Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 68

Resumo de Capítulo 68: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 68 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

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Villa Bellucci era iluminado apenas pelo brilho prateado da lua e pelas estrelas que salpicavam o céu toscano. Nossos pés, ainda manchados de roxo do suco das uvas, deixavam marcas no caminho de pedra enquanto caminhávamos lado a lado, os ombros ocasionalmente se tocando.

— Estou arruinada — comentei, olhando para meu vestido branco agora coberto de manchas violáceas. — Não sei se isso sai.

Christian riu, o som descontraído e genuíno.

— Considere uma lembrança autêntica da Toscana — respondeu ele, seu olhar percorrendo meu corpo de uma forma que me fez corar. — Além disso, o roxo combina com você.

— É mesmo? — provoquei, girando para mostrar o estrago completo. — Acho que vou incorporar manchas de vinho em todos os meus trajes a partir de agora.

— Só não deixe Isabella saber — brincou ele, seus olhos brilhando com divertimento. — Ela teria um infarto se soubesse que a nova Senhora Bellucci apareceu em público parecendo ter rolado em um barril de Nebbiolo.

— Sua mãe teria um infarto só de saber que estou respirando — repliquei, arrancando outra risada dele.

A madrugada já estava bem avançada, o silêncio da noite completo exceto pelo canto ocasional de grilos e o suave farfalhar das videiras com a brisa. Quando nos aproximávamos da entrada da propriedade, um impulso súbito me dominou.

Em vez de seguir o caminho para a casa, puxei Christian pela mão em direção aos vinhedos. Ele arregalou os olhos em surpresa, mas deixou-se conduzir.

— Zoey? — questionou, sua voz carregada de curiosidade.

Parei entre duas fileiras de videiras, o luar criando padrões de luz e sombra no chão entre nós. Respirei fundo, reunindo coragem.

— Fiquei pensando na nossa... interrupção de ontem à noite — confessei, sentindo o calor subir pelo meu pescoço. — Na verdade, não consegui parar de pensar nisso. A lua, os vinhedos, você...

Antes que perdesse a coragem, me aproximei e puxei-o para um beijo. Christian correspondeu imediatamente, seus braços envolvendo minha cintura, puxando-me contra seu corpo. Suas mãos subiram pelas minhas costas, uma delas enredando-se em meus cabelos enquanto aprofundava o beijo.

Por vários minutos, perdemo-nos um no outro, o gosto doce do vinho ainda em nossos lábios. Quando suas mãos começaram a explorar mais ousadamente, subindo pela lateral do meu corpo, senti meu coração acelerar em antecipação.

Surpreendentemente, foi Christian quem se afastou primeiro, ofegante.

— Quero te mostrar um lugar — disse ele, sua voz rouca. — Algo especial.

— Agora? — perguntei, confusa e um pouco frustrada pela nova interrupção.

— Agora. — Ele sorriu enigmaticamente, entrelaçando nossos dedos. — Confie em mim.

Guiou-me até um pequeno galpão próximo à entrada da propriedade, de onde tirou duas bicicletas antigas com cestas de vime na frente.

— Está brincando — ri, olhando para meu vestido manchado e para a bicicleta.

— É o meio de transporte tradicional por aqui — garantiu ele, ajustando o selim de uma delas. — E o melhor jeito de chegar onde quero te levar.

Resignada e intrigada, montei na bicicleta, agradecendo mentalmente por ter optado por um vestido leve e solto. Christian liderou o caminho, pedalando lentamente por uma trilha que contornava a propriedade principal e subia suavemente por uma colina adjacente.

Fiquei sem palavras, olhando para as fileiras de videiras jovens que agora carregavam meu nome.

— Mas nosso casamento... — comecei, sem saber como completar a frase.

— É real, enquanto dura — respondeu ele, como se lesse meus pensamentos. — E essas vinhas permanecerão, independentemente do que aconteça depois.

Algo se apertou em meu peito. A ideia de que, anos depois que nosso contrato terminasse, algo com meu nome ainda estaria crescendo aqui, produzindo frutos, era estranhamente comovente.

— Escolhi esta variedade específica porque me lembra você — continuou ele, aproximando-se. — Como eu disse, azedinha no começo, mas com uma doçura escondida que se revela apenas para quem tem paciência para descobrir.

Nossos olhos se encontraram, e naquele momento, todas as complicações de nosso arranjo, todos os segredos e meias-verdades pareceram desaparecer.

— Nesse caso — respondi, dando um passo em sua direção —, acho que devemos inaugurar este lugar adequadamente, com o que parece ser outra tradição da família Bellucci.

Com uma ousadia que nem sabia que possuía, aproximei-me dele com determinação e agarrei sua camisa, puxando-o para mim com tanta força que os botões se soltaram, espalhando-se pelo chão do vinhedo.

— Ops — falei, sem um pingo de arrependimento, enquanto corria minhas mãos por seu peito agora exposto. — Provavelmente não posso pagar por isso.

Christian me olhou com uma mistura de surpresa e desejo crescente, seu peito subindo e descendo rapidamente.

— Não se preocupe — respondeu ele, sua voz dois tons mais baixa enquanto me puxava contra si. — Vou fazer você pagar de outro jeito.

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