Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 111

— Não sei o que fazer. — Christian repetiu, seus olhos nunca deixando os meus, a vulnerabilidade em seu olhar quase dolorosa. — O que você quer fazer, Zoey?

A pergunta pairou entre nós por apenas um instante antes que a resposta se cristalizasse em minha mente. Senti um calor familiar se espalhando pelo meu corpo, uma necessidade primitiva que suplantava qualquer hesitação ou dúvida.

Deixei um sorriso lento e deliberadamente provocativo se formar em meus lábios. Sem responder com palavras, peguei sua mão e o puxei para o canto mais afastado do mirante, onde as sombras eram mais densas e as paredes de madeira criavam um recanto quase completamente oculto das trilhas abaixo.

— Zoey? — Sua voz tinha uma nota de confusão, embora seus olhos já escurecessem com a compreensão do que eu tinha em mente.

Pressionei meu corpo contra o dele, sentindo imediatamente sua resposta física. Meus dedos deslizaram pelo seu peito até alcançar sua nuca, puxando-o para mais perto.

— Agora mesmo — murmurei contra seus lábios, minha voz carregada de desejo — não há nada além disso que eu queira fazer.

Seus olhos se arregalaram por um segundo antes de se estreitarem com intensidade.

— Você está louca? — Ele olhou nervosamente para a mansão iluminada à distância. — A casa está cheia de gente. Alguém pode aparecer a qualquer minuto.

Em resposta, deslizei minha mão deliberadamente entre nossos corpos, pressionando-a contra sua evidente excitação. O gemido baixo que escapou de seus lábios foi toda a confirmação de que eu precisava.

— Certas coisas valem o risco, não acha? — Sussurrei, mordiscando o lóbulo de sua orelha suavemente.

Foi como acionar um interruptor. Em um movimento rápido e fluido, Christian inverteu nossas posições, pressionando-me contra a parede de madeira com uma urgência que me deixou sem fôlego. Seus lábios capturaram os meus em um beijo faminto, sua língua invadindo minha boca sem pedir permissão.

Minhas mãos agarraram seus cabelos, puxando-os com força suficiente para arrancar outro gemido dele. Christian respondeu mordendo meu lábio inferior, a combinação de prazer e dor enviando uma onda de calor direto para meu núcleo.

— Se alguém nos encontrar... — ele começou, sua voz rouca contra meu pescoço.

— Terão uma história e tanto para contar. — Completei, sem me importar com as consequências naquele momento.

Suas mãos encontraram a barra do meu vestido, erguendo o tecido até minhas coxas. Quando seus dedos deslizaram pela parte interna de minha perna, minha cabeça caiu para trás contra a parede, um suspiro escapando involuntariamente.

— Tão responsiva... — murmurou ele, seus dedos encontrando a renda úmida de minha calcinha. — Sempre tão pronta para mim.

Ele traçou círculos provocantes sobre o tecido, nunca oferecendo a pressão que eu desesperadamente precisava. Meus quadris se moveram instintivamente contra sua mão, buscando mais contato.

— Christian, por favor...

— Por favor o quê? — Seus olhos brilhavam com desejo e algo mais – poder, talvez. O conhecimento de que ele podia me reduzir a súplicas com apenas alguns toques. — Diga o que você quer, Zoey.

— Você. — Minha voz estava trêmula. — Dentro de mim. Agora.

Um sorriso lento e predatório se espalhou por seu rosto. Sem aviso, ele afastou o tecido de minha calcinha e deslizou dois dedos em meu interior, arrancando um gemido que ele rapidamente silenciou com outro beijo.

Seus dedos se moviam com precisão experiente, sabendo exatamente como me tocar, como me levar à beira do precipício sem me permitir cair. Meu corpo inteiro tremia sob seu toque, minhas unhas cravando-se em seus ombros através do tecido de sua camisa.

— Você está encharcada. — Sua voz era áspera contra meu ouvido, seu hálito quente causando arrepios por todo meu corpo. — Isso é por mim? Por nós estarmos aqui fora, onde qualquer um poderia nos ver?

— Por você — ofeguei, incapaz de elaborar mais quando seus dedos encontraram aquele ponto preciso dentro de mim. — Sempre por você.

Algo cruzou seu olhar – uma emoção crua, quase vulnerável, que contrastava com a intensidade sensual do momento. Ele removeu seus dedos, trazendo-os à boca e provando-os sem quebrar contato visual comigo. O gesto, tão descaradamente erótico, enviou uma nova onda de calor por meu corpo.

Sem palavras, minhas mãos foram para seu cinto, desafivelando-o com dedos trêmulos de urgência. Christian não tentou me impedir; em vez disso, suas próprias mãos retornaram às minhas coxas, empurrando meu vestido ainda mais para cima, expondo completamente minha lingerie.

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