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Aliança Provisória - Casei com um Homem apaixonado por Outra romance Capítulo 282

Ele segurou minha mão e eu não consegui evitar o sorriso que escapou.

— Pra onde você tá me levando agora? — perguntei, desconfiada.

Diogo apenas sorriu.

— Surpresa.

Revirei os olhos, rindo.

— Hoje você tá cheio das surpresas, hein? Mas tudo bem... — levantei a mão e mostrei o anel brilhando sob a luz — agora eu tô noiva.

Ele soltou um riso baixo e balançou a cabeça.

— E muito linda, por sinal.

Seguimos até a garagem e entrei no carro ainda meio nas nuvens, olhando pra minha mão. O anel refletia as luzes da rua e a cada olhar que eu dava pra ele, parecia que o meu coração dava um salto.

— É lindo... — murmurei, com a voz embargada. — Parece um sonho.

Olhei pra Diogo e ele desviou o olhar da estrada pra mim por um segundo, com aquele olhar apaixonado que dizia tudo.

Senti o estômago revirar e o peito apertar.

Depois de uns minutos em silêncio, ele sorriu de canto.

— Agora a gente vai comemorar da melhor forma.

— É mesmo? — arqueei uma sobrancelha, curiosa.

Quando vi pra onde ele virava o carro, meu coração falhou. Era um hotel, mas não qualquer… era aquele primeiro onde tudo começou depois daquela loucura no estacionamento do clube.

Sorri, sentindo um calor gostoso percorrer meu corpo.

— Você lembra mesmo de tudo, hein? — falei, baixinho.

— Cada detalhe — ele respondeu, sem disfarçar o sorriso.

Descemos e subimos até o mesmo quarto. Assim que a porta se fechou atrás de nós, senti uma mistura de nostalgia e desejo.

Diogo se virou pra mim e o olhar dele já dizia o que viria a seguir.

Ele me puxou pela cintura, sua voz rouca de desejo.

— Agora é a vez do meu presente.

Fiquei confusa, mas um sorriso brincou nos meus lábios.

— Presente? O que você está aprontando, Montenegro?

Ele se sentou na beira da cama, afrouxou a gravata e me olhou de um jeito que fez meu corpo inteiro responder antes mesmo da cabeça entender.

— Quero que você dance pra mim.

Fiquei parada por um segundo, só olhando pra ele, sentindo o ar ficar pesado entre nós.

Depois, mordi o lábio e fui até a caixa de som. Escolhi uma música lenta, envolvente e quando o som começou a preencher o quarto, algo dentro de mim mudou.

Comecei devagar, girando de costas pra ele, deixando o cabelo cair sobre os ombros.

Mexi o quadril no ritmo da música, sentindo cada batida subir pela pele. O olhar dele queimava em mim e eu podia sentir mesmo sem olhar.

— Você sabe o que tá fazendo comigo, né? — ele murmurou, com aquela voz baixa e grave que arrepiava cada pedaço de mim.

Olhei por cima do ombro e sorri, provocando.

— Só tô cumprindo seu pedido… foi você quem quis que eu dançasse.

Ele recostou-se mais na cama, tirando o paletó.

— E agora eu tô me arrependendo. — O sorriso dele era puro pecado. — Porque tudo que eu quero é acabar com essa distância.

Continuei dançando, mais lenta e próxima, sentindo o calor do olhar dele me tocar antes mesmo das mãos.

Deslizei os dedos pelo pescoço, descendo até o decote do vestido. Ele respirou fundo, com os olhos escurecendo.

Quando parei bem à frente dele, Diogo se levantou num impulso, como se o corpo dele tivesse vontade própria.

Suas mãos me puxaram pela cintura, fortes, firmes, me prendendo contra o seu corpo.

— Sabe o que eu mais amo em você? — sussurrou no meu ouvido com a voz rouca. — Que você não faz ideia do quanto me tira o chão.

Fechei os olhos com o coração batendo rápido demais.

— Acho que eu faço, sim… — respondi rindo baixinho, antes de segurar o rosto dele entre as mãos.

O beijo veio intenso, urgente. Um beijo que misturava amor e desejo, que falava de tudo o que a gente era. Ele me deitou devagar sobre a cama, ainda me beijando e o mundo pareceu sumir.

Só restou o som da respiração dele, da música ao fundo e do meu coração disparado.

Cada toque, olhar e cada segundo ali parecia gritar o que as palavras não davam conta de dizer.

— Eu te amo, Diogo Montenegro, meu noivo.

Ele sorriu, me beijando e olhando dentro dos meus olhos.

— Eu te amo, Alice Mendes, minha futura esposa e mãe dos meus filhos.

***

Acordei sentindo um carinho gostoso no couro cabeludo. Os dedos de Diogo passavam devagar entre meus fios, num ritmo leve e quase hipnótico.

Por um instante, fiquei ali de olhos fechados, respirando fundo o cheiro dele, aquele perfume que já fazia parte de mim, como se meu corpo tivesse decorado cada nota.

Suspirei, sorrindo sozinha e me espreguicei um pouco.

— Bom dia… — ouvi a voz rouca dele bem perto.

Abri os olhos e ele estava de lado na cama, com aquele sorriso preguiçoso que me derretia inteira.

— Bom dia… — respondi, com a voz meio sonolenta, sentando devagar.

A luz suave entrava pelas frestas da cortina e por um momento, tudo parecia tão leve que doeu de tão bom.

Olhei pra ele e não consegui evitar o sorriso bobo.

— Você foi incrível essa noite… — murmurei, corando um pouco.

Diogo riu baixo, segurando meu rosto entre as mãos.

— Todas as noites vão ser assim — disse, num tom firme, confiante.

Ele me beijou devagar, um beijo doce, de quem não tem pressa nenhuma do mundo. Então se afastou, com um sorriso bonito.

— Tá com fome?

Meu estômago respondeu antes de mim e ele soltou uma risadinha.

— Tô com muita fome — admiti, rindo.

— Então deixa comigo — ele piscou e se levantou da cama, já pegando o celular.

Fui até o banheiro e quando voltei, ele estava de pé vestindo a calça social e abotoando a camisa.

Capítulo 0121 - Alice 1

Capítulo 0121 - Alice 2

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