Resumo de Capítulo 71 – Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel
Em Capítulo 71, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário.
O vestido azul-marinho que encontrei no armário da suíte era impressionante – um modelo elegante da maison Valentino, com corte assimétrico que caía perfeitamente sobre meu corpo. Cristian havia providenciado um guarda-roupa completo para mim, prevendo qualquer eventualidade social. Apenas não previra que sua própria mãe seria a eventualidade a temer.
Ajustei o colar delicado em meu pescoço, tentando controlar o tremor das minhas mãos. De vendedora de vestidos de noiva a anfitriã de um jantar para a elite vinícola italiana.
Christian entrou no quarto, impecável em seu terno escuro. Algo em seu olhar ao me ver me aqueceu por dentro, momentaneamente afastando o nervosismo.
— Você está deslumbrante — disse ele, aproximando-se para depositar um beijo suave em meus lábios.
— Estou apavorada — confessei, ajustando seu lenço de bolso. — Aprendi o básico sobre vinhos trabalhando na Vale do Sol, mas isso foi mais marketing e relações públicas. Não sei se é suficiente para impressionar tantos profissionais que respiram vinicultura há gerações. Vou fazer papel de tola.
— Você nunca poderia fazer papel de tola — garantiu ele, segurando meu rosto entre suas mãos. — E estarei ao seu lado o tempo todo.
Descemos juntos para o grande salão, onde Isabella havia milagrosamente organizado uma recepção digna de uma embaixada em menos de um dia. Flores frescas adornavam mesas elegantemente postas, garçons circulavam com taças de prosecco, e uma pequena orquestra tocava música clássica italiana ao fundo. Cerca de quarenta pessoas conversavam em grupos, criando um murmúrio elegante que cessou momentaneamente quando entramos.
— Hora do show — sussurrou Christian em meu ouvido, sua mão firmemente apoiada em minhas costas.
As horas seguintes foram um teste para meus nervos. Fui apresentada a mais produtores de vinho, importadores, críticos e sommeliers do que conseguia contar. Tentei desesperadamente memorizar nomes, propriedades, safras especiais e alianças comerciais, mas tudo começou a se misturar em minha mente.
Isabella observava de longe, seus olhos de águia registrando cada pequeno erro meu – um nome esquecido, uma referência a uma região vinícola errada, um comentário sobre um sabor que revelava minha inexperiência.
Apesar do nervosismo, comecei a relaxar gradualmente ao lado de Christian. Ele era atencioso, sempre pronto a me resgatar quando a conversa entrava em territórios técnicos demais, e parecia genuinamente orgulhoso de me apresentar como sua esposa.
Estávamos conversando com um casal idoso dono de uma vinícola vizinha quando um alvoroço na entrada do salão atraiu nossa atenção.
— CHRISTIAN!
Uma jovem de longos cabelos negros e olhos grandes correu através do salão, ignorando completamente o ambiente formal. Não devia ter mais que vinte e poucos anos, e havia algo familiar em seu sorriso radiante e na forma como se movia.
Para minha surpresa, Christian abriu um sorriso que raramente exibia em público. Ele se adiantou, encontrando-a a meio caminho, e a jovem praticamente se jogou em seus braços em um abraço entusiasmado. Christian a ergueu ligeiramente do chão, girando-a uma vez antes de colocá-la de volta.
— Pensei que você estava em Milão! — exclamou ele, em português, obviamente para meu benefício.
— E perder a chance de ver Isabella tendo um aneurisma por ter que organizar um evento em menos de 24 horas? — A jovem riu, um som contagiante. — Nunca!
Ela então se virou para mim, seus olhos curiosos e brilhantes me avaliando. Havia uma confiança em seu olhar que me lembrava Christian, mas com uma vivacidade que ele raramente demonstrava.
— Você deve ser Zoey — disse ela, estendendo a mão. — Finalmente alguém interessante nesta família!
Christian colocou a mão em minhas costas, um sorriso genuíno suavizando suas feições.
— Zoey, esta é minha irmã, Bianca.
Minha surpresa deve ter sido evidente, pois ela riu novamente.
— A bastarda, como Isabella adora me chamar quando acha que não estou ouvindo — complementou Bianca, sem nenhum traço de amargura. — Isabella me odeia com todo o seu coração aristocrático.
— Então já temos muito em comum — respondi sem pensar, para depois cobrir a boca com a mão, arregalando os olhos.
Mas eu captava fragmentos de conversas ao redor da mesa, palavras em italiano que, mesmo sem entender completamente o idioma, eram fáceis de interpretar pelo tom e olhares dirigidos a mim.
— "...Signora Bellucci... terribile gaffe..." — sussurrou uma senhora à minha esquerda. — "...non capisce niente di vino..." — comentou um homem de bigode, balançando a cabeça em desaprovação. — "...bottiglia preziosa..." — ouvi de outro canto, acompanhado de olhares de soslaio.
Não precisava ser fluente em italiano para entender que estava sendo julgada e considerada inadequada. Isabella observava tudo com satisfação mal disfarçada. Um rubor quente subiu pelo meu pescoço até minhas bochechas enquanto Christian salvava a situação, filtrando habilmente o vinho com um guardanapo de linho.
Quando o vinho foi finalmente servido, murmurei uma desculpa e me retirei para a varanda, precisando de ar. A noite estava clara e fresca, as estrelas brilhando indiferentes ao meu constrangimento. Respirei fundo, tentando conter as lágrimas de humilhação.
— Eles são todos uns babacas, sabia? — A voz de Bianca soou atrás de mim.
Virei-me para encontrá-la segurando duas taças de vinho, uma das quais me ofereceu.
— Aqui. Este é muito melhor que aquela relíquia poeirenta que Isabella escolheu só para te fazer passar vergonha — disse ela, encostando-se no parapeito ao meu lado.
Aceitei a taça, tomando um gole do líquido reconfortante.
— Não quero envergonhar Christian — confessei, olhando para o líquido rubi. — Sei o quanto a vinícola significa para ele. Mas não pertenço a esse mundo.
Bianca me estudou por um momento, sua expressão suavizando.
— Sabe — disse ela finalmente, — você está certa. Não pertence. E isso é a melhor coisa que poderia ter acontecido ao meu irmão.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Já estou no capítulo 279 e o 280 não abre de jeito nenhum, já estou desanimada...
Como faço para comprar e ler o capítulo inteiro...
Não abre mais capítulos nem pagando deprimente...
Quem comprou,todos os capítulos custam 3 moedas ou vai aumentando o valor?...
Eu comprei mas agora dá erro pra acessar alguns capítulos. Desconta as moedas do saldo e mesmo assim não mostra. Não adiantou nada. Só gastei à toa....
Onde compro os capítulos bloqueados??...
Decepcionada, tem pagar pra continuar a ler....
Agora tem que pagar eita...
Sério que tem que pegar??...
Antes esse site era grátis agora tem q pagar,decepcionada...