Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 109

Resumo de Capítulo 109: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 109 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

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— Água? Sério? — Seus olhos se estreitaram, um sorriso malicioso formando-se em seus lábios. — Você está na maior festa do ano da vinícola Bellucci. Você está louca ou devo começar a chamar você de "mamãe"?

Virei-me para encontrar Anne se aproximando, duas taças de vinho nas mãos. Ela me ofereceu uma, franzindo o cenho.

— Anne... — Revirei os olhos, embora seu comentário tenha provocado um tremor involuntário. — Se você continuar sumindo com Marco desse jeito, vai acabar grávida antes de mim.

Ela riu, tomando um gole generoso da sua taça.

— Ele ficou semanas na Europa, e eu mereço matar as saudades.

— Também estou com saudades de Christian e mal conseguimos ficar sozinhos!

— Não tenho culpa se vocês não são criativos o suficiente para encontrarem seus próprios cantos escuros. — Anne sorriu por trás da taça. — Vinte minutos bem aproveitados em um armário de suprimentos podem fazer maravilhas. Pergunte a Marco.

— Detalhes que definitivamente não quero saber. — Balancei a cabeça, tentando não rir. A leveza da conversa com Anne era bem-vinda após o encontro desconcertante com Eduardo.

Um suave murmúrio percorreu o salão enquanto Giuseppe se posicionava no pequeno palco preparado para o evento, auxiliado discretamente por Christian. Como uma onda silenciosa, as conversas foram cessando naturalmente, o respeito pelo patriarca evidente na maneira como todos os olhares se voltaram para ele sem necessidade de qualquer anúncio formal.

— Vamos, é hora do discurso. — Anne pegou meu braço, conduzindo-me para mais perto do palco.

Giuseppe aguardou até que todos os olhares estivessem nele, sua figura imponente irradiando uma dignidade que só oitenta e três anos de vida intensa podiam conferir. Ao seu lado, Christian mantinha uma postura ereta, solene, embora seus olhos percorressem a multidão até encontrarem os meus.

— Meus queridos amigos e família. — A voz de Giuseppe soou surpreendentemente clara e forte para um homem de sua idade. — Primeiro, quero agradecer a presença de todos vocês nesta noite. Ver tantos rostos queridos reunidos aqui é o melhor presente que um velho como eu poderia receber.

Sorrisos e acenos de cabeça percorreram a audiência. Giuseppe tomou um pequeno gole de vinho antes de continuar.

— Oitenta e três anos não é pouca coisa. — Ele sorriu, pequenas rugas aprofundando-se ao redor de seus olhos. — Vivi o suficiente para ver o mundo mudar várias vezes. Vi guerras terminarem e outras começarem. Vi tecnologias surgirem e desaparecerem. Mas acima de tudo, tive o privilégio de ver esta família — ele gesticulou amplamente — e esta vinícola crescerem e prosperarem através das gerações.

Seu olhar fixou-se em Christian, uma mistura de orgulho e afeto evidente mesmo à distância.

— Quando Sofia se foi, pensei que a melhor parte da minha vida tivesse acabado. — Sua voz falhou levemente ao mencionar a esposa. — Em muitos aspectos, estava certo. Mas o que não percebi na época era que ainda havia muito a testemunhar, muito pelo que viver.

Giuseppe fez uma pausa, seu olhar percorrendo a multidão até encontrar o meu. Um sorriso suave curvou seus lábios, e tive certeza de que naquele momento, estava se lembrando de nossa conversa na adega.

— A maior alegria de envelhecer é ver a próxima geração assumir o bastão e levá-lo adiante, às vezes de maneiras que nunca poderíamos ter imaginado. — Ele se virou para Christian. — Meu neto assumiu a liderança da Bellucci há alguns anos, transformando-a em algo maior e melhor do que jamais foi sob minha direção.

Christian balançou a cabeça em um gesto modesto de discordância, mas Giuseppe ergueu a mão, silenciando-o.

— É verdade, e você sabe disso, não seja teimoso. — Risos suaves percorreram a audiência, inclusive um sorriso relutante de Lorenzo Bellucci. — A Bellucci Vinícolas cresceu sob sua liderança, não apenas em números, mas em visão e propósito.

Giuseppe repousou a mão no ombro de Christian, seu gesto carregado de significado.

— Esta noite, como presente de aniversário para mim mesmo — ele sorriu — estou oficialmente transferindo a maioria das ações da Bellucci para Christian. — Um murmúrio de surpresa percorreu o salão. — Aos oitenta e três anos, já é mais que tempo de me aposentar completamente e deixar as rédeas nas mãos mais que capazes do meu neto.

Vi Christian endireitar os ombros, sua expressão uma mistura complexa de surpresa, honra e, talvez, um toque de apreensão. Mesmo sendo CEO há anos, este momento marcava uma transferência simbólica profunda – Giuseppe estava oficialmente passando o legado familiar para a próxima geração.

Capítulo 109 1

Capítulo 109 2

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