Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 66

Resumo de Capítulo 66: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 66 – Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

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O sol da Toscana começava a se pôr atrás das colinas, tingindo os vinhedos com tons dourados e escarlates. Sentei-me na mureta de pedra antiga que circundava um dos terraços da villa, meus dedos girando distraidamente a taça de vinho. Abaixo, o vale se estendia como um mosaico perfeito de parreiras, oliveiras e ciprestes, uma beleza que parecia zombar do caos que se formava dentro de mim após o encontro com Francesca.

– Conheço Christian desde que éramos crianças.

As palavras dela continuavam a ecoar em minha mente. Mais uma mentira, mais uma camada de segredos. Eu estava cansada de descobrir que nada era o que parecia quando se tratava de Christian Bellucci.

Ouvi passos se aproximando nas pedras do terraço e reconheci seu andar sem precisar olhar. Christian parou ao meu lado, um suspiro escapando de seus lábios antes de se sentar na mureta, mantendo uma distância prudente entre nós.

– Desculpe por ter deixado você sozinha com ela – ele começou, sua voz baixa. – Não foi por escolha.

Tomei um gole do vinho, deixando o silêncio crescer entre nós. Não estava inclinada a facilitar as coisas para ele. Não desta vez.

– Então – falei finalmente, ainda sem olhar para ele –, você e Francesca se conhecem desde crianças. Não há quatro anos, numa feira de vinhos.

Não era uma pergunta. Pelo canto do olho, vi seus ombros caírem levemente.

– Zoey, eu...

– Estou cansada de mentiras, Christian – interrompi, finalmente virando-me para encará-lo. – A cada dia, descubro algo novo sobre você que contradiz o que me disse antes. Começo a me perguntar se alguma coisa que saiu da sua boca desde que nos conhecemos é verdade.

Ele passou a mão pelo cabelo, aquele gesto que já reconhecia como sinal de desconforto.

– Sim, nós nos conhecemos desde crianças – admitiu, enfim. – As propriedades das nossas famílias são vizinhas. Crescemos lado a lado.

Apertei a taça com força.

– Então me diga – desafiei, o olhar fixo nele –, qual o grande segredo por trás de algo tão simples? Por que a necessidade de fingir que era uma estranha para você até há pouco tempo?

Christian desviou o olhar para o horizonte, o rosto mergulhado em sombras douradas.

– Porque a verdade... é feia. E machuca – disse ele, em voz baixa. – É uma história que tentei esquecer por tanto tempo que, às vezes, quase consigo acreditar que nunca aconteceu.

– Que história? – perguntei, a garganta apertada.

Ele respirou fundo, como se reunisse forças.

– Francesca e eu não éramos apenas vizinhos. Éramos amigos de infância que se tornaram... mais. Na adolescência, começamos um relacionamento. Éramos jovens, impulsivos, achávamos que podíamos mudar o mundo – seus olhos tinham uma suavidade que eu nunca vira antes. – Minha mãe, ironicamente, apoiava nossa relação. Mas nossos avôs... eles eram rivais ferrenhos. Viam nossa aproximação como uma traição às respectivas famílias.

Peguei minha taça novamente, precisando de algo para segurar enquanto absorvia essa revelação.

– Quando tínhamos dezessete anos, Francesca ficou grávida.

Senti como se o mundo tivesse parado. De todas as coisas que imaginei, esta não estava na lista.

Senti meu coração acelerar, mas me forcei a ser realista.

– Como posso acreditar nisso? Como posso confiar em qualquer coisa que você diz?

Christian estendeu a mão, tocando meu rosto com uma gentileza que me desarmou.

– Não peço que acredite em palavras. Apenas... dê tempo. Ao que está acontecendo entre nós.

A noite já havia engolido o céu da Toscana, lançando sombras longas pelos vinhedos. Como nossa situação: cheia de áreas sombrias e indefinidas.

Christian se levantou lentamente, estendendo a mão para mim em um gesto silencioso.

Aceitei, ainda dividida entre a empatia pela sua dor e o medo de me perder neste emaranhado de verdades pela metade.

Ficamos ali, sob o brilho tímido das primeiras estrelas italianas, presos em um silêncio carregado de tudo o que foi dito – e do muito que ainda permanecia entre nós.

Senti que estávamos equilibrados na beira de um precipício.

De um lado, a segurança do nosso acordo original: um casamento temporário, sem complicações emocionais.

Do outro, algo muito mais perigoso: a possibilidade de que meu coração nunca quis obedecer aos termos do contrato. E, por mais que eu tentasse negar, algo me dizia que o de Christian também não.

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