~ BIANCA ~
Como eu entendia tanto de vinhos?
Pensei. Realmente pensei. Procurei na névoa confusa que era minha memória por alguma explicação lógica, alguma razão que fizesse sentido. Mas tudo que encontrei foi... vazio. E então, como se fosse a coisa mais natural do mundo, a resposta saiu:
— Eu não sei.
Nico franziu a testa, confusão evidente em seus olhos verdes.
— Talvez você tenha me contado? — sugeri, agarrando-me a qualquer explicação plausível. — É... é a primeira vez que eu venho aqui?
Ele assentiu lentamente.
— É. É a primeira vez que você está na propriedade.
E então, como uma comporta que se abre, as perguntas começaram a jorrar da minha boca sem qualquer controle. Era como se minha linha de raciocínio não passasse por nenhum filtro e simplesmente saísse, crua e desesperada.
— Eu vim... eu vim conhecer sua família? É por isso que estou aqui? É por isso que eu não conhecia ninguém antes? Mas... não deveríamos ter feito isso quando ainda éramos namorados? — Respirei rapidamente, as palavras se atropelando. — Você conhece a minha família?
Nico demorou um pouco para responder. Pude ver algo passar por seus olhos, algo que parecia culpa ou desconforto, antes de ele finalmente dizer:
— Nosso noivado aconteceu de forma... repentina.
Repentina. A palavra ecoou na minha cabeça, levantando mais perguntas do que respostas.
— Por que eu não uso um anel? — perguntei de repente, olhando para minha mão.
Foi então que ouvi: uma risadinha feminina, baixa mas claramente audível.
Virei-me bruscamente e vi Paola encostada em um dos barris, observando nossa interação com um interesse que não conseguia esconder. Quando percebeu que eu a havia notado, ela não teve a decência de ao menos fingir que não estava ouvindo.
— Então essa é a louca? — disse ela, e havia algo na forma como pronunciou a palavra que me fez o sangue ferver.
— Paola! — a voz de Nico saiu afiada, repreensiva.
— Louca? — repeti, minha voz saindo mais alta do que pretendia. — Você acabou de me chamar de louca?
Paola levantou as mãos em um gesto de paz, enquanto se aproximava de nós.
— Claro, você só pode ser louca por aceitar noivar com esse cara aqui — disse ela, dando um tapinha no ombro de Nico com uma familiaridade que fez meu estômago se apertar. — Sou Paola. Melhor amiga, quase irmã — disse, estendendo a mão para mim.
— Crescemos juntos — Nico acrescentou rapidamente, como se isso explicasse tudo.


Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Bom dia. Poderiam liberar 10 capítulos diários. É complicado ler assim, tipo conta gotas. Por isso muitos desistem dos livros e partem pra outros. Pensa nisso com carinho autora....
Poxa q triste, ficou chata demais a história, nas partes da Maitê eu nem gasto mais moedas, reviro os olhos sem perceber…. Li os dois primeiros livros duas vezes, mas essa Maitê dá ânsia...
Que descaso! Comprei as moedas está dizendo que o capítulo 508 está disponível, da erro qdo eu tento liberar e ainda computa as moedas....
Maitê foi um erro na vida de Marco...
Não faz sentido o que aconteceu com o Marco! Essa é a história dele, como assim?...
Cansativo demais. Só 2 capítulos por dia. Revoltante. Coloca logo um valor e entrega o livro completo. Só vou ler até minhas moedas acabarem. Qdo terminar não vou mais comprar. Desanimadora essa situação....
Está ficando cansativo demais, só está sendo liberado 1 ou 2 capítulos por dia (hoje só o capítulo 483)...afff... Ninguém merece.......
2 capítulos por dia, as vezes 1, é ridículo!!! Isso é claramente uma forma de arrecadar as moedas!! Quem sabe, calculem um valor para a história, e seus capítulos … cobrem e liberem!!! Quem quer ler vai pagar, essa forma de liberação só desestimula quem está lendo!!! Está pessimo, além , de opiniões pessoais sobre a obra!...
Estou gostando muito das estórias ….a única coisa é que cobra as moedas e não libera o capítulo …. Já perdi umas 30 moedas com essa situação !...
Que história mais vida louca... AMEI!!!...