~ BIANCA ~
Ele resistiu praticamente a noite toda.
Cada vez que minhas mãos vagavam um pouco mais, cada vez que meus lábios encontravam a pele exposta do pescoço dele, cada vez que eu pressionava meu corpo mais firmemente contra o dele, Nico encontrava alguma forma de recuar. De criar distância. De murmurar desculpas sobre precisar colocar mais lenha na lareira ou verificar se a porta estava bem fechada.
Mas eu via. Via na forma como sua respiração falhava. Como seus olhos escureciam. Como suas mãos tremiam levemente quando me tocavam antes de se afastar.
Ele me queria tanto quanto eu o queria.
Já devia passas das dez da manhã quando Nico se levantou e foi até a porta. Abriu-a apenas uma fresta, deixando entrar uma rajada de ar gelado. Fechou rapidamente e se virou para mim.
— Ainda está ruim — disse, sua voz rouca de cansaço e algo mais. — Não dá para sairmos andando ainda. A neve continua caindo, o vento ainda está muito forte.
Voltou para perto da lareira, adicionando mais lenha, mexendo nas brasas.
— Eventualmente vão vir procurar por nós — continuou, mais para si mesmo do que para mim. — Minha mãe vai perceber que não voltamos. Vai mandar alguém. Ou o pessoal da cidade vai mandar uma equipe de resgate quando a tempestade acalmar.
— Não me importo — disse, observando-o através das chamas dançantes.
Ele riu, um som baixo e sem humor.
— Não se importa de ficar presa aqui?
— Não me importo de ficar presa aqui com você.
Vi seus ombros enrijecerem, suas mãos pararem no meio do movimento de ajustar a lenha.
Bati levemente no tapete ao meu lado.
— Vem. Vamos dormir mais um pouquinho. Ainda está muito frio e você mal dormiu.
— Bianca...
— Por favor — disse suavemente. — Só quero ficar juntinho. Me manter aquecida.
Ele hesitou, aquele conflito interno passando por seu rosto novamente. Mas eventualmente voltou, deitando-se ao meu lado. Puxei o cobertor sobre nós dois e me aninhei contra seu peito.
Por alguns minutos, ficamos assim. Quietos. Apenas ouvindo o crepitar do fogo e o uivo distante da neve lá fora.
Mas então minhas mãos começaram a se mover novamente.
Desta vez mais insistentes. Mais ousadas.
Tracei a linha de sua mandíbula com os dedos. Desci pelo pescoço dele, sentindo seu pulso acelerar sob minha palma. Minha mão deslizou sob sua camisa, sentindo a pele quente, os músculos tensos de seu abdômen.
Ouvi quando sua respiração ficou irregular.
Virei-me completamente para encará-lo, e desta vez não houve hesitação. Pressionei meus lábios contra os dele em um beijo que não tinha nada de casto ou suave.


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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Já tem uns 3 dias que não disponibiliza os capítulos. Parou no capítulo 557. PS. Esse livro que não acaba.... 🤔...
Queria saber o que está acontecendo, que os capítulos não estão mais disponíveis....
Poxa vida, ja era ruim liberar 2 ou 3 capitulos por noite a conta gotas, agora falhar na liberacao diaria é pèssimo ... oq tem acontecidoncom frequencia. Desanimador....
Alguém sabe me dizer, quando sai mais capítulos?...
Oq esta acontecendo com os capitulos 566 e 567? Liberei as moedas mas nenhum dos dois foi liberado. E ontem tbem nao houve liberacao de capitulos novos ......
Mdss estou impactada com o plost twist mds mds, história de Maitê é a mais louca e surreal, considero a melhor....
Capitulo 518. Votos de Marcos e Maitê, que lindo... Até eu fiquei emocionada 😍...
Capítulo 539 está dando erro...
Bom dia. Poderiam liberar 10 capítulos diários. É complicado ler assim, tipo conta gotas. Por isso muitos desistem dos livros e partem pra outros. Pensa nisso com carinho autora....
Poxa q triste, ficou chata demais a história, nas partes da Maitê eu nem gasto mais moedas, reviro os olhos sem perceber…. Li os dois primeiros livros duas vezes, mas essa Maitê dá ânsia...