Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 61

Resumo de Capítulo 61: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 61 – Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

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O pôr do sol italiano tingiu o céu com tons de laranja e rosa enquanto nosso carro subia por uma estrada sinuosa ladeada por ciprestes. Depois de doze horas num voo com meus sogros e um dia exaustivo em Milão, meu corpo implorava por descanso, mas meus olhos se recusavam a fechar por um segundo sequer – não quando havia tanta beleza ao meu redor.

— Estamos quase chegando — disse Christian, apontando para uma curva à frente.

Quando o carro finalmente contornou a última curva, perdi completamente o fôlego. À nossa frente, banhada pelo ouro do sol poente, erguia-se uma villa toscana que parecia saída diretamente de um filme. Construída em pedra dourada, com janelas altas emolduradas por persianas verdes, a casa se estendia majestosamente no topo da colina. Videiras perfeitamente alinhadas desciam pelo vale adjacente, criando um padrão hipnótico de verde e terra.

— Villa Bellucci — anunciou Christian, um toque de orgulho genuíno em sua voz que raramente demonstrava ao falar da mansão no Brasil.

— É... — busquei palavras, mas todas pareciam inadequadas — magnífica.

Quando o carro parou diante da entrada principal, fui envolvida imediatamente pelos aromas da Toscana – alecrim, tomilho, terra aquecida pelo sol, e algo indefinível que só poderia ser descrito como "Itália".

Um homem de meia-idade com rosto queimado de sol e um sorriso acolhedor nos recebeu na entrada, falando italiano em um ritmo animado que não consegui acompanhar. Christian respondeu no mesmo idioma, parecendo instantaneamente mais relaxado, mais em casa.

— Antonio é o zelador da propriedade — explicou para mim. — Ele está dizendo que preparou a villa especialmente para nossa chegada e espera que tenhamos uma estadia maravilhosa.

Antonio fez uma pequena reverência para mim, acompanhada de um "Benvenuta, Signora Bellucci" que não precisava de tradução.

Signora Bellucci. Ainda soava estranho, mas de alguma forma, neste lugar, parecia menos uma farsa e mais uma possibilidade – um vislumbre de um mundo alternativo onde nosso casamento não seria apenas um contrato com prazo de validade.

O interior da villa era ainda mais impressionante do que sua fachada. Pisos de terracota polida, tetos altos com vigas de madeira expostas, paredes de pedra decoradas com tapeçarias antigas e obras de arte que pareciam valiosas demais para estarem penduradas casualmente em uma casa de campo.

— Esta propriedade está na família desde antes de irmos para o Brasil — explicou Christian enquanto me guiava através de um corredor com arcos. — Meu tataravô a comprou no final do século XIX, quando ninguém acreditava que estes terrenos produziriam uvas de qualidade.

— Ele provou que estavam errados, imagino? — perguntei, passando os dedos por uma mesa antiga de madeira escura.

— Espetacularmente errados. — Christian sorriu, e havia algo de mais leve em sua expressão aqui, como se o peso que ele sempre carregava tivesse diminuído. — Os vinhos da região se tornaram alguns dos mais prestigiados da Itália.

Antonio nos conduziu por uma escadaria de pedra até o andar superior, onde grandes janelas emolduravam vistas de tirar o fôlego das colinas toscanas. Ele abriu uma porta de madeira maciça, revelando um quarto que tirou meu fôlego novamente.

A suíte principal era enorme, decorada em tons de azul e dourado que lembravam o céu toscano. Uma cama king-size com dossel antigo ocupava o centro, cortinas de linho leve balançando com a brisa que entrava pelas janelas abertas. A vista do quarto era de outro mundo – fileiras ondulantes de videiras, pontilhadas por oliveiras centenárias e ciprestes eretos, se estendendo até o horizonte onde o sol agora quase havia desaparecido.

— Este quarto era dos meus avós — disse Christian, observando enquanto eu absorvia cada detalhe. — Vovô e vovó passavam todos os verões aqui. Foi onde se conheceram, na verdade.

— É lindo — murmurei, aproximando-me de uma das janelas. — Acho que nunca vi um lugar tão perfeito.

Quando Antonio se retirou, Christian se aproximou, parando ao meu lado diante da janela.

— A propriedade se estende por quase todo o vale que podemos ver daqui — explicou. — Os vinhedos à direita são os mais antigos, plantados pelo meu bisavô. Os à esquerda são mais recentes, uma experimentação com varietais franceses.

— E além daquelas colinas? — perguntei, apontando para o horizonte distante.

— Outras propriedades, outras vinícolas. A região é famosa por seus vinhos. — Ele deu de ombros casualmente. — Algumas famílias estão aqui há tanto tempo quanto os Bellucci. Os Montero, por exemplo, têm uma propriedade do outro lado do vale.

Notei um leve enrijecimento em seus ombros ao mencionar aquele nome, mas antes que pudesse pensar muito nisso, uma batida suave na porta interrompeu o momento.

— Adoraria — respondi. — Depois do banho.

Christian assentiu, indo em direção à porta.

— Vou ver se Antonio já trouxe nossas bagagens.

O banho que Lucia preparou era, como prometido, divino. A banheira antiga, com pés em forma de garras, era profunda o suficiente para me submergir completamente na água perfumada. Sais de lavanda e óleos de oliva locais deixaram minha pele sedosa, enquanto o cansaço da viagem se dissolvia lentamente.

Vesti um dos vestidos leves que havia comprado em Milão – um simples modelo branco que parecia apropriado para uma noite de verão na Toscana. Quando finalmente emergi do banheiro, Christian já havia retornado e estava de pé na varanda privativa da suíte, contemplando o vale agora banhado pelo luar.

Ele se virou ao ouvir meus passos, e algo em seu olhar me fez parar. Por um instante – um breve, perturbador instante – vi algo em sua expressão que parecia perigosamente próximo a um desejo real.

— Você está linda — ele disse simplesmente.

— Achei que combinaria com a Toscana — respondi, tentando manter o tom leve.

— Combina perfeitamente. — Ele estendeu a mão, um convite. — Vamos? Lucia nos preparou um jantar que, posso garantir, será inesquecível.

Aceitei sua mão, e enquanto ele me guiava pelas escadas até a varanda principal, onde uma mesa havia sido arrumada sob as estrelas, percebi que estávamos entrando em um território perigoso.

Porque aqui, neste cenário de conto de fadas, era muito fácil esquecer que nosso casamento tinha prazo de validade. Era muito fácil imaginar que éramos realmente um casal apaixonado em lua de mel.

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