Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 72

Resumo de Capítulo 72: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 72 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 72 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Estava tentando recuperar um pouco da compostura na varanda quando percebi uma presença familiar se aproximando. A voz de Francesca cortou o ar antes mesmo que eu a visse.

— Nossa, Zoey, que espetáculo constrangedor — comentou ela, materializando-se das sombras como uma aparição indesejada. — Arruinar uma garrafa de Brunello de 1985? Isso é quase criminoso nos padrões da família Bellucci.

Virei-me lentamente, tentando não demonstrar o quanto suas palavras me afetavam. Francesca estava impecável, como sempre, vestida de vermelho escuro que ressaltava sua pele mediterrânea. Seus olhos brilhavam com malícia.

— Foi um acidente — respondi, mantendo a voz firme. — Rolhas antigas são frágeis.

— Ah, querida. — Francesca riu, um som zombeteiro. — Qualquer criança da nossa família saberia manusear aquela garrafa. Mas você... — ela acentuou as palavras com desdém. — Como poderia saber? Não faz parte do nosso mundo.

O sangue subiu imediatamente ao meu rosto. Antes que pudesse formular uma resposta, a voz de Bianca ecoou atrás de nós:

— Francesca, você já não envergonhou a família o suficiente roubando segredos comerciais? Agora precisa atacar alguém só por não ter nascido nesta vida?

Francesca se virou, surpresa pela interrupção.

— Ah, a bastarda resolveu aparecer. — Seu sorriso venenoso vacilou ligeiramente. — Também veio defender sua nova amiguinha?

— Vim defender a decência básica, um conceito claramente estranho para você — rebateu Bianca, posicionando-se ao meu lado com a confiança de quem conhece seu lugar na família, mesmo que não seja exatamente o papel principal. — E para sua informação, Zoey conseguiu em dias o que você nunca alcançaria em anos: o respeito genuíno do meu irmão.

— Respeito? — Francesca gargalhou. — Por favor, todos nós sabemos como isso vai terminar. Ela nunca será uma verdadeira Bellucci. Nem você, aliás, querida Bianca.

A voz de Bianca permaneceu calma, mas notei o aperto em sua mandíbula.

— Você fala como se fosse uma. Com se ainda tivesse alguma coisa com Christian. Supere!

Francesca abriu a boca para responder, mas Bianca já estava me puxando pela mão.

— Venha, Zoey. Deixe a Fran aqui ruminando sua amargura. Temos assuntos mais interessantes para discutir.

Caminhamos para outra parte da varanda, mais afastada dos olhos curiosos dos convidados que ocasionalmente apareciam para tomar ar.

— Obrigada — murmurei, ainda processando o confronto.

Bianca deu de ombros, servindo-se de vinho de uma garrafa que aparecera em suas mãos como por mágica.

— Francesca sempre foi uma vaca invejosa. Desde criança. Ela e Christian tiveram... uma complicada história, mas isso foi antes. Muito antes.

Ela tomou um gole de vinho.

— Escute, eu posso ajudar você. Ensinar o básico sobre nossa vinícola, sobre a história da família, o suficiente para você sobreviver às cobras como Isabella e Francesca. O bastante para surpreender Christian também.

— Você faria isso? — perguntei, genuinamente surpresa.

— Claro. Você é oficialmente minha cunhada agora. E além disso... — ela sorriu conspirativamente — ia adorar ver Isabella e Francesca com aquelas caras quando você demonstrar que sabe seus vinhos.

Antes que pudesse responder, ouvi os passos firmes de Christian se aproximando.

— Aí estão vocês — ele disse, olhando aliviado. — Bianca, seus tios estão procurando por você. Alessandro trouxe notícias sobre a vinícola em Milão.

— "Território" é um eufemismo interessante para psicopatia — murmurei, arrancando uma risada mais forte dele.

— Você foi maravilhosa hoje — disse ele, puxando-me pela cintura. — Sabia que quebrar aquela rolha foi o momento mais interessante da noite? Todos fingindo choque enquanto têm gavetas cheias delas que quebraram explorando as melhores garrafas.

— Sério?

— Absolutamente. Pergunta ao Francesco Moretti lá dentro. Ele quebra rolhas só de olhar para a garrafa. E mesmo assim continua sendo considerado um dos melhores sommeliers da Toscana. — Christian tirou algo do bolso e estendeu para mim. Era um pedaço da rolha que havia quebrado. — Aqui, para você começar sua própria coleção.

— Você guardou isso? — perguntei, surpresa e tocada pelo gesto.

— Claro. — Ele sorriu, fechando minha mão ao redor do fragmento. — Um dia você vai rir disso, não vai? Quando estiver servindo vinho com perfeição e fazendo todos engolirem suas palavras com uma dose de... — ele pensou por um momento — Barolo bem encorpado.

— Barolo? — perguntei, testando a palavra estrangeira na boca.

— Um dos vinhos mais potentes e complexos da Itália — explicou Christian, divertido com minha curiosidade. — Forte o suficiente para fazer qualquer arrogante pensar duas vezes antes de provocar a Senhora Bellucci.

Sorri, guardando o pedaço de rolha no pequeno bolso do vestido.

— Vou precisar das aulas da Bianca mesmo. Não posso continuar parecendo uma iniciante completa. Preciso iniciar com classe a minha vingança vinícola.

Ele riu antes de responder.

— Não você parece uma iniciante — Christian corrigiu, acariciando meu rosto. — Você apenas não estava fingindo ser algo que não é. Isso é... honesto, na verdade.

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