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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 522

~ MAITÊ ~

O carro parou em frente aos portões dos Parques Salvani e por um momento apenas fiquei ali sentada, olhando através do para-brisa, incapaz de me mover.

O parque estava... vivo.

Luzes coloridas piscando em cada brinquedo. Música tocando suavemente pelos alto-falantes. Pessoas por todo lado: famílias com crianças, casais jovens, grupos de amigos, todos sorrindo, todos animados. A fila para entrar se estendia pela calçada, e mesmo de dentro do carro eu podia sentir a energia, a expectativa, a alegria pura emanando daquele lugar.

Meu lugar. O legado da minha família. Finalmente, finalmente de volta à vida.

— Maitê? — a voz de Marco me trouxe de volta, suave e compreensiva. — Está pronta?

Olhei para ele e vi a mesma emoção refletida em seus olhos. Genuinamente feliz por mim. Por nós.

— Estou — disse, minha voz saindo embargada. — Estou pronta.

Saímos do carro e imediatamente fomos cercados. Flashes de câmeras explodindo. Microfones sendo estendidos. Influenciadores gravando ao vivo, narrando animadamente para suas audiências sobre a tão aguardada inauguração dos Parques Salvani.

Marco segurou minha mão com firmeza enquanto navegávamos pela multidão, sorrindo, acenando, respondendo brevemente a algumas perguntas. Mas não paramos. Não agora. Havia algo que eu precisava ver primeiro.

Passamos pelos portões principais e o parque se abriu diante de nós em toda sua glória.

O carrossel girava majestosamente, seus cavalos pintados brilhando sob as luzes. A roda-gigante dominava o horizonte, cada cabine iluminada como uma pequena estrela. Gritos de alegria vinham da montanha-russa ao longe. O cheiro de pipoca e algodão-doce flutuava no ar.

E as pessoas. Tantas pessoas. Famílias inteiras explorando cada canto, crianças correndo de um brinquedo para outro, pais tirando fotos, avós sorrindo.

Exatamente como deveria ser. Exatamente como eu tinha sonhado.

— Olha — Marco disse, apontando discretamente.

Segui seu olhar e vi o stand da Bellucci montado perto da entrada, elegante e chamativo. Garrafas de vinho dispostas artisticamente ao lado de garrafas de suco de uva, todas com o rótulo "Celebration" em letras douradas. A parceria que selava a união das nossas famílias, dos nossos legados. E, de fato, finalmente tínhamos motivo para celebrar.

Mas o que realmente chamou minha atenção foi a família reunida logo ali perto.

Zoey estava agachada ao lado de Matteo, ajudando o menino a escolher qual brinquedo queria ir primeiro, Christian ao lado deles com aquele sorriso paciente de pai. Anne e Nate caminhavam devagar com Josh pela mão e Avery nos braços, a menina apontando animadamente para as luzes. Lívia e Luca estavam parados próximos ao carrossel, ela com a mão protetora sobre a barriga ainda discreta. Bianca e Mia riam de algo, tirando selfies, enquanto Dante as atrapalhava.

E minha mãe.

Minha mãe estava ali, parada no meio de tudo, as mãos sobre o peito, lágrimas escorrendo livremente pelo rosto enquanto olhava ao redor com uma expressão de pura incredulidade e alegria.

Vi quando seus olhos me encontraram através da multidão. Vi quando seu rosto se iluminou ainda mais. E então ela estava caminhando em nossa direção, rápido, tropeçando levemente mas não se importando.

— Maitê — ela disse quando chegou perto, suas mãos indo para o meu rosto, segurando-me como se não conseguisse acreditar que era real. — Minha filha. Você conseguiu. Você realmente conseguiu.

Sua voz quebrou e ela me puxou para um abraço apertado.

— Seu pai estaria tão orgulhoso — ela sussurrou no meu ouvido. — Tão incrivelmente orgulhoso de você.

Fechei meus olhos, deixando as lágrimas caírem, segurando minha mãe com força.

— Eu sei — consegui dizer. — Eu sei, mãe.

Quando nos separamos, ela olhou para Marco, e havia tanto amor e gratidão em seus olhos.

— Obrigada — ela disse para ele. — Por cuidar da minha filha. Por ajudá-la a realizar isso. Por... por tudo.

Marco sorriu, aquele sorriso suave que eu amava.

— É um privilégio — ele disse simplesmente.

Minha mãe nos abraçou mais uma vez antes de se afastar, limpando os olhos, rindo de si mesma por estar chorando tanto. Logo ela foi interceptada pelos pais de Marco e outras pessoas, todos comemorando juntos.

Marco pegou o carrinho onde Aurora estava, os olhinhos dela arregalados e curiosos observando tudo ao redor, completamente fascinada pelas luzes e sons e movimento.

— Vem — ele disse, pegando minha mão novamente. — Vamos caminhar um pouco.

Andamos pelo parque devagar, apenas absorvendo tudo. Cada brinquedo funcionando perfeitamente. Cada funcionário sorridente e prestativo. Cada família feliz. Era exatamente como tinha sido quando eu era criança, mas também era novo, melhor, modernizado mas mantendo aquela magia essencial.

Passamos perto de onde as crianças da família estavam brincando. Matteo tinha convencido Christian a levá-lo no trenzinho, ambos acenando enquanto passavam. Josh estava completamente hipnotizado pelos jatos d'água da fonte interativa, Nate segurando-o firme enquanto ele tentava tocar todos ao mesmo tempo. Avery dormia pacificamente nos braços de Anne, exausta de tanta estimulação.

Ver todos ali, ver as crianças se divertindo, ver a alegria em cada rosto conhecido... era mais do que eu poderia ter pedido.

— Olha ela — Marco disse suavemente, parando o carrinho em um canto mais tranquilo, longe do fluxo principal de pessoas.

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