Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 82

Resumo de Capítulo 82: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 82 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 82 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Meus dedos se enterraram nos lençóis enquanto meu corpo arqueava em êxtase. Christian segurava firmemente meus quadris, seu ritmo impetuoso e implacável. O quarto estava imerso na penumbra, apenas a luz da cidade entrando pelas frestas da persiana, criando sombras dançantes em nossos corpos entrelaçados.

— Christian... — meu gemido saiu como uma súplica quando ele intensificou seus movimentos, seus olhos nunca deixando os meus.

Havia uma urgência em cada toque, cada beijo, cada investida – como se tentássemos recuperar algo que havíamos perdido na transição entre a Toscana e o Rio. Ou talvez estivéssemos tentando criar algo novo, algo que pertencesse a este lugar, a esta realidade.

Ele capturou meus lábios em um beijo profundo e possessivo, abafando meus gemidos enquanto seus dedos encontravam o ponto exato onde eu mais precisava dele. Meu corpo inteiro estremeceu sob seu toque experiente, a tensão crescendo a cada segundo.

— Olhe para mim — ordenou ele, sua voz rouca de desejo.

Abri os olhos, encontrando seu olhar intenso e vulnerável. Havia algo quase desesperado na forma como ele me observava, como se tentasse memorizar cada expressão, cada suspiro.

Envolvi-o com minhas pernas, unindo-nos ainda mais profundamente, desejando que este momento – este simples e perfeito momento onde éramos apenas dois corpos e dois corações conectados – pudesse nos fazer esquecer de contratos, prazos e distâncias.

Senti a tensão familiar se construindo dentro de mim, cada vez mais forte, até que explodiu em ondas de prazer que me deixaram sem fôlego. Christian me seguiu segundos depois, seu corpo tenso e trêmulo enquanto sussurrava meu nome contra minha pele como uma prece.

Por um breve e glorioso instante, o mundo além daquele quarto simplesmente deixou de existir.

Depois, exaustos e ofegantes, desabamos lado a lado na cama estreita, nossos corpos ainda vibrando com os ecos do prazer compartilhado. O único som no quarto era o de nossas respirações gradualmente voltando ao normal e o distante ruído do tráfego carioca lá fora.

— Por que tenho a sensação de que você estava se despedindo? — perguntou Christian finalmente, sua voz rouca quebrando o silêncio.

Virei a cabeça para olhá-lo, surpresa com a percepção. Era como se ele pudesse ler meus pensamentos mais íntimos.

— Claro que não — respondi, mas as palavras soaram fracas até para mim.

Fazia apenas algumas horas que minha família tinha saído do apartamento, deixando-nos sozinhos pela primeira vez desde que voltamos ao Brasil. E amanhã ele partiria para a Serra Gaúcha. Talvez inconscientemente, eu estivesse me despedindo.

Christian se apoiou no cotovelo, me observando com aquela intensidade que parecia enxergar através de todas as minhas defesas.

— Foi diferente — disse ele. — Da Itália. De antes.

Não era uma acusação, apenas uma observação. E ele estava certo. Na Itália, nossos momentos íntimos eram permeados por descoberta, por brincadeira, por alegria. Esta noite havia sido intensa, quase febril – como se estivéssemos tentando armazenar sensações para os dias de separação que viriam.

— Amanhã você vai embora — murmurei, sem conseguir disfarçar completamente a decepção na voz.

— Preciso resolver aqueles problemas no projeto — confirmou ele, passando a mão pelos cabelos em um gesto que eu já reconhecia como sinal de frustração. — Mas estava pensando... no final de semana, você poderia vir.

— Para a Serra Gaúcha?

— Sim. — Seus dedos traçaram padrões leves em meu braço. — Poderia abusar dos seus poderes de detentora de um jatinho particular. Giuseppe tem perguntado por você.

A menção ao avô de Christian trouxe um sorriso ao meu rosto.

— Eu também sinto falta dele. Como ele está?

— Melhor. Os médicos estão otimistas. — Houve um breve silêncio antes que ele continuasse. — Nosso casamento o animou. Ele está... esperançoso.

A menção ao hotel trouxe uma onda de lembranças – nosso primeiro encontro, o casamento de Alex, a confusão que nos levou a este estranho arranjo.

— Nem passou pela minha cabeça essa possibilidade — respondi, adotando seu tom brincalhão. — O apartamento é pequeno, mas garanto o melhor tratamento que você poderia ter.

Seus olhos escureceram de desejo.

— Disso não tenho dúvidas.

O beijo que se seguiu foi lento, deliberado, bem diferente da urgência faminta de antes. Era como se estivéssemos nos reassegurando, prometendo algo que nenhum de nós estava pronto para nomear.

Quando nos separamos, Christian se acomodou contra os travesseiros, me puxando para seu peito. Seus dedos começaram a acariciar distraidamente meus cabelos, num gesto tão íntimo e natural que fez meu coração apertar.

— Podemos fazer funcionar — disse ele após um longo silêncio, sua voz pensativa.

— Hmm? — murmurei, já quase adormecendo com o ritmo de seus carinhos.

— Você no Rio, eu na Serra Gaúcha. Não é ideal, mas podemos fazer funcionar.

Murmurei em concordância, embora uma parte de mim se perguntasse: fazer o que funcionar, exatamente? Nosso contrato? Nosso casamento de conveniência? Ou este algo mais indefinível que havia crescido entre nós, silencioso e persistente como as vinhas nos campos de Bellucci?

As luzes da cidade filtradas pela persiana lançavam padrões dançantes no teto do quarto. Tão diferente do céu estrelado da Toscana, mas de alguma forma igualmente íntimo. Dois mundos, duas realidades, e nós tentando navegar entre elas.

Enquanto o sono começava a me envolver, uma última pergunta flutuou em minha mente: quando os seis meses terminassem, qual das realidades escolheríamos?

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