Resumo de Capítulo 64 – Uma virada em Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel
Capítulo 64 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
O sol italiano já estava alto quando abri os olhos, raios dourados atravessando as cortinas entreabertas. Minha mão instintivamente tateou o outro lado da cama, encontrando apenas o lençol frio. Christian havia saído.
No criado-mudo, um pedaço de papel elegantemente dobrado chamou minha atenção. Reconheci imediatamente a caligrafia precisa de Christian:
"Tive que resolver alguns assuntos na vinícola. Volto para o almoço. Sinta-se à vontade para explorar a propriedade. Lucia estará à disposição para qualquer coisa que precise. - C."
Suspirei, um misto de alívio e decepção. Depois da noite anterior, não sabia exatamente como enfrentar Christian à luz do dia. Nossa quase-intimidade nos vinhedos, seguida pelo constrangimento na cozinha e aquela promessa velada... era muita coisa para processar.
Levantei-me e tomei um banho demorado, deixando a água quente relaxar meus músculos tensos. Vesti um vestido leve de algodão – felizmente, havia trazido várias opções de Milão – e desci para a cozinha.
Lucia estava preparando algo que cheirava divinamente, cantarolando uma melodia italiana que não reconheci. Quando me viu, seu rosto se iluminou.
— Buongiorno, signora! — exclamou ela, gesticulando para que eu me sentasse. — Caffè?
— Sim, por favor. Grazie — respondi com meu italiano limitado.
Lucia colocou à minha frente uma xícara de café forte e um prato com pãezinhos frescos, manteiga e geleias caseiras. Enquanto comia, ela falava animadamente em italiano, como se não se importasse que eu não entendesse uma palavra. Havia algo confortável em sua presença.
Quando terminei o café, Lucia me pegou pela mão e me conduziu através da casa, fazendo gestos e falando palavras que, surpreendentemente, comecei a entender vagamente pelo contexto. Ela me mostrou salas que eu não havia visto na noite anterior – uma biblioteca com prateleiras até o teto, uma sala de estar com janelas enormes voltadas para os vinhedos, um terraço coberto com trepadeiras floridas.
Em cada cômodo, Lucia apontava para fotografias antigas em molduras de prata. Mesmo sem compreender suas palavras, entendi que estava me contando histórias da família Bellucci. Em muitas fotos, reconheci um menino de cabelos escuros e olhos sérios que só podia ser Christian.
Numa imagem particularmente adorável, o jovem Christian de talvez oito anos segurava um cacho de uvas quase tão grande quanto sua cabeça, sorrindo abertamente – um sorriso que raramente via no homem adulto. Lucia apontou para a foto e depois apontou para si mesma, orgulhosa, dizendo algo que interpretei como "Eu estava lá".
— Christian sorria mais quando criança? — perguntei lentamente, fazendo gestos para me fazer entender.
Lucia pareceu compreender. Seu semblante ficou momentaneamente triste. Ela apontou para outra foto, onde Christian estava entre Giuseppe e uma mulher idosa que devia ser Sophia. Depois apontou para uma foto onde ele estava com Lorenzo e Isabella, sua postura visivelmente mais rígida.
— Genitori... não bom — disse ela em seu italiano simplificado, balançando a cabeça. — Piccolo Christian... — ela fez um gesto de abraçar a si mesma, depois apontou para seu coração e para Giuseppe na foto, como dizendo que o avô preencheu o vazio deixado pelos pais.
Algo se apertou em meu peito. Era fácil esquecer que por trás da fachada controlada de Christian havia um menino que fora ferido pelo abandono. Eu via essa mesma dor nos olhos dele às vezes, quando falava dos pais ou quando achava que ninguém estava olhando.
Lucia percebeu minha expressão pensativa e deu tapinhas suaves em minha mão, dizendo algo que soou como "Ora è felice" – agora ele está feliz. Ela apontou para mim, depois fez um gesto que universalmente significava "amor", e sorriu.
Meu coração acelerou. Se ela soubesse a verdade...
Ao meio-dia, ouvi o som de um carro na entrada. Minutos depois, Christian entrou, parecendo mais relaxado do que jamais o vira no Brasil. Vestia calças escuras e uma camisa simples com as mangas enroladas, mais casual do que seu habitual traje executivo.
— Vejo que conheceu nossa historiadora oficial — disse ele, encontrando-me e Lucia ainda na sala das fotografias.
— Ela tem me mostrado um lado seu que eu não conhecia — respondi, indicando as fotos de sua infância.
Christian trocou algumas palavras com Lucia em italiano, que respondeu animadamente antes de se retirar.
— Espero que ela não tenha compartilhado histórias muito embaraçosas — comentou ele, aproximando-se.
— Assim como?
— Tão... à vontade. Natural. — Observei seu rosto relaxado, iluminado pelo brilho das tochas. — É como se fosse outra pessoa.
— Talvez seja a versão mais verdadeira — respondeu ele, entregando-me um copo de vinho tinto local. — Aqui ninguém espera que eu seja o CEO implacável ou o herdeiro perfeito.
Ao anoitecer, a música ficou mais animada e casais começaram a dançar. Christian me puxou para a improvisada pista de dança, uma mão segurando a minha, a outra em minha cintura.
— Não sei dançar isso! — protestei, rindo enquanto tentava acompanhar os passos.
— Eu te guio — prometeu ele, seus olhos brilhando de uma forma que nunca havia visto.
Sob as estrelas italianas, com o vinho doce em meus lábios e a música envolvente, Christian me girou, me conduziu com confiança entre os outros dançarinos, nossos corpos se aproximando a cada volta.
Em determinado momento, nos afastamos um pouco da multidão, procurando um momento de quietude. Christian me levou até uma pequena ponte de pedra sobre um riacho, onde a música chegava suavizada pela distância.
— Obrigado por vir comigo hoje — disse ele, sua voz mais suave do que o habitual. — Ver este lugar através dos seus olhos... é como redescobri-lo.
A luz da lua refletia em seu rosto, destacando ângulos que já começavam a se tornar dolorosamente familiares para mim. Ele se inclinou lentamente, seus olhos fixos nos meus, dando-me tempo para recuar se eu quisesse. Mas não recuei. Meu coração batia descompassado enquanto seus lábios se aproximavam dos meus.
— Oi, pombinhos!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Já estou no capítulo 279 e o 280 não abre de jeito nenhum, já estou desanimada...
Como faço para comprar e ler o capítulo inteiro...
Não abre mais capítulos nem pagando deprimente...
Quem comprou,todos os capítulos custam 3 moedas ou vai aumentando o valor?...
Eu comprei mas agora dá erro pra acessar alguns capítulos. Desconta as moedas do saldo e mesmo assim não mostra. Não adiantou nada. Só gastei à toa....
Onde compro os capítulos bloqueados??...
Decepcionada, tem pagar pra continuar a ler....
Agora tem que pagar eita...
Sério que tem que pegar??...
Antes esse site era grátis agora tem q pagar,decepcionada...