~ BIANCA ~
Sua boca se moveu sobre a minha com uma fome que me tirou o ar, suas mãos segurando meu rosto. Meu corpo colou-se na parede fria, mas tudo o que eu conseguia sentir era o calor dele, queimando através das nossas roupas.
Quando ele finalmente se afastou alguns centímetros, estávamos ambos ofegantes. Sem quebrar o contato visual, ele esticou o braço para o lado e eu ouvi o clique metálico e decisivo do ferrolho sendo girado. A porta estava trancada.
Aquele som pequeno ecoou como um trovão dentro de mim. Era o som do mundo sendo fechado do lado de fora. Nada mais importava. Não a pousada, não as dívidas, não o amanhã. Havia apenas nós dois naquela sala envolta em sombras, o crepitar do fogo e a tempestade que havíamos desencadeado.
Ele voltou a atenção toda para mim, e sua expressão era de uma concentração feroz.
— Agora — ele sussurrou, sua voz um rosnado áspero que fez um calafrio percorrer minha espinha — ninguém vai nos interromper.
Antes que eu pudesse responder, suas mãos desceram do meu rosto, contornaram meus ombros e envolveram minha cintura. Com um único e fluido movimento, ele me levantou. Meus instintos fizeram com que eu envolvesse as pernas em torno de seu torso e meus braços se entrelaçassem atrás de seu pescoço. Ele não era apenas forte; era sólido, como as montanhas que cercavam a vila. Ele me carregou para longe da porta, para o centro da sala, onde um grande e espesso tapete persa estava estendido diante da lareira.
Ele se ajoelhou, depositando-me sobre a lã macia com reverência. A penumbra era pontuada pelo brilho alaranjado das brasas, que pintavam contornos dançantes no rosto de Nico enquanto ele se ajoelhava sobre mim, dominando completamente o meu campo de visão. Ele ficou ali por um momento, apenas olhando, seus olhos percorrendo cada centímetro do meu rosto como se estivesse memorizando, tomando posse.
Então, suas mãos encontraram a barra do meu suéter. Com movimentos deliberados, mas não apressados, ele puxou o suéter, levando a camiseta por baixo junto com ele. O ar frio da sala atingiu minha pele, fazendo meus mamilos ficarem duros instantaneamente, um contraste gritante com o calor que queimava dentro de mim. Ele prendeu a respiração, seu olhar escurecendo ainda mais enquanto percorria meu corpo agora exposto. Apenas a parte de cima, mas era como se eu estivesse completamente nua diante daquele olhar intenso.
— Céus, Bianca — ele respirou, e a admiração na sua voz era mais intoxicante do que qualquer coisa.
Sua mão estendeu-se e sua palma áspera envolveu meu seio. O choque do contato, do calor da sua pele contra a minha, fez um gemido baixo escapar dos meus lábios. Seu polegar circulou o mamilo endurecido, primeiro com uma leveza agonizante, depois com uma pressão firme que fez meus quadris se arquearem involuntariamente contra ele. Ele se inclinou, e sua boca substituiu seus dedos, sua língua quente e úmida lambendo e sugando enquanto sua mão massageava a carne macia com uma posse que me deixou tonta.
Eu estava perdida em uma névoa de sensações. As mãos dele estavam por toda parte. Nas minhas costas, puxando-me mais perto, no meu estômago, traçando caminhos de fogo, nos meus quadris, segurando-me com uma firmeza que prometia muito mais. Cada toque era uma afirmação, uma reivindicação. Ele não estava pedindo, ele estava tomando, e eu me entregava de bom grado, cada pedaço do meu ser clamando por mais.
Ele parou por um momento, apenas para desabotoar sua própria camisa e jogá-la para o lado. Então, seu corpo desceu sobre o meu, pele contra pele, e o contato foi eletrizante. A textura do seu peito contra os meus seios, o peso sólido dele sobre mim, a sensação de ser completamente envolvida, dominada e protegida ao mesmo tempo... era avassalador! Meus dedos enterraram-se em seus ombros, sentindo os músculos tensos se moverem sob a pele enquanto ele se movia contra mim.
Sua boca encontrou a minha novamente. Um beijo profundo, desesperado, uma fusão de línguas e respirações que falava de desejo reprimido e de uma fome que ia além do físico. Eu respondia com a mesma intensidade, meus quadris girando contra o seu, encontrando o volume duro e insistente do seu jeans. Um rosnar rouco escapou dele, e ele quebrou o beijo, enterrando o rosto no meu pescoço.

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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Já tem uns 3 dias que não disponibiliza os capítulos. Parou no capítulo 557. PS. Esse livro que não acaba.... 🤔...
Queria saber o que está acontecendo, que os capítulos não estão mais disponíveis....
Poxa vida, ja era ruim liberar 2 ou 3 capitulos por noite a conta gotas, agora falhar na liberacao diaria é pèssimo ... oq tem acontecidoncom frequencia. Desanimador....
Alguém sabe me dizer, quando sai mais capítulos?...
Oq esta acontecendo com os capitulos 566 e 567? Liberei as moedas mas nenhum dos dois foi liberado. E ontem tbem nao houve liberacao de capitulos novos ......
Mdss estou impactada com o plost twist mds mds, história de Maitê é a mais louca e surreal, considero a melhor....
Capitulo 518. Votos de Marcos e Maitê, que lindo... Até eu fiquei emocionada 😍...
Capítulo 539 está dando erro...
Bom dia. Poderiam liberar 10 capítulos diários. É complicado ler assim, tipo conta gotas. Por isso muitos desistem dos livros e partem pra outros. Pensa nisso com carinho autora....
Poxa q triste, ficou chata demais a história, nas partes da Maitê eu nem gasto mais moedas, reviro os olhos sem perceber…. Li os dois primeiros livros duas vezes, mas essa Maitê dá ânsia...