Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 75

Resumo de Capítulo 75: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 75 do livro Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

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Depois que Francesca se retirou, permaneci na varanda por um longo tempo, as palavras dela girando em minha mente como folhas em uma tempestade. Precisava descobrir mais, entender o que realmente havia acontecido anos atrás.

Lucia apareceu com meu café e, enquanto ela ajeitava a mesa, decidi que era minha oportunidade.

— Lucia? — comecei hesitante, tentando organizar mentalmente meu limitado vocabulário italiano. — Posso... perguntar... algo?

Ela sorriu gentilmente, assentindo.

— Francesca e Christian... — hesitei, buscando palavras. — Molto tempo... insieme?

Lucia franziu a testa, tentando entender minha pergunta malformada.

— Francesca e Signor Christian? — Ela fez um gesto vago com as mãos. — Sì, sì. Da bambini. Cresciuti insieme.

Crescidos juntos. Isso eu já sabia. Tentei formular algo mais específico.

— Francesca... bambino? — tentei, fazendo um gesto de embalar um bebê. — Con Christian?

O rosto de Lucia imediatamente se fechou. Ela balançou a cabeça vigorosamente, fazendo o sinal da cruz.

— Non parliamo di questo. Tragedia. Tragedia! — Ela parecia genuinamente perturbada. — Isabella non vuole che si parli di questo.

Isabella não queria que falassem sobre isso. Interessante. Tentei outra abordagem.

— Christian triste? Quando... bambino... non più?

Lucia me olhou com uma expressão que misturava pena e cautela. Aparentemente, eu estava tocando em um assunto proibido.

— Signora Bellucci... — ela começou, mas então mudou de ideia e deu de ombros. — Christian molto triste, sì. Settimane nella sua stanza. Non parlava con nessuno.

Pelo que entendi, Christian havia ficado semanas trancado em seu quarto, sem falar com ninguém. A perda havia realmente o afetado profundamente.

— Francesca... tornare? Depois? — perguntei, tentando entender quando Francesca havia voltado à vida dele.

Lucia abriu a boca para responder, mas foi interrompida por uma voz familiar.

— Acho que estou testemunhando o massacre da bela língua italiana.

Bianca estava parada na entrada da varanda, um sorriso travesso nos lábios, mas seus olhos mostravam curiosidade.

— Peço desculpas à sua sensibilidade linguística — respondi, aliviada por poder falar português novamente. — Estou tentando expandir meus horizontes.

— Perguntando sobre Francesca e Christian? — Seus olhos estavam atentos. — Interessante escolha de tópico para praticar italiano.

Lucia aproveitou a deixa para se retirar rapidamente, murmurando algo sobre roupa de cama. Na verdade, eu estava bem satisfeita por ter entendido aquilo.

Bianca sentou-se na cadeira que Francesca havia ocupado, servindo-se de café.

— Encontrou Francesca esta manhã? — perguntou ela, como quem não quer nada.

— Como adivinhou?

— Porque só depois de uma dose de veneno dela alguém ficaria tão desesperada a ponto de tentar interrogar Lucia. — Bianca tomou um gole de café. — O que ela disse para te perturbar tanto?

Hesitei, incerta de quanto deveria revelar. Bianca percebeu minha hesitação.

— Deixe-me adivinhar — continuou ela. — Ela mencionou o bebê, provavelmente insinuou que Christian teve algo a ver com o aborto. Fazê-lo de vilão é uma de suas tátics preferidas.

— Ele sabe. — Bianca me olhou com uma expressão séria. — É por isso que mantém distância. Não por raiva, mas por autopreservação. Estar perto de Francesca é como dançar com uma cobra venenosa.

Terminamos nosso café em silêncio, cada uma perdida em seus próprios pensamentos. Quando Bianca se levantou para ir, coloquei a mão em seu braço.

— Obrigada. Por me contar.

— Ele merece ser feliz, Zoey. — Ela sorriu levemente. — E por alguma razão misteriosa, você parece fazê-lo feliz. Não deixe Francesca arruinar isso.

O resto do dia passou em uma névoa de atividades. Tive minha aula habitual com Bianca, depois li um pouco na biblioteca da villa. Ao entardecer, estava exausta emocionalmente e decidi tomar um banho demorado antes do jantar.

Quando entrei no quarto, fui recebida pela visão de dezenas de pequenos arranjos de flores silvestres espalhados pelo ambiente. No centro da cama, uma caixa de veludo bordô com um simples cartão: "Para minha uva mais rara. C."

Dentro da caixa, um delicado colar de ouro rosé com um pequeno pingente em forma de cacho de uvas, cada fruta representada por uma pequena pedra de ametista que brilhava com tons profundos de violeta, semelhantes às uvas do vinhedo que carregava meu nome.

O gesto era perfeitamente romântico. Perfeitamente pensado. Perfeitamente... Christian.

Segurei o colar nas mãos, as palavras de Francesca ecoando em minha mente: "Christian sempre foi performático em seus gestos românticos."

Seria mais uma de suas grandes performances? Um papel estudado de príncipe encantado que ele sabia interpretar tão bem? Ou era real – tão real quanto os momentos que havíamos compartilhado nos vinhedos, sob as estrelas?

Coloquei o colar, observando as pequenas ametistas do cacho de uvas brilharem contra minha pele. O pingente delicado repousava na base do meu pescoço, mas de alguma forma, sentia seu peso muito mais abaixo, como se pressionasse diretamente sobre meu coração – um lembrete constante da escolha que eu teria que fazer em breve.

Acreditar no Christian que Francesca descrevia, capaz de manipular e magoar.

Ou acreditar no Christian que eu estava conhecendo, nos vinhedos de Zoey, sob o céu estrelado da Toscana.

Só o tempo diria qual dos dois era o verdadeiro.

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