Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 103

Resumo de Capítulo 103: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 103 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 103 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

A cafeteria estava lotada, típico de final de manhã em Ipanema. Escolhi uma mesa próxima à janela, estrategicamente posicionada para impressionar – visível o suficiente para mostrar confiança, discreta o bastante para uma conversa profissional. Enquanto esperava, ajustei nervosamente a pasta com meu portfólio sobre a mesa.

Esta não era uma entrevista convencional. Luciana Almeida, diretora de comunicação da Prisma RP, havia sugerido um "b**e-papo informal" após ver meu currículo. "Melhor nos conhecermos sem a pressão de uma mesa de escritório entre nós," escreveu ela. Um bom sinal, segundo todas as dicas de carreira que havia devorado nas últimas semanas.

Pontualmente às 11h, uma mulher de quarenta e poucos anos entrou na cafeteria. Seu cabelo curto platinado e os óculos de armação grossa vermelha combinavam perfeitamente com a reputação da Prisma como a agência mais ousada e inovadora do Rio.

— Zoey? — Ela se aproximou com um sorriso caloroso e um aperto de mão firme. — Luciana Almeida. Prazer finalmente conhecê-la.

— O prazer é meu. — Retribuí o sorriso, tentando projetar uma confiança que não sentia completamente.

Depois dos pedidos feitos – espresso duplo para ela, chá de gengibre para mim, na esperança de acalmar meu estômago rebelde – Luciana foi direto ao ponto.

— Seu currículo é impressionante. Experiência sólida em RP, boas referências, formação excelente. — Ela inclinou a cabeça, me estudando por cima dos óculos. — E, claro, há o fator Bellucci.

Senti meu sorriso vacilar ligeiramente.

— Prefiro ser avaliada por minhas qualificações, não pelo meu sobrenome.

— Admirável. — Ela assentiu, seus olhos brilhando com aprovação. — Mas seria ingênuo de minha parte ignorar o fato. Ser uma Bellucci é tanto uma vantagem quanto um obstáculo no seu caso, você sabe.

— Como assim?

— Por um lado, você tem acesso a círculos que nossas outras consultoras levariam anos para penetrar. — Ela tomou um gole de café. — Por outro, sempre haverá a pergunta: ela conseguiu o cliente por mérito ou por conexões familiares?

Era a primeira vez que alguém colocava tão claramente a dualidade da minha situação. Em outras entrevistas, o nome Bellucci pairava como um elefante invisível na sala – claramente notado, sistematicamente ignorado.

— Entendo a preocupação. — Mantive a voz firme. — Mas meu trabalho sempre falou por si. E quanto às conexões, prefiro vê-las como ferramentas, não como muletas.

Luciana sorriu, claramente satisfeita com a resposta.

— Exatamente o que esperava ouvir. Na Prisma, valorizamos pessoas que reconhecem seus privilégios sem se definirem por eles. — Ela abriu um tablet, deslizando para uma apresentação. — Deixe-me mostrar alguns dos projetos em que você trabalharia conosco...

A apresentação era impressionante – campanhas inovadoras para clientes de setores diversos, desde gastronomia até tecnologia. Pela primeira vez em semanas, senti aquela familiar centelha de entusiasmo profissional. Este era o tipo de trabalho que eu poderia fazer, que eu queria fazer.

— Interessante, não? — perguntou Luciana, notando meu entusiasmo crescente.

— Muito. — Inclinei-me para ver melhor o tablet. — E aquela campanha para o festival gastronômico? A abordagem multissensorial é exatamente o que...

— Zoey? Zoey Agui... quero dizer, Bellucci?

A voz familiar me fez congelar. Lentamente, ergui os olhos para encontrar Eduardo, meu ex-chefe da Vale do Sol, parado ao lado da nossa mesa com uma expressão de surpresa.

— Eduardo. Que... coincidência.

Capítulo 103 1

Capítulo 103 2

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