Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 78

Resumo de Capítulo 78: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 78 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Neste capítulo de destaque do romance Romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

O som do chuveiro vinha do banheiro enquanto eu contemplava o teto ornamentado do quarto. Christian havia comentado que tomaria um banho demorado antes de dormir. Algo sobre "precisar pensar" depois de nosso passeio sob as estrelas.

A conversa sobre filhos e futuro ainda me incomodava. Seu tom casual ao falar sobre não ter herdeiros, sobre como negócios e família não se misturavam bem... tantas certezas para alguém tão jovem.

Peguei meu celular e, sem pensar muito, disquei o número que conhecia de cor. Três toques depois, a voz sonolenta da minha irmã veio do outro lado da linha.

— Alô? — resmungou Annelise em um tom que sugeria que acabara de despertar.

— Anne? Sou eu, Zoey.

— Zoey? — Sua voz imediatamente ficou mais alerta. — Você tem noção de que horas são aqui?

Arregalei os olhos, imediatamente calculando a diferença de fuso horário.

— Ai meu Deus, desculpa! São... cinco da manhã aí?

— Quatro e quarenta e dois, mas quem está contando? — Ela bocejou audivelmente. — Espero que esteja ligando porque fugiu com um conde italiano e precisa de dinheiro para passagens.

Ri, e só então percebi o quanto sentia falta dela.

— Não exatamente. Ainda estou com o mesmo bilionário de antes.

— Que decepção. — Ouvi o som de Annelise ajeitando-se na cama. — Então, como está a terra das massas e da máfia?

— Anne! Não é assim.

— Claro que é. Assisti O Poderoso Chefão pelo menos três vezes. — Ela fez uma pausa. — Sério, como está sendo? Mamãe diz que você só manda mensagens genéricas sobre "estar aproveitando a viagem". Preciso de detalhes, mulher! Quantos italianos já tentaram te seduzir? O sotaque é tão sexy quanto nos filmes?

A velocidade com que Anne passava de sonolenta para extremamente curiosa sempre me impressionava.

— Na verdade, não tive muito contato com italianos além dos funcionários da villa.

— Espera, você está numa villa? Tipo, uma mansão italiana antiga?

— Mais ou menos isso. — Sorri para mim mesma. — Tem até afresco no teto do quarto.

— Ok, agora você está só se exibindo.

Soltei uma risada baixa.

— É lindo aqui, Anne. Sério. Como um cartão postal. Vinhedos até onde a vista alcança, colinas ondulantes, vilas medievais...

— Adorável, mas quero saber da parte importante: como estão as coisas com o Sr. Gostoso Ricaço? Vocês já... você sabe...

— Anne!

— O quê? É uma pergunta válida! Você está em lua de mel na Itália! Se não estiverem quebrando a cama, você está fazendo algo errado.

Senti o rubor subir pelo meu rosto, grata que ela não podia me ver.

— As coisas estão... complicadas.

Algo em meu tom deve ter alertado seu radar de irmã, porque sua voz imediatamente ficou séria.

— O que houve? Ele fez algo? Porque eu posso pegar um avião e chutar aquele traseiro bilionário dele se precisar.

— Se você está pensando em alguém absolutamente delicioso, então sim, provavelmente é — Ela riu. — Relaxa, maninha. Não estou buscando um marido.

— Eu também não estava! — Mas eu não sou trouxa de confundir um bilionário com gigolô.

Revirei os olhos tentando conter a risada.

— Só tenha cuidado, ok? Não quero que você se machuque.

— Aww, você está preocupada comigo enquanto eu deveria estar preocupada com você. — Sua voz ficou mais suave. — Zoey, só... seja honesta consigo mesma, ok? Se você está apaixonada por ele, admita. Não finja que é só negócios.

— Não é tão simples. — Mantive a voz baixa, consciente do chuveiro que ainda estava ligado. — Ele vive em um mundo muito diferente do meu, Anne. A família dele é... complicada.

— Todas as famílias são complicadas. A nossa é o retrato do caos.

— Não como a dele. — Pensei em Isabella, em Lorenzo, em Francesca. — E tem mais...

Contei a ela sobre nossa conversa sob as estrelas, sobre como Christian havia praticamente descartado a ideia de ter filhos, sobre como parecia ver a vinícola como seu único legado.

— Hmm. — Anne ficou pensativa por um momento. — Então ele disse diretamente que não quer filhos?

— Não exatamente. Ele disse que não quer criar uma criança só para "cumprir alguma expectativa dinástica" e que não tem certeza se quer "arriscar passar isso adiante".

— Isso não é um "não" definitivo, Zoey. Parece mais um cara com problemas familiares não processados do que alguém que detesta crianças.

— Talvez. — Não estava convencida. — De qualquer forma, não é como se importasse. Nosso acordo tem data para terminar.

— A menos que vocês decidam que não tem.

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