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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 600

~ BIANCA ~

— Provavelmente...

Preciso fazer alguma coisa. Pensa rápido, Bianca. Pensa rápido antes que seja tarde demais.

— ... de alguma...

Meus olhos escanearam a bancada desesperadamente. Há uma faca ali, bem ao meu lado. Um tomate grande e vermelho na tábua de corte. Finjo que vou ajudar, que vou cortar o tomate para contribuir.

— ... festa...

Ah, céus. Isso vai doer. Vai doer muito. Mas não há outra opção.

— ... da Be...

Deixei a faca escorregar. Propositalmente. Com força suficiente para cortar de verdade.

A dor foi instantânea e muito real.

Soltei um grito que não precisei fingir.

Sangue jorrava da minha mão esquerda, escorrendo entre os dedos quando automaticamente a apertei contra o peito.

— Ah, meu Deus, você está bem? — Lavinia abandonou completamente o que estava dizendo, correndo até mim.

Todos se viraram imediatamente. Martina largou a colher que segurava. Dario parou fazer a massa. Nico estava ao meu lado em dois passos largos.

— Bianca! — sua voz saiu preocupada, firme. — Me deixa ver.

— Eu cortei — disse desnecessariamente, minha voz saindo trêmula. Não estava fingindo o tremor. A dor era genuína e pulsante. — Eu cortei a mão.

Nico pegou minha mão com cuidado, afastando suavemente meus dedos para avaliar o estrago. Sangue continuava escorrendo, vermelho vivo contra minha pele pálida.

— Vem aqui — disse ele, me puxando gentilmente em direção à pia. — Precisamos lavar isso.

Abriu a torneira, ajustando a temperatura da água, então colocou minha mão embaixo do jato. A água fria contra o corte fez a dor aumentar por um momento antes de começar a amenizar levemente.

— Não parece tão profundo — disse ele, seus dedos segurando meu pulso com firmeza enquanto observava. — Mas está sangrando bastante.

Tirou o lenço do bolso da camisa, um quadrado de tecido limpo que provavelmente tinha colocado ali de manhã sem imaginar que seria usado assim, e enrolou cuidadosamente ao redor da minha mão.

— Vou buscar o kit de primeiros socorros — disse Martina imediatamente, já se movendo em direção ao armário.

— Não precisa — disse Nico. — Tenho um no meu quarto. A senhora continua com a aula. Paola pode ajudar enquanto isso.

— Mas...

— Eu cuido dela — disse ele firmemente, já me guiando para fora da cozinha.

Subimos as escadas em silêncio. Minha mão pulsava com cada batida do coração, o lenço já começando a ficar manchado de vermelho.

Ele me levou direto para o banheiro anexo ao seu quarto, me fazendo sentar na beirada da banheira enquanto pegava uma caixa de primeiros socorros debaixo da pia.

— Deixa eu ver de novo — disse, se ajoelhando na minha frente e cuidadosamente removendo o lenço ensanguentado.

O corte tinha parado de sangrar tão intensamente agora, mas ainda era uma linha vermelha feia atravessando a palma da minha mão esquerda.

Ele limpou com algodão embebido em soro fisiológico, depois aplicou antisséptico que ardeu o suficiente para me fazer franzir o rosto.

— Desculpa — murmurou, soprando gentilmente sobre o local como se isso ajudasse com a dor.

— Tudo bem — disse, observando-o trabalhar.

Ele levantou os olhos, me dando um pequeno sorriso.

— O sangue faz parecer pior do que é.

— A dor também faz — eu disse honestamente.

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