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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 536

~ NICOLÒ ~

Subi as escadas devagar, meus passos pesados após o longo dia. A casa estava silenciosa agora, com apenas o som ocasional de hóspedes se movendo em seus quartos ou o rangido familiar da madeira antiga se acomodando.

Parei na porta do quarto de Bella e abri a porta suavemente.

Esperava encontrá-la dormindo, enrolada sob os cobertores com seu ursinho de pelúcia abraçado contra o peito como sempre fazia. Mas em vez disso, ela estava sentada na cama, o abajur de mesa aceso lançando uma luz suave e dourada pelo quarto. Estava olhando para o nada, seus olhos castanhos distantes e pensativos.

— O que foi, meu amor? — perguntei, entrando no quarto e fechando a porta atrás de mim.

Bella piscou, como se saindo de um transe, e me olhou.

— Não consigo dormir — disse ela com aquela voz pequena que usava quando estava preocupada com algo.

Sentei na beirada da cama, o colchão afundando levemente sob meu peso.

— Quer uma história?

Seu rosto se iluminou imediatamente.

— Quero!

Levantei-me e fui até a pequena estante de madeira pintada de branco que ficava contra a parede. Estava cheia de livros infantis — alguns que tinham sido meus quando criança, outros que havíamos comprado juntos ao longo dos anos. Percorri os títulos com o dedo até encontrar um dos favoritos de Bella: uma história sobre uma raposa esperta e suas aventuras na floresta.

Voltei para a cama e me acomodei ao lado dela, apoiando as costas contra a cabeceira. Bella imediatamente se aninhou contra meu lado, sua cabecinha quente descansando no meu braço.

Abri o livro e comecei a ler, usando vozes diferentes para cada personagem como ela gostava. A raposa tinha uma voz aguda e travessa. O urso tinha uma voz grave e resmungona. O coelhinho tinha uma voz rápida e nervosa.

Bella ria, seus olhinhos brilhando de diversão cada vez que eu fazia uma voz particularmente boba.

Estava no meio de uma cena onde a raposa tentava roubar mel das abelhas quando levantei os olhos para olhar para Bella, verificar se ela estava prestando atenção ou já estava quase dormindo.

E foi quando vi.

No pescoço dela, brilhando suavemente sob a luz do abajur, estava um colar. Uma corrente delicada com um pingente em forma de estrela.

Parei de ler no meio da frase.

— Onde você conseguiu isso? — perguntei, apontando para o colar.

Bella tocou a estrela com dedos pequenos, um sorriso enorme se espalhando pelo rosto.

— A tia Bianca deu pra mim! É nosso colar da amizade. Eu dei o meu pra ela e ela deu o dela pra mim.

Me inclinei mais perto, estendendo a mão para tocar o colar. O metal era frio e suave sob meus dedos, e mesmo com meu conhecimento limitado sobre joias, reconheci imediatamente a qualidade.

Aquilo não era bijuteria barata. Não era banhado a ouro ou uma imitação. Era ouro de verdade. Ouro sólido e provavelmente de alta quilatagem, com um pingente que tinha detalhes delicados demais para ser algo produzido em massa.

Era algo caro. Muito caro.

Não era o tipo de semi-joia que eu poderia comprar para presentear uma mulher, por exemplo. Não com o orçamento apertado de manter a propriedade funcionando.

— Bella — comecei cuidadosamente — você vai ter que devolver isso.

— Não! — a resposta foi imediata e veemente. Ela cobriu o colar com ambas as mãos, protegendo-o. — É colar da amizade!

— Eu sei, querida, mas é um colar de adulto. Depois a Bianca pode dar um novo pra você, um de criança mesmo...

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