Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 67

Resumo de Capítulo 67: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 67 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 67 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Enquanto caminhávamos de volta ao festival, um silêncio confortável havia se instalado entre nós. As revelações sobre o passado de Christian com Francesca ainda pesavam em meus pensamentos, mas, de alguma forma, senti que ele tinha realmente se aberto comigo, mostrando uma vulnerabilidade que raramente permitia que alguém visse.

A praça central da vila estava ainda mais animada agora, iluminada por centenas de lanternas coloridas penduradas entre os edifícios centenários. Uma banda local tocava música tradicional italiana, e o aroma de comida típica misturava-se ao perfume doce das uvas maduras.

— Ainda quer ficar? — perguntou Christian, seu olhar cauteloso, como se esperasse que eu quisesse voltar à villa após nossa conversa.

— Sim — respondi com mais firmeza do que esperava. — Não vou deixar nada estragar nossa noite.

Um sorriso genuíno iluminou seu rosto, aquele raro sorriso que alcançava seus olhos e suavizava suas feições.

— Nesse caso, acho que chegamos bem a tempo — disse ele, apontando para uma pequena multidão que se reunia em torno de um grande tonel de madeira. — É quase hora da pigiatura.

— Da o quê?

— Pigiatura. É a tradição de esmagar uvas com os pés para fazer vinho — explicou ele, guiando-me pela cintura através da multidão. — Uma prática antiga que poucos ainda mantêm, mas que neste festival é preservada como parte da celebração.

Quando nos aproximamos, vi que o tonel estava repleto de uvas escuras e suculentas. Um homem idoso com um chapéu de palha falava animadamente em italiano, gesticulando para a plateia.

— Ele está dizendo que, como todos os anos, precisamos de um casal para iniciar a pigiatura — traduziu Christian, inclinando-se para sussurrar em meu ouvido. — Tradicionalmente, deve ser um casal apaixonado, para trazer sorte à colheita.

Antes que pudesse processar o que estava acontecendo, várias pessoas ao nosso redor começaram a apontar e falar, olhando diretamente para nós.

— Bellucci! Bellucci e sua sposa! — ouvi várias vozes chamando.

— O que está acontecendo? — perguntei, sentindo meu rosto esquentar quando todos os olhares se voltaram para nós.

— Eles querem que sejamos o casal deste ano — respondeu Christian, parecendo quase tímido, uma expressão que nunca havia visto em seu rosto. — Você se importa?

Hesitei apenas por um segundo.

— Por que não? — respondi com um sorriso. — Quando em Roma...

— Na verdade, estamos na Toscana — brincou ele com um meio sorriso, enquanto éramos praticamente empurrados pela multidão entusiasmada em direção ao tonel.

O homem idoso nos recebeu com abraços calorosos, falando rapidamente em italiano. Christian respondeu no mesmo idioma, e logo todos estavam aplaudindo.

— Este é mais um que vou adorar ajudar você a tirar — sussurrou, sua voz baixa e rouca enviando arrepios pela minha espinha.

Antes que pudesse responder, ele me puxou para cima e capturou meus lábios em um beijo profundo e apaixonado, ali mesmo, no meio do tonel, diante de toda a vila. A multidão irrompeu em vivas e aplausos ainda mais entusiasmados, mas mal os ouvi. Naquele momento, existíamos apenas nós dois, envolvidos pela música, pelo aroma das uvas esmagadas e pelo calor de nossos corpos.

Quando finalmente nos separamos, ofegantes, Christian manteve sua testa colada à minha, seus olhos escuros fixos nos meus com uma intensidade que fez meu coração disparar.

Por cima de seu ombro, captei um vislumbre de Francesca se afastando furiosamente através da multidão, seu vestido caro balançando enquanto desaparecia entre as pessoas.

Por um breve momento, pensei em suas palavras sobre Christian sempre voltar para ela no final. Mas enquanto olhava para o homem à minha frente, manchado de suco de uva e sorrindo como raramente o via sorrir, decidi que não me importaria com isso, pelo menos não esta noite. Esta noite, ele era meu. Esta noite, éramos reais.

— Vamos voltar para casa? — sugeriu ele, seus olhos comunicando muito mais do que suas palavras.

Casa. A palavra soou estranhamente certa, mesmo sabendo que a Villa Bellucci era apenas uma parada temporária em nossa jornada. Como nosso casamento.

— Sim — respondi simplesmente, entrelaçando meus dedos nos seus.

Sob o céu estrelado da Toscana, caminhamos de volta para a villa, nossos pés descalços e roxos do suco de uva, deixando um rastro de pegadas pelo caminho de pedra. Assim como, eu começava a perceber, estávamos deixando marcas profundas um no coração do outro, marcas que nenhum contrato com prazo de validade poderia apagar.

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