Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 62

Resumo de Capítulo 62: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 62 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 62 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

A mesa na varanda principal havia sido preparada com um cuidado que só os italianos dedicam a uma refeição. Velas tremulavam suavemente na brisa noturna, iluminando a louça antiga e os talheres de prata polida que reluziam sob as estrelas. O aroma que vinha da cozinha era uma sinfonia de ervas frescas e molhos lentamente apurados.

Lucia apareceu carregando uma travessa de antipasti – azeitonas escuras, queijos locais, presunto curado e tomates pequenos que pareciam joias.

— Buon appetito, signori — disse ela com um sorriso caloroso antes de se retirar.

— Ela realmente se superou — comentou Christian, puxando a cadeira para mim. — Lucia sempre reserva seus melhores pratos para ocasiões especiais.

— Parece que nossa chegada é uma grande ocasião para ela — respondi, observando a atenção aos detalhes.

— É a primeira vez que trago uma esposa aqui. — Brincou ele, servindo-se de um pouco de azeite em um pequeno prato. — Isso merece uma celebração adequada.

Christian abriu uma garrafa de vinho e serviu duas taças com um líquido rubi profundo.

— Este é especial — disse ele, girando o vinho em sua taça. — Vinhedo Sophia, safra de 2015. Produzimos apenas em anos excepcionais.

— Nomeado em homenagem à sua avó?

— Sim. — Seu olhar suavizou. — Estas uvas vêm das vinhas mais antigas da propriedade, plantadas pelo meu bisavô. Quando meu avô assumiu os negócios, dedicou o melhor vinhedo à minha avó.

Provei o vinho, deixando-o deslizar pela língua. Era extraordinário – complexo, profundo, com notas de frutas escuras e um toque de especiarias que permanecia muito depois de engolir.

— É magnífico — sussurrei, genuinamente impressionada.

O jantar prosseguiu com um risoto de cogumelos selvagens, seguido por um prato principal de vitela tão macia que praticamente se desfazia ao toque do garfo. Quando terminamos a sobremesa – uma panna cotta perfeitamente trêmula com frutas silvestres – Christian se levantou e estendeu a mão.

— Gostaria de ver os vinhedos ao luar? — convidou ele. — É uma tradição Bellucci mostrar a propriedade sob as estrelas.

A noite estava perfeitamente morna, o céu tão repleto de estrelas que parecia impossível. Caminhamos por um caminho de pedra que serpenteava entre as vinhas, o luar banhando tudo em prata. O silêncio era profundo, quebrado apenas pelo som suave de nossos passos e cigarras distantes.

— Venho aqui desde criança, mas ainda me deixa sem fôlego — disse Christian, sua voz mais baixa e íntima na escuridão. — Este lugar sempre foi mais lar para mim do que qualquer mansão no Brasil.

— Posso entender por quê. — Parei para tocar delicadamente uma folha de videira. — Há algo mágico aqui.

Seguimos por uma trilha que subia suavemente até um pequeno mirante natural. Dali, podíamos ver toda a propriedade banhada pela luz prateada da lua. Christian parou atrás de mim, tão perto que senti o calor de seu corpo.

— É ainda mais bonito pela manhã — murmurou ele, sua voz perigosamente próxima ao meu ouvido. — Quando o sol nasce sobre as colinas.

— Você terá que me mostrar — respondi, minha voz mais rouca do que pretendia.

— Com prazer. — Suas mãos pousaram levemente em meus ombros. — Este vestido... combina perfeitamente com a paisagem.

Virei-me lentamente para encará-lo. A luz da lua criava sombras fascinantes em seu rosto, destacando a linha forte de sua mandíbula.

— Fico feliz que aprove minha escolha — respondi, mantendo o tom leve apesar do súbito aumento dos batimentos cardíacos.

— Aprovo muito. — Seus dedos traçaram levemente a alça do meu vestido branco. — Embora confesse que estou curioso para ver o que você escolheu de Milão para hoje.

— Você está me deixando louco — sussurrou ele, sua voz rouca contra meu ouvido enquanto seus dedos traçavam a borda da minha calcinha.

Arqueei as costas quando seus dedos deslizaram sob o tecido delicado, encontrando o centro do meu desejo com uma precisão devastadora. Mordi o lábio para conter um gemido mais alto, meu corpo respondendo instantaneamente ao seu toque.

— Não se contenha — murmurou ele, mordiscando o lóbulo da minha orelha. — Quero ouvir você. Estamos sozinhos aqui...

Suas palavras, combinadas com seus movimentos habilidosos, me levaram à beira do precipício. Envolvi seu rosto entre minhas mãos, olhando-o nos olhos enquanto nossos corpos se moviam em sincronia. O momento era intenso, carregado de uma intimidade que ia além do físico.

Com dedos trêmulos, comecei a desabotoar sua camisa, ansiosa para sentir sua pele contra a minha. Christian se ergueu levemente para me dar acesso melhor, seus olhos nunca deixando os meus enquanto meus dedos exploravam seu torso exposto.

— Zoey... — Meu nome em seus lábios soava como uma prece.

Puxei-o de volta para mim, nossos corpos se encaixando perfeitamente. O aroma da terra, das vinhas e do vinho se misturava ao perfume da nossa paixão. Naquele momento, não existia contrato, não existia prazo de seis meses, não existia mundo além daquele vinhedo.

De repente, um som agudo cortou a noite. O telefone de Christian tocava insistentemente em seu bolso. Ele congelou, sua testa contra a minha, respiração acelerada.

— Ignore — sussurrei, puxando-o de volta para mim.

Ele parecia tentado a fazê-lo, mas quando verificou o visor, sua expressão mudou.

— É meu avô — disse ele, relutantemente se afastando. — Preciso atender.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário