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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 491

~ MARCO ~

— É uma linda menina! — anuncia a Dra. Carvalho, levantando um pequeno ser coberto de verniz e sangue, ainda conectado pelo cordão umbilical. Ela está se contorcendo, os punhos minúsculos cerrados, a boca aberta num choro que preenche todo o quarto. — Uma menina linda e saudável!

Sinto lágrimas queimando em meus olhos, embaçando minha visão. Aurora. Minha filha. Nossa filha. Real, viva, perfeita. Depois de tantos meses de espera, de preocupação, de medo, ela está aqui. Realmente aqui.

A médica coloca a bebê rapidamente sobre o peito nu de Maitê, e ela imediatamente coloca as mãos trêmulas sobre o corpinho minúsculo, soluçando e rindo ao mesmo tempo. As lágrimas escorrem pelo rosto dela, misturando-se com o suor, mas ela nunca esteve tão linda.

— Olá, pequena — ela sussurra, sua voz quebrada de emoção, beijando a cabecinha coberta de cabelo escuro. — Olá, meu amor. Meu amor, meu amor, você está aqui. Finalmente está aqui.

Estou vagamente consciente da médica se aproximando, me oferecendo uma tesoura cirúrgica, perguntando se quero cortar o cordão. Faço isso com mãos trêmulas, ainda incapaz de acreditar que isso é real. Que essa criança perfeita está realmente aqui, que não é um sonho do qual vou acordar.

As enfermeiras se aproximam com gentileza, explicando que precisam levar a bebê para limpar, pesar e fazer as verificações iniciais. Maitê relutantemente a solta, seus olhos seguindo cada movimento enquanto elas levam nossa filha para a pequena estação do outro lado do quarto. Eu fico ao lado de Maitê, beijando seu rosto, suas mãos, murmurando o quanto a amo, o quanto ela foi incrível, o quanto sou grato por ela ter me dado esse presente.

— Você foi perfeita — sussurro contra sua testa. — Tão perfeita, amore mio. Estou tão orgulhoso de você. Tão apaixonado por você.

— Senhor Bellucci? — uma das enfermeiras me chama. — Quer segurar sua filha?

Sua filha. As palavras ecoam em minha mente enquanto atravesso o quarto em passos cautelosos, como se o chão pudesse desaparecer sob meus pés a qualquer momento.

A enfermeira coloca o pequeno embrulho em meus braços com um sorriso caloroso. Agora limpa e envolto em um cobertor rosa macio, ela é tão leve, tão pequena, tão absolutamente perfeita que tenho medo de respirar com força demais. Seus punhos minúsculos estão cerrados, a boca fazendo movimentos de sucção mesmo com os olhos fechados.

— Três quilos e duzentos gramas — informa a enfermeira, anotando algo numa prancheta. — Cinquenta centímetros. Completamente saudável e perfeita.

Volto para Maitê, segurando nossa filha com todo o cuidado do mundo, como se ela fosse feita do vidro mais frágil que existe. Cada passo é medido, deliberado, como se eu estivesse carregando algo mais precioso que qualquer tesouro na terra. Porque estou.

Maitê sorri através das lágrimas, estendendo os braços, querendo vê-la melhor. Me sento cuidadosamente na beirada da cama, ajustando a bebê em meus braços para que Maitê possa vê-la melhor, para que possamos os dois admirar esse pequeno milagre.

O cobertor está solto ao redor de seu rostinho, revelando feições minúsculas e perfeitas — um nariz pequeno e arrebitado, lábios rosados em formato de coração, bochechas rechonchudas que imploram para serem beijadas. Ela tem tanto cabelo, escuro e levemente ondulado, e eu me pergunto se vai ficar assim ou se vai mudar com o tempo.

Capítulo 491 1

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