando minhas mãos entre as suas. — Uma verdadeira homenagem à história da Bellucci.

A noite avançou em uma névoa de champanhe, música e felicitações. Christian permaneceu ao meu lado o tempo todo, sua mão ocasionalmente encontrando a minha, seus olhos buscando os meus no meio da multidão, como se estivéssemos compartilhando um segredo que ninguém mais poderia compreender.

Quando a festa estava chegando ao fim, Giuseppe pediu a atenção de todos, erguendo sua taça em um brinde final.

— Aos noivos! — exclamou ele, sua voz forte apesar da fragilidade de seu corpo. — E ao presente que tenho a honra de lhes oferecer.

Com um gesto, ele entregou a Christian um envelope. Christian o abriu, e seus olhos se arregalaram levemente.

— Espero que o passaporte da nossa nova Bellucci esteja em dia — Giuseppe continuou, sorrindo amplamente. — Porque vocês partirão amanhã mesmo para Montepulciano. A casa da família está esperando para recebê-los para uma lua de mel italiana apropriada!

Christian olhou para mim, uma pergunta silenciosa em seus olhos. Sorri em resposta, erguendo minha própria taça.

— À Itália — brindei, decidindo que, pelo menos por essa noite, seguiria o conselho de Annelise.

Viveria como se tudo fosse real. Como se esse casamento não fosse apenas um contrato. Como se o homem ao meu lado, agora oficialmente meu marido, pudesse um dia sentir por mim o que eu, contra todas as minhas próprias advertências, estava começando a sentir por ele.

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