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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 601

~ BIANCA ~

O jantar estava acontecendo no lugar que tínhamos montado há algumas semanas — aquele ponto alto da propriedade com vista insuperável do pôr do sol. Mas agora estava diferente. Transformado.

Não era mais improvisado.

Nico tinha investido. Construído uma cobertura rústica de madeira e telhas de barro que protegia das chuvas, mas mantinha a sensação de estar ao ar livre. Instalado mesas de madeira fixas e sólidas, bancos compridos e confortáveis. Melhorado a iluminação com luminárias que pareciam lanternas antigas penduradas em fios entrelaçados nas vigas.

Mas nada disso tirava a autenticidade. Ainda era rústico. Ainda era real. Apenas mais bem estruturado.

Todos os hóspedes estavam lá, não apenas Dario e Lavinia. Cerca de vinte pessoas espalhadas pelas mesas, comendo a comida incrível de Martina, bebendo vinho da própria propriedade, conversando animadamente enquanto o céu alaranjado pintava tudo com aquela luz dourada mágica.

Estava correndo bem. Surpreendentemente bem considerando minha mão enfaixada e o susto mais cedo.

Eu tinha passado a tarde inteira meio que evitando Lavinia. Não de forma óbvia. Apenas estrategicamente ocupada com outras coisas sempre que ela se aproximava demais.

Agora, depois que todos tinham comido e estavam naquela fase relaxada pós-jantar, tinha me afastado das mesas principais. Bella tinha me encontrado e implorado para ir ao balanço — aquele balanço pendurado no carvalho antigo que ela amava tanto.

— Mais alto, tia Bia! — gritava ela, rindo enquanto eu empurrava. — Mais alto!

— Já está bem alto, meu amor — disse, empurrando mais uma vez. — Se for mais, você voa.

— Quero voar!

Ri, continuando a empurrar em ritmo constante. A mão enfaixada doía um pouco com o movimento, mas não tanto que não pudesse fazer isso.

Foi quando ouvi a voz atrás de mim.

— Então, Bianca Bellucci?

Congelei completamente.

Virei-me devagar. Lavinia estava ali parada, sorrindo, braços cruzados de forma casual.

— Meu Deus, por que você não falou ante?! — continuou ela, sua voz empolgada, mas não muito alta.

Olhei desesperadamente em volta. Ninguém tinha ouvido. As mesas estavam longe demais. A música ambiente abafava conversas. Apenas Bella estava perto, mas ela continuava balançando alegremente, cantarolando algo para si mesma.

— Bella, meu amor — disse rapidamente, parando o balanço gentilmente — deixa a tia Bia ter uma conversa de adulto só um minutinho? Aproveita e guarda um pedaço de panna cotta para a gente comer depois, tá? Antes que acabe tudo.

— Tá! — concordou Bella imediatamente, pulando do balanço e correndo em direção às mesas onde Martina estava servindo sobremesa.

Esperei ela se afastar completamente antes de olhar para Lavinia.

— Desculpa — disse Lavinia rapidamente. — Disse algo que não devia?

Respirei fundo.

— Não exatamente — respondi, escolhendo as palavras com cuidado. — É só que aqui... prefiro não ser identificada como Bellucci. Este é outro negócio, totalmente paralelo à vinícola da família. E você sabe como é. Meu sobrenome meio que precede tudo. As pessoas ouvem "Bellucci" e já criam expectativas, fazem associações, tiram conclusões.

Lavinia assentiu lentamente, compreensão clara em seu rosto.

— Claro — disse ela. — Entendo totalmente. Deve ser cansativo às vezes. Ser sempre o sobrenome primeiro, a pessoa depois.

— Exatamente — concordei, aliviada que ela tinha captado tão rápido.

Ela olhou ao redor, para o espaço decorado, para as pessoas rindo e comendo, para a vista espetacular.

— Mas sabe — disse ela, virando-se de volta para mim — você realmente sabe o que está fazendo aqui. E não é sobre seu nome. É sobre você. O lugar está realmente incrível, Bianca.

Senti algo se aquecendo no peito com o elogio.

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