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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 587

~ BIANCA ~

A festa estava em pleno andamento.

Bella corria de um lado para o outro com seus amiguinhos da escola, uma pequena multidão de crianças de seis e sete anos que pareciam ter energia ilimitada. Brincavam de pega-pega entre as árvores, riam alto demais, gritavam sem motivo aparente da forma que só crianças conseguem fazer.

Bella estava radiante. Usava um vestido rosa com tule que girava quando ela rodava, o que fazia constantemente apenas para ver o efeito. Tinha insistido em usar também o colar que dei para ela, a estrela brilhando contra o tecido cor-de-rosa.

— Tia Bia! Tia Bia! — gritou ela em certo momento, correndo até onde eu estava sentada. — Vem brincar de esconde-esconde com a gente!

— Daqui a pouco, meu amor — prometi, ajeitando uma mecha de cabelo que tinha escapado do penteado dela. — Deixa a tia descansar só um minutinho primeiro.

Ela aceitou aquilo com facilidade característica das crianças e saiu correndo de volta para o grupo, já gritando algo sobre quem seria o próximo a contar.

Nico estava em todos os lugares ao mesmo tempo, como todo pai em festa de filho. Supervisionando as brincadeiras. Separando brigas ocasionais sobre quem tinha chegado primeiro em algum lugar. Limpando joelhos ralados. Servindo suco. Garantindo que ninguém subisse muito alto nas árvores.

Mas mesmo no meio de todo aquele caos controlado, ele encontrava tempo para mim.

Aparecia ao meu lado com um prato de salgadinhos.

— Martina fez aqueles que você gostou — disse, colocando o prato na minha frente. — Come antes que as crianças descubram e ataquem.

Ou trazia um copo de suco fresco.

— O dia está quente — explicava, mesmo que não estivesse particularmente quente. — Precisa se hidratar.

Ou simplesmente se sentava ao meu lado por alguns minutos quando conseguia uma pausa, seu ombro tocando o meu, sua presença calorosa e reconfortante.

— Está se divertindo? — perguntou em um desses momentos, seus olhos varrendo a festa mas sua atenção claramente em mim.

— Muito — respondi honestamente. — Fazia tempo que não ia em uma festa de criança dessa faixa etária. Esqueci como é... pura. Sem complicações. Só alegria genuína.

Ele sorriu, concordando com a cabeça.

— É por isso que faço questão de fazer festa todo ano, mesmo quando o dinheiro está apertado — disse. — Bella merece ter essas memórias. De ser criança. De ser feliz. De não carregar as preocupações dos adultos ainda.

Senti algo apertar no peito com aquelas palavras.

Em certo ponto, quando Bella estava distraída brincando com uma amiguinha, Nico estendeu a mão para mim.

— Vem — disse simplesmente.

Coloquei minha mão na dele, deixando que me puxasse para levantar. Ele não soltou depois. Em vez disso, entrelaçou seus dedos nos meus, segurando firme enquanto caminhávamos alguns passos para longe da festa, para um cantinho mais tranquilo sob uma árvore.

— Só queria um momento — explicou, sua voz mais baixa agora que estávamos relativamente sozinhos. — Longe do caos.

— O caos é bom — disse, mas não soltei sua mão. — Significa que ela está feliz.

— Ela está — concordou, seus olhos nos meus agora. — E eu também.

Não havia nada de explícito em suas palavras. Não havia declarações ou promessas. Mas a forma como me olhava, a forma como seus dedos apertavam os meus levemente, a forma como ficava perto mesmo quando não precisava...

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