Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 69

A lua derramava sua luz prateada sobre os vinhedos quando Christian me puxou para seus braços com uma urgência que refletia meu próprio desejo. Não houve palavras - apenas o som de nossas respirações aceleradas enquanto ele me deitava suavemente entre as fileiras de vinhas que levavam meu nome.

O solo macio sob minhas costas contrastava com a firmeza do corpo de Christian sobre o meu. Suas mãos exploravam meus contornos por cima do vestido manchado de vinho, detendo-se em pontos que me faziam suspirar.

— Este vestido está no caminho — murmurou ele contra meu pescoço, seus dedos encontrando o zíper nas minhas costas.

— Então tire-o — desafiei, erguendo-me levemente para facilitar.

O tecido deslizou pelo meu corpo, deixando-me apenas com uma lingerie preta comprada em Milão. Os olhos de Christian escureceram ao me observar sob a luz da lua, minha pele pálida contrastando com o preto do conjunto e o verde escuro das vinhas ao nosso redor.

— Meu Deus, Zoey — sussurrou ele, traçando com os dedos a curva dos meus seios. — Você é perfeita.

Seus lábios substituíram os dedos, deixando um rastro de fogo em cada centímetro que tocavam. Quando alcançou a borda do sutiã, removeu-o com uma habilidade que momentaneamente me fez questionar quantas vezes ele havia feito isso antes. Mas o pensamento se dissipou quando sua boca encontrou meu seio, arrancando um gemido involuntário dos meus lábios.

— Christian... — ofeguei, minhas mãos enterrando-se em seus cabelos, mantendo-o onde estava.

A brisa noturna acariciava minha pele exposta, criando um contraste delicioso com o calor úmido da boca de Christian. Cada movimento da sua língua enviava ondas de prazer pelo meu corpo, construindo uma tensão no meu ventre que parecia prestes a explodir.

Ele não parou ali. Suas mãos e boca desceram mais, explorando meu abdômen, meus quadris, a parte interna das minhas coxas, provocando, descobrindo cada ponto sensível. Quando seus dedos deslizaram sob a renda da calcinha, arquei involuntariamente contra sua mão.

— Quero sentir você — murmurou contra minha pele, deslizando o último pedaço de tecido pelas minhas pernas. — Cada parte de você.

Fiquei completamente exposta sob o céu estrelado, vulnerável de um jeito que jamais havia estado. Mas não havia vergonha, apenas uma necessidade ardente que me consumia.

Christian continuou sua jornada descendente, seus lábios traçando um caminho pelas minhas coxas até alcançar o centro do meu desejo. O primeiro toque de sua língua me fez soltar um grito abafado, minhas mãos agarrando os cachos de videira ao meu redor.

— Christian! — gemi seu nome como uma súplica. — Por favor...

Ele gemeu contra minha pele, a vibração intensificando as sensações. Seus dedos se juntaram à exploração, encontrando pontos dentro de mim que eu nem sabia que existiam. O ritmo de seus movimentos – ora lento e provocante, ora rápido e intenso – me levou às bordas da sanidade.

Quando o prazer finalmente explodiu, foi como uma onda avassaladora que percorreu todo meu corpo. Gritei seu nome para as estrelas, meu corpo tremendo com a força do orgasmo.

Antes que pudesse recuperar o fôlego, Christian deslizou para cima, seus olhos encontrando os meus com uma intensidade que me deixou sem palavras. Alcancei o botão de sua calça, minhas mãos ainda trêmulas de prazer.

— Minha vez — sussurrei, deslizando a peça por suas pernas junto com a roupa íntima.

A lua iluminava seu corpo exposto, perfeitamente esculpido como uma estátua clássica italiana. Explorei-o com dedos curiosos, aprendendo o que o fazia fechar os olhos e deixar escapar aqueles sons baixos e guturais que enviavam arrepios pela minha espinha.

— Zoey — gemeu ele quando meus dedos envolveram seu membro, testando, aprendendo. — Você está me deixando louco.

Sorri, sentindo-me poderosa ao provocar este homem sempre tão controlado. Quando me inclinei para substituir meus dedos pela boca, ele soltou um som que era quase um rosnado.

Mantive meus olhos nos dele enquanto ele intensificava seus movimentos, cada investida mais profunda que a anterior. O prazer construiu-se como uma tempestade, uma força da natureza impossível de conter.

— Zoey — gemeu meu nome como uma prece quando nos aproximamos do limite.

— Christian — respondi, minhas unhas cravando em suas costas enquanto o universo explodia atrás dos meus olhos.

Caímos juntos no abismo, nossos corpos convulsionando em uma dança sincronizada de prazer. Christian enterrou o rosto no meu pescoço, seu corpo estremecendo sobre o meu enquanto sussurrava meu nome repetidamente, como um encantamento.

Por vários minutos, permanecemos entrelaçados, nossas respirações gradualmente se acalmando, corações desacelerando em harmonia. A brisa noturna acariciava nossos corpos suados, trazendo o aroma doce das uvas maduras.

Christian rolou para o lado, puxando-me contra seu peito. Aninhei-me ali, ouvindo o ritmo constante de seu coração, sentindo a textura da terra sob nós, o céu estrelado acima, as videiras ao nosso redor.

— Estes vinhedos realmente são como você — murmurou ele sonolento, dedos traçando padrões suaves nas minhas costas. — Doces, surpreendentes... irresistíveis.

Sorri contra sua pele, sentindo o cansaço me dominar. Lutei contra o peso das pálpebras, querendo preservar este momento perfeito na minha memória.

— Durma — sussurrou ele, beijando minha testa. — Estarei aqui quando acordar.

Era uma promessa simples, limitada apenas à manhã seguinte. Mas enquanto deslizava para o sono, aninhada nos braços de Christian sob o céu estrelado da Toscana, entre as vinhas que levavam meu nome, permiti-me acreditar que poderia significar algo mais.