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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 521

~ MARCO ~

Estendi o envelope para ele, aquele gesto simples carregando o peso de anos de história, de decisões, de um futuro sendo redefinido naquele exato momento.

Christian olhou para o envelope por um longo momento, como se estivesse processando não apenas o que aquele objeto representava, mas também tudo que levara até aquele ponto. Então suspirou fundo, um som que parecia carregar tanto alívio quanto melancolia, e pegou o envelope lentamente, quase reverentemente.

Observei em silêncio enquanto ele abria o envelope com cuidado, desdobrava a carta que eu tinha escrito e reescrito diversas vezes até encontrar as palavras certas, e lia minha carta de demissão. Curta. Direta. Respeitosa. Mas definitiva de uma forma que as tentativas de afastamento anteriores nunca tinham sido.

Quando terminou de ler, ele dobrou a carta cuidadosamente, colocou-a de volta no envelope, e ficou segurando-o no colo, seus olhos encontrando os meus com uma intensidade que me fez segurar a respiração.

— Acho que dessa vez — ele disse, e sua voz estava carregada de uma emoção que raramente via nele, sempre tão controlado, sempre tão composto — vou ser obrigado a aceitar isso. Não é?

Senti meu peito apertar com suas palavras. Eu tinha tentado me afastar da Bellucci outras vezes, buscando meu próprio caminho, minha própria identidade separada da empresa da família. Mas sempre algo acontecia - uma crise, uma emergência, uma necessidade - que me puxava de volta. Sempre havia uma razão para ficar, para adiar meus próprios sonhos.

Mas agora era diferente. Fundamentalmente diferente. E ambos sabíamos disso.

— Tenho observado você nos últimos meses — Christian continuou, um pequeno sorriso aparecendo em seu rosto apesar da tristeza em seus olhos. — Tenho visto como você está... diferente. Mais leve. Mais feliz. Especialmente quando está tomando a frente dos projetos dos Parques Salvani com a Maitê. É como se finalmente tivesse encontrado onde realmente pertence.

— É verdade — admiti, sentindo um sorriso também se formar em meu rosto enquanto pensava nos Parques Salvani, no trabalho que Maitê e eu estávamos construindo juntos. — Eu sempre soube que uma hora ia encontrar meu próprio caminho, minha própria coisa. E fico genuinamente feliz que isso tenha acontecido tanto pessoal quanto profissionalmente ao lado da mesma pessoa. Maitê é... ela é tudo para mim. E poder construir algo com ela, poder trabalhar lado a lado nesse projeto que é tão importante para ambos, é mais do que eu poderia ter sonhado.

— Maitê é realmente especial — Christian disse, e havia uma admiração genuína em sua voz. — E vocês juntos? São simplesmente imparáveis. É bonito de se ver, honestamente.

— Obrigado — disse, minha voz saindo mais emocionada do que eu pretendia, revelando mais do que eu normalmente permitiria.

Christian se levantou da poltrona e deu alguns passos em minha direção, e antes que eu pudesse reagir, me puxou para um abraço. Forte. Fraterno. Cheio de uma conexão que ia além de trabalho ou família.

— Você merece isso, Marco — ele disse. — Merece ser feliz. Merece ter sua própria coisa, construir seu próprio legado. E eu vou estar aqui torcendo por você, sempre. Não importa o que aconteça, somos família. Isso não muda.

Quando nos separamos, ambos estávamos com os olhos brilhantes demais, emoção crua visível em nossos rostos apesar de todas as tentativas de manter a compostura.

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