~ MAITÊ ~
As semanas passaram num turbilhão de atividade e mudanças. Marco e eu trabalhávamos duro em ideias para o parque, reuniões constantes com arquitetos, designers, especialistas em atrações, consultores de segurança. Cada dia trazia novas decisões, novos desafios, novos planos tomando forma. Era exaustivo mas também emocionante ver algo que havia sido apenas um sonho distante começar a se materializar em realidade concreta.
Nesse meio tempo, a vida continuava acontecendo ao nosso redor. A filha de Nate e Anne havia nascido - uma menina linda e saudável que eles haviam nomeado Avery. E como se uma filha não fosse suficiente para completar a felicidade deles, haviam finalmente começado a fase final de adoção de um menino de três anos chamado. Ver Anne radiante com seus dois filhos, navegando a maternidade com aquela mistura de caos e alegria, me enchia de esperança sobre meu próprio futuro como mãe.
Matteo, o primogênito da nova geração de Belluccis, havia completado dois anos, e a festa tinha praticamente parado a Serra Gaúcha inteira. Organizada como só Zoey sabia fazer, havia sido um evento espetacular com decoração temática de aviões e helicópteros, já que o pequeno Matteo estava completamente obcecado por tudo que voava. Christian havia inclusive contratado um pequeno avião para fazer acrobacias aéreas durante a festa, para o deleite não apenas de Matteo mas de todas as crianças presentes.
Luca havia vindo da Itália, oficialmente com a desculpa de ajudar Marco com as questões técnicas e de gestão do parque, mas eu sabia que era realmente para ficar perto de Lívia. Eles estavam namorando sério agora, e era reconfortante ver minha prima tão feliz e apaixonada.
Dominic... bem, Dominic continuava nas sombras. Nenhum movimento visível, nenhuma ameaça nova, nenhum sinal de sua presença além da paranoia constante que carregávamos como um peso invisível. E isso era bom, certo? Talvez ele tivesse finalmente se dado por vencido, percebido que não conseguiria me arrastar de volta para aquela vida de controle e manipulação.
Ou talvez estivesse apenas esperando o momento certo para atacar novamente. Mas eu me recusava a viver com esse medo constante paralisando cada decisão que tomava. Tínhamos segurança, tínhamos precauções, e tínhamos que viver nossas vidas.
Nesse meio tempo, a reformulação do parque ia a todo vapor, trazendo uma energia positiva que ajudava a equilibrar a tensão. Havíamos fechado temporariamente todas as cinco unidades dos Parques Salvani espalhadas pelo Brasil e estávamos focando primeiro na reformulação completa da unidade principal aqui em São Paulo.
— Depois seguimos para as próximas, — Marco havia explicado com convicção em uma das reuniões com os investidores e acionistas. — Queremos que cada reabertura seja um evento significativo, não apenas mais um parque voltando a funcionar. Cada unidade terá sua própria identidade mas mantendo o padrão Salvani de qualidade.
Marco havia se inspirado nos melhores parques de diversões estrangeiros - desde a Disney até parques europeus menores, mas inovadores - e encomendado brinquedos completamente novos e modernos, investindo generosamente do próprio bolso quando o orçamento do parque apertava. Sua dedicação ao projeto ia muito além de uma obrigação conjugal ou empresarial - ele genuinamente acreditava no potencial dos Parques Salvani.
Christian havia dado não apenas a ideia mas também investido uma quantia substancial para criar toda uma ala moderna e tecnológica, com brinquedos equipados com inteligência artificial e experiências de realidade virtual. Era algo completamente inovador para o mercado brasileiro de parques de diversão, e Christian estava convencido de que seria o diferencial que nos colocaria à frente da concorrência.
Matteo parecia ter dado sua aprovação entusiástica quando Zoey o trouxe para visitar as obras em construção. Ele havia ficado completamente fascinado com os capacetes de realidade virtual, mesmo sendo muito pequeno para realmente usá-los com segurança. Zoey havia tirado dezenas de fotos dele com o capacete enorme na cabeça, rindo daquele jeito que só crianças pequenas conseguem rir.
Um dia, passeando devagar pelo parque com Marco, já com a barriga de sete meses bem proeminente e me fazendo caminhar de forma desajeitada e cuidadosa, ele perguntou o que eu estava achando de todo o progresso.



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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Bom dia. Poderiam liberar 10 capítulos diários. É complicado ler assim, tipo conta gotas. Por isso muitos desistem dos livros e partem pra outros. Pensa nisso com carinho autora....
Poxa q triste, ficou chata demais a história, nas partes da Maitê eu nem gasto mais moedas, reviro os olhos sem perceber…. Li os dois primeiros livros duas vezes, mas essa Maitê dá ânsia...
Que descaso! Comprei as moedas está dizendo que o capítulo 508 está disponível, da erro qdo eu tento liberar e ainda computa as moedas....
Maitê foi um erro na vida de Marco...
Não faz sentido o que aconteceu com o Marco! Essa é a história dele, como assim?...
Cansativo demais. Só 2 capítulos por dia. Revoltante. Coloca logo um valor e entrega o livro completo. Só vou ler até minhas moedas acabarem. Qdo terminar não vou mais comprar. Desanimadora essa situação....
Está ficando cansativo demais, só está sendo liberado 1 ou 2 capítulos por dia (hoje só o capítulo 483)...afff... Ninguém merece.......
2 capítulos por dia, as vezes 1, é ridículo!!! Isso é claramente uma forma de arrecadar as moedas!! Quem sabe, calculem um valor para a história, e seus capítulos … cobrem e liberem!!! Quem quer ler vai pagar, essa forma de liberação só desestimula quem está lendo!!! Está pessimo, além , de opiniões pessoais sobre a obra!...
Estou gostando muito das estórias ….a única coisa é que cobra as moedas e não libera o capítulo …. Já perdi umas 30 moedas com essa situação !...
Que história mais vida louca... AMEI!!!...