Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 8

Resumo de Capítulo 8: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 8 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Neste capítulo de destaque do romance Romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Eu andava de um lado para o outro no meu quarto, sentindo minha sanidade escorrer pelo ralo junto com a dignidade que ainda me restava. A mensagem de Christian piscava na tela do meu celular como um aviso de desastre iminente: "Nossa conversa ainda não acabou, amorzinho."

— Ok, tudo bem — murmurei para mim mesma, passando as mãos pelo rosto. — Eu confundi um CEO bilionário com um gigolô.

Quem eu estava tentando enganar? Isso não acontecia. Nunca. Com ninguém normal.

Meu celular vibrou novamente. Annelise tinha enviado mais screenshots dos comentários nas redes sociais.

Meu nome estampado em todos os perfis de fofoca possíveis.

"Quem é a mulher misteriosa que fisgou o coração de Christian Bellucci?"

"CEO bilionário aparece apaixonado! Será que o solteirão mais cobiçado do país vai oficializar o romance?"

"Nova noiva de Christian Bellucci surge do nada! Mistério ou golpe?"

Deslizei o dedo pela tela, meu estômago afundando a cada comentário que lia.

"Ela tem cara de interesseira."

"Nossa, ele poderia pegar qualquer mulher e escolheu ESSA?"

"Ela é linda, mas tá na cara que ela tá armando alguma."

"Eu shippo! #Zoystian"

Deixei o celular cair na cama, sentindo um nó se formar na minha garganta. Não era apenas a humilhação de ter confundido um bilionário com um acompanhante de luxo. Era ver, mais uma vez, pessoas me julgando, me achando insuficiente, questionando o que alguém como ele veria em alguém como eu.

As palavras de Elise voltaram à minha mente como um eco envenenado. "Você sempre foi tão sem graça... Você nunca teve nada de especial."

E agora, o mundo inteiro parecia estar concordando com ela.

Me deixei cair na beirada da cama, abraçando meu próprio corpo como se isso pudesse me proteger dos olhares e comentários. Eu já tinha passado por humilhação pública antes, quando o relacionamento com Alex terminou, mas aquilo tinha sido localizado, contido ao nosso círculo de amigos e conhecidos. Isso... isso era outra escala. Era meu nome, meu rosto, minha vida íntima exposta para estranhos que não hesitavam em me reduzir ao status de "golpista" ou "oportunista".

Queria poder me esconder debaixo das cobertas e não sair mais. Mas eu precisava de ar, precisava pensar, precisava fazer algo além de continuar remoendo minhas próprias inseguranças.

No dia seguinte, fiz o que qualquer pessoa em negação faria: ignorei a tragédia grega que era minha vida e fui fazer feira com minha mãe.

Era domingo. Um dia calmo, teoricamente. Ou pelo menos era o que eu achava até pisar no mercado e perceber que algo estava estranho.

A princípio, achei que era coisa da minha cabeça. Até perceber que algumas pessoas estavam... virando os celulares disfarçadamente na minha direção. Minha mãe percebeu na mesma hora.

— O que é isso? — Ela franziu a testa, olhando ao redor.

Eu abri um sorriso forçado e peguei um saco de arroz como se aquilo fosse me proteger do escândalo nacional que eu virei.

— Nada, mãe. Vamos pegar as frutas.

— Zoey. — O tom dela se tornou mais sério. — Por que as pessoas estão te filmando?

Eu suei frio.

— Deve ser porque a senhora tá muito bonita hoje.

— Zoey.

— O preço do café tá um absurdo, né? Esse país tá um caos!

— Zoey.

Soltei o ar, desviando o olhar.

Mas quando abri a porta, tudo desmoronou de vez. Lá estava Christian Bellucci, sentado à mesa da sala com meu pai e meus irmãos, conversando como se fizesse parte da família. Meu coração parou e depois recomeçou a bater rápido demais.

— Que porra é essa?! — saiu da minha boca antes que eu pudesse filtrar.

Minha mãe entrou logo atrás de mim e congelou no batente da porta.

Meu pai sorriu. Sorriu.

— Ah, Zoey, amorzinho! Você chegou bem na hora!

Eu não sabia o que estava me deixando mais em choque. O fato de Christian estar ali, sentado completamente confortável, ou o fato de ninguém parecer incomodado com isso?!

— Como você... como ele... o que está acontecendo aqui?

Meu irmão mais novo deu de ombros.

— Christian veio te ver. Disse que era urgente.

— E você deixou ele entrar? — sibilei.

— Ele me comprou com uma nota de duzentos... — meu irmão deu de ombros, nada constrangido.

Christian levantou-se lentamente, com aquele sorriso despreocupado, perigoso.

— Fico feliz que a família esteja toda reunida.

Cada célula do meu corpo gritou em alerta quando ele começou a vir na minha direção. Meu estômago despencou ao vê-lo se ajoelhar bem na minha frente. Não, não, NÃO. Christian Bellucci enfiou a mão no bolso, tirou uma caixinha de veludo e a abriu, revelando um anel de noivado que brilhava mais do que a luz da minha consciência se apagando. E então, ele sorriu, o sorriso de um homem que sabia exatamente o que estava fazendo.

— Zoey Aguilar, quer se casar comigo?

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